Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

Paz de Espírito

Embora meia trôpega de sono (ando a dormir mais que o habitual) com frio e ainda com resquícios de uma enxaqueca brutal, estou bem.
Melhor, só se fosse verão… aqueles dias quentes, cheios de luz (embora hoje esteja um dia lindo). Em que sair para a rua sem casaco não tem grande perigo, em que estar à beira rio à noite não significa apanhar uma pneumonia e em que não apetece estar muito tempo na cama (esta é duvidosa…).

Exame de francês correu bem, filhota continua linda, amigos andam por aí… houve quem emigrasse, mas é temporário.

Há dias ganhei uma Daisy de peluche linda, que me trouxeram da Disney. Tem uma pulseira de pérolas e uma bolsinha rosa choque, um arraso. Mas só foi minha durante meia hora… Não consegui resistir ao ar infeliz da minha princesa a dizer “Eu nunca tive uma boneca assim!”. Dei-lha sem o mínimo remorso ou pena. O brilho dos olhos dela compensa tudo. Ter filhos é fantástico. Aprendemos imensa coisa com eles… “Uma senhora, muito assenhorada, passa o tempo em casa e está sempre molhada” O que é? Confesso que só cheguei lá porque me sopraram ao ouvido. Adivinham?
E já agora… a miúda ainda só tem 4 anos e meio e já lhe andam a ensinar o que é o estômago e o esófago… e ela já faz altas conversas sobre o assunto!
No outro dia dizia-nos que as vitaminas fazem bem ao colesterol, e sabe o anúncio da PT (o do primo Simão) de trás para a frente… “Estava com saudades!” E arrasta os “s” e tudo…
Qualquer dia vou ter de a proibir de ver a Floribella. É demasiado estupidificante! Ela já nem liga muito, mas vê. Vou adoptar o sistema de pôr filmes à hora que aquilo passa, a ver se cola.

Agora estamos a ver o Happy Feet aos bocadinhos (versão pirata – e brasileira claro) meia hora de cada vez. Só para exemplo, gostei muito mais da versão brasileira do Nemo que da portuguesa… Mesmo que não tivesse gostado, passava a gostar, tantas foram as vezes que vi o filme. Vencida pela exaustão!
Não me parece muito mau ela aprender a dizer “E aí, meu chapa?” ou “Vamo nessa?”. Pior, pior são as influências floribélicas que, há uns tempos, a levaram a dizer “estou deprimida”!!!

Bom, mas o filme é delicioso, a música, os pinguins… tudo. Até apetece ser pinguim para cantar assim! Ups… rimei sem querer. E quem rima sem querer, tem alguém que a ama sem saber… Será? Pode ser (outra vez?).
Deixando-me de tretas, só me fica a faltar a versão original, com as vozes de Elijah Wood, Robin Williams e Nicole Kindman. Aqui que ninguém me lê, confesso que me identifico com o Mano (Mumble na versão original). Quando era miúda, tive uma época em que adorava sapateado. Ainda chateei a cabeça ao meu pai durante uns tempos, para me levar aos Alunos D’Apolo, mas nunca tive sucesso. Ele era mais teimoso que eu!

Onde é que eu ia? Ai, esta paz de espírito está a levar-me a dissertações confusas… deixai-me ficar por aqui.
A minha solidariedade com o Mano, por estes dias, é mesmo relacionada com os pés… muito frios.

E como estou muito calminha, em paz e de consciência tranquila, vou tratar das milhentas coisas que tenho penduradas desde o ano passado… jantar de curso incluído. A gente lê-se por aí!

E esta não posso deixar escapar… ultrapassei as 200 visitas!!!! E juro (agora a sério) que não sou eu que venho cá de 10 em 10 minutos para fazer subir o contador. Juro mesmo.
Gostam pouco, gostam;)

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu confesso...Venho cá com alguma frequência...
...Sabes,ando com insónias e preciso de algo para me adormecer!!!!!Ahahahahahahahahhhhhh

;)
***ac