Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Workshop para anónimos ressabiados

Parte I - os que têm a mania que me conhecem
Sim, porque pelos vistos uma liçãozita não vai chegar! E vamos por partes a ver se toda a malta acompanha.
No fim, teremos um case study, de um caso bastante prático, para ver se toda a gente apanhou a ideia, boa?
Ora então, para começar, digam lá todos juntos, enquanto batem com a cabeça na parede "Eu não consigo chatear a Flora! Que raiva!"
"E que merda! A gaja continua gira. E com piada!" enquanto dão um tiro no pé!
Depois disso, bebam mais um bocadinho do vinagre que costumam beber todas as manhãs e percam uns minutos no seguinte. Como é que eu consigo? Sim, como é que eu consigo sobreviver às vossas merdas, ao vosso preciosismo barato, às vossas lições imorais e conselhos estúpidos, sem me chatear?
Fácil. Sim... eu explico, afinal isto é um workshop:-)
Eu não tenho a mania que sou mais do que ninguém. Mas meus lindos... a vocês, qualquer coisa é superior.
Eu, em comparação com vocês é tipo de 9º andar para a cave. Para os que me conhecem, desculpem o abuso de exemplos e analogias, mas estou a tentar explicar uma ideia que achei ser básica.
Homens... (sem nada contra, é o meu sexo preferido, ok?)
Bom, adiante. Se apreenderam a matéria dada, repitam agora comigo, enquanto se auto-flagelam. Sim, porque eu só sou masoquista quando quero e até agora, com este tipo de comentários, ainda não me doeu nada. E olhem que eu sou muito sensível. Teria dado por isso, se me doesse. Na certa, teria.
Ah... não percam a linha de raciocíno, repitam lá comigo "Se há alguém a fazer figura de palhaço nesta história sou eu!" (sendo o "eu" para vocês, não para mim - é melhor explicar, não vá subsistir a dúvida.)
O case study. Quem o identificar, que se cale, que não é bonito apontar o dedo, ok?
Era um gajo de óculos, nos seus 30 e poucos, bom emprego, bem parecido e dono do mundo. Ela era eu (fácil agora, não foi?).
Passado um mês e pouco de enrolanço, ele, já tocado, olha para ela e pergunta "Posso dizer que gosto de ti? Posso dizer que gosto muito de ti? Posso dizer que te amo?"
E ela (eu) responde: "Não que estás bêbado!" (borradinha de medo, de um gajo que lhe diz que a ama ao fim de um mês).
Passados uns dias, alguns, não sei quantos, o tipo diz-lhe que estão em caminhos diferentes e até se propõe a fazer um desenho (literalmente) para lhe explicar melhor.
Acabam por ali, cada um vai à sua vida e pronto.
Ela ainda tenta ser amiga dele, mas ele porta-se como uma autêntica bestinha e a sua última tirada é "rip it of like a ban-aid" para que não lhe restem dúvidas.
O blog que ele nunca achou piada e no qual achava que ela punha o que não devia, foi espreitando amíude, não fosse o diabo tecê-las.
Fez buscas pelas etiquetas de "amor", passando lá horas a fio.
Até que se decide a comentar. A dar-lhe os parabéns atrasados, a dar-lhe conselhos que ela nunca pediu, a achar que a conhece e que é seu amigo. Ele que a apagou do hi5 (imperdoável, não acham?)
Conclusão do case study: há gajos que são umas bestas! E ainda voltam para apanhar! Fazer o quê?
Peço desculpa a quem estaria a pensar que este curso daria direito a diploma. Era dar-lhes muito crédito e achar que eles tinham aprendido alguma coisa.
Querem apostar que eles voltam? E ainda acham que eu que estou mal e autoflagelar-me por causa disso?
Ai o que eu me divirto com esta gente. É uma festa. Vá... façam o vosso papel e comentem, se faz favor. Muito agradecida. Papalvos!

7 comentários:

Bad Girl disse...

É oficial: anda por aí uma praga de anónimos...
As coisas e as pessoas só têm a importância que lhes quisermos dar. E não só não têm assim tanta, como ainda dão temas para posts. Bem apanhado!
B3ijos

Mad disse...

LOOOOOOOL!

Foi assim corrosiva que eu te conheci e estou a gostar de ver que voltaste à velha forma.

Quanto aos anónimos, gostam pouco, gostam! Ó pra eles a irem-te ao blog dez vezes por dia! (Esta soou mal...)

Adiante. DÁ-LES!

Bj no cucuruto.

Maria Feliz disse...

Bad,
Gracias! Volta sempre.
Bjs

Amôri,

Ir a qq coisa minha 10x por dia era tdo o que eles mais queriam. LOL. Azarucho.

Beijos na testa

Anónimo disse...

Eu gostei do workshop. Achei que me devia inscrever tambem e acabei por querer mais! Estao previstas repeticoes para os que chegaram tarde no primeiro?

Sugestao para melhoramento: Achei falta de mecanismos de avaliacao.

nf

Anónimo disse...

Não é que ela pica-se mesmo com estas coisas?

Vive a vida miúda e não percas tempo com workshops que não levam a lado nenhum!!!
Perda de tempo mesmo.

Será que em vez de anónimos ressabiados, não serão anónimas ressabiadas?

Não sei, just my 2 cents.

Maria Feliz disse...

Ai, ai... Eu não digo? Só me falta mesmo acertar nos números do euromilhões!!!

E olha lá pá!!! O workshop só não serve para nada, porque VOCÊS NÃO APRENDEM!!!

Mas será que eu falo chinês?! Porra, que palhaços... Alguém tem dúvidas que eu me DIVIRTO À BRUTA COM ISTO???

Falta de vista ou masoquismo mesmo!
E volta sempre, que com a crise, a malta anda a precisar de cenas destas para se rir!

Anónimo disse...

ops, esqueci-me de assinar!
Será que o ressabiamento é uma caracteristica minha? Nah, não me parece.
Não foi por mal, peço desculpa.

Anyway, não o workshop não servirá para nada mesmo. Só para perderes o teu tempo, deixa lá isso e vamos ao que realmente interessa na vida que poderá ser também a diversão, é verdade ...
Diverte-te, mas não à bruta, com delicadeza saberá melhor.