Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Normalidade

Gosto disto. É como fazer de Deus em ponto pequeno. Publico ou não publico?... Hum, não sei. Vou ali dar uma dentada na minha torrada com queijo da serra e já decido.
Entretanto, os comentários apagados e que pouca gente leu, são enviados por email para os amigos todos e esperam-se muitas mesas redondas sobre o assunto. Atenção, que a malta está a divertir-se à bruta. E embora toda a gente me pergunte "Fazes ideia de quem seja??!", esse é pormenor que menos me interessa.
Quero lá saber. Seja quem for, é gente que não interessa nem ao menino Jesus. Se tive a infelicidade de conhecer tal coisa, prefiro agora não o saber.
Não será certamente o(a) primeiro(a) a ter dor de cotovelo de mim. A espumar pela boca com as minhas formas de estar na vida, de escrever, de me expor. Sim, porque se há alguém que se expõe aqui, sou eu. Porque quero. Porque gosto assim. Sem prejudicar ou ofender ninguém. E sem ter qualquer pretensão de agradar, chocar, ou o que quer que seja.
A única pretensão que tenho é escrever. Mais para mim do que para qualquer outra pessoa. Não busco aprovação ou protagonismo. O protagonismo que tenho é aquele que quem lê e comenta me dá. Aprovação... só preciso de uma. A minha.
Não pedi conselhos. Não tenho por hábito fazê-lo. Nem sequer pedi opiniões. E a caixa de comentários não é uma caixa de sugestões.
Mas já nada me espanta. As pessoas, ao contrário do que pensava quando tinha 15 anos, são potencialmente más e mesquinhas. Já estou habituada a que seja assim. Ou me amam, ou me odeiam. Não há meio termo e ninguém me fica indiferente.
É normal. Eu sou assim. Sempre fui e não é agora, aos 33 anos que vou mudar a minha maneira de ser, o meu modo de estar, só porque alguém chegou aqui e me chamou puta, ressabiada, fraquinha e outras coisas que mais. Sei o que valho. E talvez por terem descoberto tardiamente o meu valor, certas pessoas venham aqui fazer a figura que fizeram.
Se tenho falta de quem me aqueça os pés? Tenho com certeza! Mas isso é um problema com que lido muito bem. Se estivesse desesperada, como alguém disse, ía à caça, como outro referiu. Convenhamos que, nos dias de hoje, não seria complicado arranjar companhia. Mas há coisas na vida que não se forçam, não se procuram. E sim, eu aprendo com os erros e tombos.
Isso não me torna nem amarga, nem infeliz e muito menos ressabiada. Não que o diga para convencer ou dar satisfações a alguém, mas se há coisa que eu sou é muito bem resolvida. Comigo e com os outros. É suposto irmos degrau a degrau, umas vezes subindo, outras descendo. É a isso que chamam de vida.
Escrevo bem. Não, não foi porque mo disseram (também o dizem). Eu sei que escrevo bem. Mas o cerne da questão nem é esse. Eu adoro escrever! Há tantas coisas na vida que quero fazer. E escrever é uma delas. Definitivamente.
Venha quem vier... a gente vai continuar.
Agrada-me especialmente a imagem de alguém as roer as unhas, encolhido num canto... enquanto espera para ver se eu publico ou não o seu comentário. Vão-lhe fazer falta as unhas, quando começarem os ataques de urticária. É fantástico o efeito que eu tenho em certas pessoas, não acham?

4 comentários:

Mad disse...

Tu nasceste para protagonista. E então com esse cabelinho à Meg Ryan...

Anónimo disse...

Flora!
Um beijo grande e folgo em saber que tudo voltou à normalidade :-).
Quanto ao desejo de alguém que te aqueça os pés, não é o que todos,de forma mais ou menos intensa, desejamos?
Kiss
C.
Nota: De toda a triste novela preferi manter-me à parte. Não gosto de ofensas e não tens qualquer necessidade de te defender. Pura e simplesmente apaga e não te rebaixes ao nível de quem não merece essa importância.
Na minha óptica trata-se de ataque pessoal de alguém que não te será assim tão anónimo e se ignorares, cansam-se.

Maria Feliz disse...

Mad,

Ah pois é bebé! Ainda vendo os direitos para filme. Uma tragicomédia com a Benedita Pereira (que uma amiga minha insiste que é parecidíssima comigo) e o Albano Jerónimo (com um nome horroso, mas giiiiiiiro).
Hum? Parece-te bem?

Beijos

Maria Feliz disse...

Carlos,
Obrigada pelos comentários sempre simpáticos.
E sim, tens toda a razão.

Beijo