Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Não vale a pena contar amigos…

...é muito melhor poder contar com eles.

Não tenho muitos, mas tenho os melhores: os meus! Aqueles que sabem pela minha voz, ou mesmo por um e-mail, que algo está mal, ou que tudo está muito, muito bem.
Além da parte egoísta que todos temos em relação aos nossos amigos (o querer que nos ouçam, que nos liguem, que nos dêem colo) há também um lado mais desinteressado que se preocupa em saber se estão bem, se estão felizes, se sorriem, tanto ou mais que nós. Não me lembro de nenhum com quem não tenha chorado, mas também não me lembro de nenhum com quem não tenha dado gargalhadas até me doer o estômago…
Entre lágrimas e sorrisos, entre amizades de alguns anos e outras de muitos, muitos anos, todos os meus queridos amigos têm pintalgado a minha vida de coisas boas.

Será que são capazes de se reconhecer?...
• o que se disponibilizou para gravar no ipod “gosto de ti, gosto de ti, gosto de ti…”;
• o que por mim vai ao fim do Mundo (mas que já me quis abrir o cérebro e trocar uns quantos fusíveis);
• a que me diz que tudo o que eu fizer assina em baixo (mesmo que não concorde!) e repete vezes sem conta “Preocupas-me… só quero que sejas feliz!”;
• o que não me atura sóbria, quanto mais bêbeda (e muito menos quando choro);
• o que diz sempre “eu bem te avisei” (e “não ligas nenhuma ao que te digo” e “só quero o teu bem”);
• a que começa as frases todas com “se eu fosse a ti…”;
• o que me dá os melhores conselhos possíveis e depois diz “caga nisso, curte a vida!”;
• a que me diz quando vou sair “Leva o cinto! Fica-te a matar!!!” e que se não me telefona todas as semanas, perde o fio à meada;
• a do contra, sempre a dizer “não te metas nisso!”, mas que confia em mim para me contar o que não conta a mais ninguém;

Do melhor que já ouvi dos meus amigos: “gostava de ser como tu”; “adoro-te”; “és linda”; “continua assim que vais bem”; “estou contigo e não abro”; “ai que seca, também te amo” (!)…

Mas o que ouço mais é mesmo “Cala-te!!!”



Alguém disse que amigos são como anjos sem asas… os meus, com asas ou sem asas, são guardas da minha serenidade, da minha paz de espírito, da minha felicidade!

Enfim, os meus amigos são:
A manta polar em dias gelados!
A caixa de Mon Cherrie em dias de neura!
A última Coca-cola gelada do deserto!

Vocês são a cereja em cima do meu bolo!

3 comentários:

Anónimo disse...

E há àquele que te diz que é MON CHÈRI e não MON CHERRIE (isso nem existe )!!!

Beijos do mais antigo de todos...
Alguém bate 25 anos de amizade, alguém????:)

ac

Maria Feliz disse...

Mom Chèrie... ou não fosses tu o gajo perfeito, que passa a vida a corrigir-me:)

Maria Feliz disse...

e escusas de corrigir... "Mom" está mal escrito!