Há quem diga que eu tenho muito de masoquista. É possível. Mas como hoje não estou por aí além em taxa de masoquismo, deixo só a letra, para ir trauteando.
Esta música põe-me a chorar. Não é de hoje, sempre foi assim, desde a primeira vez que a ouvi..."Amanhã... Devagar..."
Acho que tem muito a ver comigo. Ainda bem que a Zélia não me conhece, senão a minha presunção levava-me a dizer que foi feita para mim.
Catedral - Zélia Duncan
O deserto que atravessei
Ninguém me viu passar
Estranha e só
Nem pude ver
Que o céu é maior
Tentei dizer
Mas vi você
Tão longe de chegar
Mais perto de algum lugar
É deserto onde eu te encontrei
Você me viu passar
Correndo só
Nem pude ver
Que o tempo é maior
Olhei pra mim
Me vi assim
Tão perto de chegar
Onde você não está
No silêncio uma catedral
Um templo em mim
Onde eu possa ser imortal
Mas vai existir
Eu sei vai ter que existir
Vai resistir nosso lugar
Solidão
Quem pode evitar
Te encontro enfim
Meu coração
É secular
Sonha e desagua dentro de mim
Amanhã devagar
Me diz como voltar hummmm
Se eu disser
Que foi por amor
Não vou mentir pra mim
Se eu disser
Deixa pra depois
Não foi sempre assim
Tentei dizer
Mas vi você
Tão longe de chegar
Mais perto de algum lugar
7 comentários:
Perante isto, o único que me ocorre é prestar a minha solidariedade :-)
Brutal,
Obrigada pela solidariedade!
Cantarolei bastante este tema há mais de dez anos.
Outros tempos, outros amores, outras canções.
Não ficaram saudades do deserto que atravessei.
Agora sim, o céu é maior.
Beijos.
JP,
Eu passo a vida a cantarolar... tudo e mais alguma coisa.
Desertos? Já atravessei vários. Um dia o meu céu também será maior.
Beijos
Quem canta...seus males espanta...
Ricardo,
Sem dúvida!
A Zelia eh uma curtida. Anima as flores e ainda espantou o JP da toca!
nf
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