Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Como é que é?

Um senhor com 74 anos (!) tinha uma plantação de cannabis no quintal e “não sabia o que era”. Além disso, também tinha uma pistola e munições (que provavelmente, também não sabia para que serviam...). notícia
O Fisco anda tão cioso das suas funções que agora deu em penhorar Certificados de aforro a quem tenha dívidas. Até concordo com o princípio… mas 5€ de dívida não me parece um valor assim por aí além. notícia

Quanto a mim, a melhor de todas:

Os radares de controlo de velocidade começaram a funcionar esta semana, em Lisboa. Só no primeiro dia, as multas foram 2753.

E ontem vem o senhor presidente do Sindicato dos Funcionários Judicias, dizer qualquer coisa como "parem lá com isso, que vamos ter muito trabalho"

Ou seja, se a malta não paga a multa, o processo vai para tribunal. Como os funcionários são poucos (mas devem ser bons) os processos são muitos e não há condições, as coisas não andam e passados 2 anos a multa prescreve. (notícia)
Eu acho que o senhor transmitiu bem o recado. Isso ou afixar um cartaz no Marquês de Pombal a dizer “Os radares são a brincar… eles multam, mas a gente não precisa de pagar" ia dar no mesmo!

Moral da história, esqueçam lá isso. Deixem lá o pessoal andar a 173 Km/h na radial de Benfica, que as estradas fizeram-se para andar. Por um acaso o INEM se veio queixar que tem mais trabalho, por causa dos aceleras? Não pois, não?

Começo a achar que, à excepção dos reformados e dos funcionários do Fisco, ninguém quer trabalhar neste país.

3 comentários:

Ricardo Fonseca disse...

O grande problema é que, nas áreas fundamentais, há mesmo falta de funcionários públicos.

Podemos ter sectores com excesso de pessoal e, dizem que as Câmaras Municipais são um bom exemplo disso mesmo.

Mas no sector da justiça, educação e saúde (e atenção a este quando nos queixamos do pessoal de enfermagem e auxiliar porque há mesmo muita carência de pessoal e depois os poucos que estão é que são incompetentes. Não se confunda incompetência com falta de condições de trabalho) há mesmo falta de pessoal...mas isso tem custos e este Governo não quer gastar.

Mad disse...

Se calhar não era preciso gastar, era só reorganizar a máquina. Não foi o Cavaco que disse que 70% da máquina pública poderia ser dispensada?

Maria Feliz disse...

Havia ser bonito, pôr os gajos do Fisco a tratar-nos da saúde.