Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

Há muito tempo atrás...

Eu tive um porto seguro,
Um colo onde nada me podia atingir,
mãos que indicavam o caminho, olhos que vigiavam todos os meus passos.

Braços que amparavam as minhas quedas,
Um ombro onde chorar as minhas mágoas, palavras sábias que acalmavam os meus impulsos,
sorrisos sinceros que me aqueciam o coração.

E no dia em que ele partiu deixou-me este vazio enorme.
O meu porto seguro deixou de existir.
Fiquei sem as suas mãos, os seus olhos, os seus braços, ombro, palavras, sorrisos...
Ficaram as recordações da voz, do cheiro, dos momentos e a falta, a muita falta que me faz, todos os dias, o meu PAI.

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