"Escreves soltinho. Como o arroz branco."
Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Descobrir as diferenças
Não sei se já alguém perdeu tempo a pensar nisto. Mas de há uns dias para cá, deu-me para dedicar bastante atenção a isto.
Amo a minha filha, a minha mãe, os meus sobrinhos lindos, a minha família e os meus amigos. E dizem que os amigos se escolhem, mas eu tenho sérias dúvidas.
Mas "adorar" é diferente. Sente-se diferente. É quase um idolotrar. Uma forma de paixão elevada ao cubo. Um querer muito porque tem de ser e tem muita força. Não é que não se ame. Mas é diferente.
É como o gostar. Só se gosta do que se quer. É possível amar sem gostar. Sei-o por experiência própria.
Gosto de chocolates, de praia, de ler, de crepes com açúcar e canela, de esfoliantes, de água das pedras com uma rodela de limão e acúcar, de viajar... E gosto porquê? Ora, porque quero. Porque me sabe bem!
É por isso que quando oiço "adoro-te" me arrepio até à espinha. Porque é diferente.
Há sempre uma primeira vez
Pela primeira vez há conversas decentes. Sim, são pelo messenger, mas não deixam de ser decentes. E mais, são sobre aquilo que realmente interessa.
Talvez a distância e a ausência lhe apertem e ele precise mesmo de falar a sério. Será que amadurecemos? Eu sim, ele... não creio. Continua com a idade mental de um teenager inconsciente. Continua a dizer barbaridades, coisas ofensivas no meio de uma conversa séria.
Mas pergunta por ela. Com vontade de esperar pela resposta. Com tempo para saber o que penso, o que acho. Para me dizer para ter cuidado com ela. Com preocupação de pai. Pai que muitas vezes não sabe ser.
Descartando 50% da conversa, em que continua a tentar picar-me (agora com bastante mais educação e ligeireza) é apenas uma conversa entre o pai e a mãe da mesma filha. E é bom. Acalma-me o espírito e serena-me a alma. Porque há sempre uma primeira vez em que a conversa é civilizada.
Update do post anterior
Quando se julga que só pode melhorar... piora!
O pai da minha filha enviou-me um fax. 1º ponto - já ninguém manda faxes.
Para mudar o tarifário do telemóvel. 2º ponto - era só o que me faltava!
Afinal, não era para mim, era para a namorada. 3º ponto - era MESMO só o que faltava!!
4º ponto - é o costume!
Como dizem as minhas amigas que o conhecem: "Tu não escarraste na cruz... Tu escarraste a cruz TODA!"
O pai da minha filha enviou-me um fax. 1º ponto - já ninguém manda faxes.
Para mudar o tarifário do telemóvel. 2º ponto - era só o que me faltava!
Afinal, não era para mim, era para a namorada. 3º ponto - era MESMO só o que faltava!!
Agora, como sou uma menina muito optimista, estou à espera de receber um email dele. A pedir-me para digitalizar o fax e enviar para ela, porque ele onde está não tem scanner.
4º ponto - é o costume!
Como dizem as minhas amigas que o conhecem: "Tu não escarraste na cruz... Tu escarraste a cruz TODA!"
Manhã difícil
Mas porque raio é que a minha Mummy linda tem um porta-chaves para as chaves do carro IGUALZINHO ao meu? E todas as chaves de carro são pretas, certo? Resultado... de vez em quando, lá eu me baralho e trago as dela. E como o carro nunca está ao pé da porta, toca de fazer a rua toda e ir buscar as minhas e devolver as dela.
Numa manhã já conturbada, eu, a gaiata, a mala do portátil, a mochila dela e a gincana para evitar as poias todas no passeio... à chegada à escola a princesa fez das boas. Quando eu ía para abrir a mala do carro, a boa da pequena lembrou-se de, ao mesmo tempo, carregar no botão de fecho central das portas. Resultado... encravou o fecho do porta bagagens. E como o carro é comercial, não havia outra maneira de tirar a mochila de lá...
E lá estive eu de roda daquilo uns bons dez minutos, a stressar e a maldizer a vidinha, enquanto a garota olhava para mim com ar de culpa.
Lá resolvi a questão, dei um raspanete na miúda e fiz-me à estrada. Com uma manhã destas, o remédio é respirar fundo, fazer figas e esperar pelo fim-de-semana grande.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Coisas simples
Um abraço sincero.
Alguém que grita o meu nome à janela e me faz sorrir.
Listas de compras no telemóvel.
Palavras como pequerrucha ou pascôncia.
Sotaque dali e não de outro sítio qualquer.
Um olhar que sorri.
Mensagens grandes.
Crianças pequenas.
A felicidade de alguém que barra o pão com Tulicreme.
Coisas simples, que me fazem sentir um pouco mais do que apenas contente.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Contente
Lista de convidados feita. Convites feitos e enviados por email. Faltam os outros, que tenho de imprimir logo, para a princesa levar para a escola.
Depois vai ser uma correria, para as prendas, para a decoração, para os comes e bebes e para a festa em si. A Raquel fica eufórica, delira e a gente baba com a alegria dela.
Já faz sete anos. SETE! A minha bijuca linda, parece que ainda ainda ontem nasceu. A minha coisa mais boa. Eu sei que é um lugar comum, que todas as mães à séria dizem isso, mas estou-me a borrifar: ela está a crescer tão depressa.
A minha faneca com 1 dia:-) Amo esta foto!
Mas linda. E esperta que nem um alho. Na 6ª feira, ao telefone, dizia-me, "Amanhã comemora-se a revolução dos cravos!" Ai sim, filha? "Quer dizer, umas pessoas comemoram, outras não!" Se para mim, já era uma coisa distante, para ela então vai parecer alguma coisa passada na idade média.
O tempo continua farrusco. Os dias estão maiores, o que é uma benção. E eu estou contente. Muito contente. Está quase, quase aí o anivesário da minha filhota! E eu estou uma lamechas...
Ai, ai... as 2as Feiras!
A minha assistente está ao telefone, em alta voz. Quando ouve "o número para o qual ligou não está atribuído" desliga.
E diz com um ar pensativo: "Ok. Tento mais daqui a um bocado. Pode ser que entretanto o atribuam!"
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Carnaval em Abril
Ando a falar com um tipo (estrictamente negócios) há uns meses. Troca de emails, telefonemas, muitas reuniões.
O tipo é um tanto ou quanto chato e complicado. Anda a fazer pela vida e eu vou dando resposta conforme posso. Já fechámos negócio e a coisa está a correr bem. Mas passámos alguns momentos tensos, com discussão feia pela meio.
O tipo é um tanto ou quanto chato e complicado. Anda a fazer pela vida e eu vou dando resposta conforme posso. Já fechámos negócio e a coisa está a correr bem. Mas passámos alguns momentos tensos, com discussão feia pela meio.
Hoje, à hora do almoço, achei que estava a ver mal. O tipo veio cumprimentar-me... fardado de polícia. Eu devo ter feito uma cara tão abismada, que ele desculpou-se logo "Ah... não sabia, não?".
Eu, com o meu ar incrédulo, respondi "Olhe, a sério que achei que você estava mascarado!" É que não tem nada a ver com nada. Podia imaginar o tipo a fazer de tudo, mas não polícia. Estava longe.
Ele ainda se justificou mais um pouco. Que a sua vida profissional nada tem a ver com o negócio que fez comigo e que, normalmente as pessoas não gostam deles. E eu que andava a dizer que o tipo devia ter uma vidinha muito estranha, tal era o atraso nas reuniões de manhã e a voz de sono ao telefone...
A Sul, nada de novo...
Já a Norte, as coisas falam noutro tom.
Novidades, novidades? Também eu as queria. O crédito aprovado, a data da escritura, a chave da casa e o comando da garagem... Isso é que era. Mas da maneira como nos temos mexido, a coisa vai. Ou racha! E a esta altura do campeonato, ninguém quer que rache.
Vai daí, a reunião de 4ª Feira correu lindamente, aguarda-se mais uma noutro organismo competente e com poder de decisão. As notícias com o meu nome, acerca da minha intervenção na Assembleia Municipal, circulam pela net. A seguir sai na Visão. Somos tão organizadinhos!
Tudo a andar, mas (ainda) sem fim à vista. Agora é tempo de preparar os convites para a festa de anos da Raquel. A 10 de Maio, 7 anos. Está uma princesa. Este ano, o tema são os Simpsons. Como sempre, foi ela que escolheu.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
O meu 2º emprego!
Agora deu-me para sonhar com o Sr. Costa (aka presidente da cidade). Haverá, com toda a certeza, coisas piores... mas isto já é muito mau.
Ontem, às 15h em ponto, lá estavamos todos. O meu nome no placard e a presidente (que eu achei que era uma tiazorra pedante, mas é uma querida) a mandar calar os senhores deputados que eu ía falar... Um must! Só faltou a claque, muito afinada, a gritar aos pulos "e quem não salta é cooperante!!". Ficaram-se pelo discreto, mas fiel, apoio moral.
Pela primeira vez na vida, sinto que tenho políticos a trabalhar para mim. Que reconhecem que temos razão. Que reconhecem que são responsáveis. Acho triste só aos 33 anos entender a razão de pagar impostos. Mas ao menos entendi-a e vejo-a a funcionar! Nunca gostei da classe. Nunca pensei que me dissessem coisas como "estamos cá para isso!", "tem toda a razão" e "nós também assinámos, portanto vamos resolver!".
E o mais notável é que se mexem. Fazem barulho, dão dicas, sugestões e palmadinhas nas costas. Só visto.
Sim, eu sei que é ano de fazer cruzes atrás do biombo... Mas é bom esquecer essa parte e ter a ilusão de que tudo isto funciona! É muito bom!
Mais uma reunião hoje às 15h. Com gente com poder de decisão. Ah... assim, sim! Directores Municipais é outra loiça. Nada como aparecer na televisão e chamar os bois pelos nomes!
domingo, 19 de abril de 2009
Eu sei, eu sei...
Fui eu que perguntei!
:: O tempo continua uma bela merda!
:: O buraco enorme é para aí de 400.000,00 €...
:: O pai da miúda chora na internet quando a vê na câmera... Eu mereço! E vai daí, chora a miúda, lacrimeja a avó e eu fico com vontade de esquecer que a internet existe.
:: O tempo continua uma bela merda!
:: O buraco enorme é para aí de 400.000,00 €...
:: Na próxima 3ª feira vou falar em público, perante gente (supostamente) importante, jornalistas e afins. Não que tenha medo. Mas enervo-me, porra!
Agora... agora vou ficar caladinha e não pedir mais nada, que Deus Nosso Senhor já me deu com que me entreter. Quem me manda perguntar, hum?
sexta-feira, 17 de abril de 2009
What's next?
O buraco está cada vez maior. De tal forma que se caio lá dentro, corro sérios riscos de me perder. Estou a dar em doida...
Hoje soube que o tecto da escola amarela está em perigo de cair... em cima da cabeça das crianças!
E a escola o que faz? Aguarda!
Parece que alguém disse que se parar de chover, não há problema. Mas que se continua a chover assim, o mais certo é vir tudo abaixo. Ah... E ninguém faz nada! Melhor, fazem... no máximo acendem velinhas ao S. Pedro!
Na escola encontrei uma mãe que também tem uma história de vida sui generis (para não dizer mais) e perguntei-lhe "Vamos fundar um clube?". Ela concordou prontamente, mas não gostei do nome que ela nos deu. Ao invés de "Clube das desgraçadinhas" perfiro "What's next?".
E sim, eu sei que perguntar "o que mais me irá acontecer" atrai desgraças... mas porra.... MAIS o quê??!!! Ok, ok... já me calei.
Vou-me fingir de morta um bocadinho. Já venho.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Até a valvulina lhe foge
Bateria nova, faróis trocados, amortecedores reparados, mais uma fuga de valvulina (?) por um sítio estranho (resolvida) e um braço de motor substituído...
O senhor da oficina ainda me quis explicar o que era valvulina, onde ficava o braço e como tinha sido colocado, mas eu fiz o meu olhar 36 e disse-lhe de mão levantada: "Esqueça!".
E diz o meu colega que me entregou o carro "impecável". 'Tá visto: o problema deve ser mesmo meu...
quarta-feira, 15 de abril de 2009
A vingança
Serve-se fria! E como até calha bem porque está um fresquinho que não se aguenta, hoje é dia.
É a chamada censura camuflada. Sinto-me oprimida, sem na realidade o ser. A minha consciência (sim, ainda a vou tendo) não me permite escrever (certas) barbaridades susceptíveis de ofender aqueles que é suposto nem me lerem. Pois!
Já por diversas vezes cheguei aqui e... empaquei! Não digo mal de A, porque B lê e vai-lhe contar. Não desabafo as minhas mágoas com C, porque ele até julga que eu não sei, mas continua a vir cá religiosamente. Porra, que já nem mal dos futuros vizinhos posso dizer, porque já todos sabem deste tasco.
É a chamada censura camuflada. Sinto-me oprimida, sem na realidade o ser. A minha consciência (sim, ainda a vou tendo) não me permite escrever (certas) barbaridades susceptíveis de ofender aqueles que é suposto nem me lerem. Pois!
Sabem que mais? Vou-me pirar! Vou abrir uma sucursal noutro lado e ficar-me a rir, porque ninguém sabe onde fica. Desabafar tudo, dizer mal deste mundo, do outro e do que há-de vir. De todos e mais alguns. O que me vai na alma, na cabeça, na ponta da língua...
Sim, eu sou má! E depois?
Ao fundo... com um pouco de esforço, conseguirão ouvir a minha gargalhada perfeita!
O costume
Já nem me queixo do tempo. É suposto que esteja assim. Parece que um dos únicos ditados populares, relativos à meterologia, que continua a fazer sentido é o de Abril...
Eu já sabia que íam ser dias lixados. Agora até aos Domingos tenho Assembleias Gerais. Ainda não tenho casa, mas reuniões de condóminos é o que não falta...
À parte do trabalho, das dúzias de emails para ler sobre assuntos pessoais importantes, dos jantares de aniversário a começar amanhã e a pararem lá para Dezembro, ando com uma crise de sinusite que parecem duas. Na segunda feira a minha Mãe foi dar comigo sentada na casa de banho, de boca aberta e com dois maços de algodão nos olhos (embebidos em água gelada). Além de não conseguir respirar pelo nariz, parecia que tinha levado uns quantos murros na tromba. Mal conseguia abrir os olhos e as dores na zona do nariz eram pouco simpáticas. Tinha o ar de um tamboril com vários dias de frigorífico.
Enfim... o carro voltou à oficina, mas isso não é novidade. Parece que o barulho que eu andava a ouvir tem a ver com um apoio do motor. E acho que os amortecedores também se queixaram. Havia ainda a luz de airbag acessa e um médio fundido. E o isqueiro que não funciona e o custar a pegar de manhã. Troquei de carro há uns meses, mas ninguém diria. Há coisas que nunca mudam!
Espero que o tempo melhore. É que para a semana vou aparecer outra vez nos media e gostava de estar com melhor ar. Ao menos que continuem a telefonar-me para dizer "Estás mais gorda!". Antes isso do que me dizerem "Eh pá, tinhas a cara tão inchada! Quem é que te bateu??".
E novidades, quem tem? É que, por aqui, não tem mudado grande coisa! O gato continua louco, o peixe continua com taquicardia, a filha continua linda, a Mãe (a minha) continua com uma paciência fantástica e eu... eu, é o costume!
domingo, 12 de abril de 2009
Don't panic!
Não me posso queixar. Não me devo queixar. Depois de ter literalmente engolido uma das minhas frases preferidas - "Pimenta no cu dos outros para mim é refresco!" - baixei os olhos, de vergonha, e dei graças pela sorte que tenho.
Tive uma semana fértil em jantares, lanches, almoços e mais jantares. Tenho mesmo de reconhecer que, apesar de tudo, tenho amigas fantásticas. Disponíveis e com paciência para me aturar.
Além disso, tudo está bem à minha volta. A família está toda fina e vamos entrar em época festiva (começam os aniversários e agora isto só pára depois do Natal...). Pronto, ok... o mano venho ligou para dizer que eu estava mais gorda na televisão. Claro, a televisão engorda toda a gente! Quem não viu, vá ver. Uma bela reportagem sobre o assunto. "Qual assunto?" Ai gente... que falta de atenção!
Agora, depois de um fim-de-semana calmo e sereno (que muitos nem sabem ou não se lembram o que significa) preparo-me novamente para a luta.
"Don't panic!" escreveu-me o John no seu último email. Quer em trabalho, quer em vida pessoal, tenho dias atarefados pela frente.
Nada mais me resta que arregaçar as mangas e pegar o bicho pelos cornos. Ou melhor, "os" bichos. São mais que um. Como baixar os braços é coisa que não existe no meu vocabulário, estou em estágio para me atirar a eles.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
O orgulho da Mãe
É suposto esta coisa ser anti-choque, anti-líquidos, anti-quebra, fazer tostas-mistas, passar a ferro, enfim...

Mas há uma coisa que ele não é: anti-Raquel!!
Alguém sabe onde é que eu posso comprar uma tecla para o Magalhães da minha pequena?!
Imaginação infantil
Acabei de receber esta "pérola" por email. Vale o que vale. Mas partindo do princípio que é real, gostei especialmente dos velhos que não querem morrer e da barbie nazista...
:: A História divide-se em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje.
:: O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.
Pergunta: Em quantas partes se divide a cabeça?
Resposta: Depende da força da cacetada.
:: Quando o olho vê, não sabe o que está a ver, então ele amanda uma foto eléctrica para o cérebro que lhe explica o que está a ver.
:: O nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e até verdes.
:: Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros.
:: O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não ouve mais nada.
:: O teste do carbono 14 permite-nos saber se antigamente alguém morreu.
:: Antes mesmo da guerra a Mercedes já fabricava Volkswagen
:: O pai de D. Pedro II era D. Pedro I, e de D. Pedro I era D. Pedro 0.
:: Nos aviões, os passageiros da primeira classe sofrem menos acidentes que os da classe económica.
:: O hipopótamo comanda o sistema digestivo e o hipotálamo é um bicho muito perigoso.
:: A Terra vira-se nela mesma, e esse difícil movimento chama-se arrotação.
:: Lenini e Stalone eram grandes figuras do comunismo na Rússia.
:: Uma tonelada pesa pelo menos 100Kg de chumbo.
:: Quando os egípcios viam a morte a chegar, disfarçavam-se de múmia.
:: Uma linha recta deixa de ser recta quando encontra uma curva.
:: O aço é um metal muito mais resistente do que a madeira.
:: O porco é assim chamado porque é nojento.
:: A fundação do Titanic serve para mostrar a agressividade dos ice-bergs.
:: Para fazer uma divisão basta multiplicar subtraindo.
:: A água tem uma cor inodora.
:: O telescópio é um tubo que nos permite ver televisão de muito longe.
:: O Marechal António Spínola é conhecido principalmente por estar no dicionário.
:: A idade da pedra começa com a invenção do Bronze.
:: O sul foi posto debaixo do norte por ser mais cómodo.
:: Os rios podem escolher desembocar no mar ou na montanha.
:: A luta greco-romana causou a guerra entre esses dois países.
:: Os escravos dos romanos eram fabricados em África, mas não eram de boa qualidade.
:: O tabaco é uma planta carnívora que se alimenta de pulmões.
:: Na Idade Média os tractores eram puxados por bois, pois não tinham gasolina.
:: A baleia é um peixe mamífero encontrado em abundância nos nossos rios.
As melhores frases dos piores alunos
:: O Convento dos Capuchos foi construído no céculo 16 mas só no céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do monte.
:: A História divide-se em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a mais estudada hoje.
:: A Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por dois cavalos.
:: O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano terrestre e para o cálculo dar certo arredondaram a Terra.
:: O cérebro humano tem dois lados, um para vigiar o outro.
:: O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia, praticamente, toda a gente tem um.
Pergunta: Em quantas partes se divide a cabeça?
Resposta: Depende da força da cacetada.
:: Quando o olho vê, não sabe o que está a ver, então ele amanda uma foto eléctrica para o cérebro que lhe explica o que está a ver.
:: O nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e até verdes.
:: Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas chegam entre os dez primeiros.
:: O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não ouve mais nada.
:: O teste do carbono 14 permite-nos saber se antigamente alguém morreu.
:: Antes mesmo da guerra a Mercedes já fabricava Volkswagen
:: O pai de D. Pedro II era D. Pedro I, e de D. Pedro I era D. Pedro 0.
:: Nos aviões, os passageiros da primeira classe sofrem menos acidentes que os da classe económica.
:: Em 2020 a caixa de previdência já não tem dinheiro para pagar aos reformados, graças à quantidade de velhos que não querem morrer.
:: O verme conhecido como solitária é um molusco que mora no interior, mas que está muito sozinho.
:: Na segunda guerra mundial toda a Europa foi vítima da barbie nasista.
:: Cada vez mais as pessoas querem conhecer a sua família através da árvore ginecológica.
:: O verme conhecido como solitária é um molusco que mora no interior, mas que está muito sozinho.
:: Na segunda guerra mundial toda a Europa foi vítima da barbie nasista.
:: Cada vez mais as pessoas querem conhecer a sua família através da árvore ginecológica.
:: O hipopótamo comanda o sistema digestivo e o hipotálamo é um bicho muito perigoso.
:: A Terra vira-se nela mesma, e esse difícil movimento chama-se arrotação.
:: Lenini e Stalone eram grandes figuras do comunismo na Rússia.
:: Uma tonelada pesa pelo menos 100Kg de chumbo.
:: Quando os egípcios viam a morte a chegar, disfarçavam-se de múmia.
:: Uma linha recta deixa de ser recta quando encontra uma curva.
:: O aço é um metal muito mais resistente do que a madeira.
:: O porco é assim chamado porque é nojento.
:: A fundação do Titanic serve para mostrar a agressividade dos ice-bergs.
:: Para fazer uma divisão basta multiplicar subtraindo.
:: A água tem uma cor inodora.
:: O telescópio é um tubo que nos permite ver televisão de muito longe.
:: O Marechal António Spínola é conhecido principalmente por estar no dicionário.
:: A idade da pedra começa com a invenção do Bronze.
:: O sul foi posto debaixo do norte por ser mais cómodo.
:: Os rios podem escolher desembocar no mar ou na montanha.
:: A luta greco-romana causou a guerra entre esses dois países.
:: Os escravos dos romanos eram fabricados em África, mas não eram de boa qualidade.
:: O tabaco é uma planta carnívora que se alimenta de pulmões.
:: Na Idade Média os tractores eram puxados por bois, pois não tinham gasolina.
:: A baleia é um peixe mamífero encontrado em abundância nos nossos rios.
:: Newton foi um grande ginecologista e obstetra europeu que regulamentou a lei da gravidez e estudou os ciclos de Ogino-Knaus.
:: A trompa de Eustáquio é um instrumento musical de sopro, inventado pelo grande músico belga Eustáquio, de Bruxelas.
:: Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda dos sons.
:: A Biologia é o estudo da saúde. E para beneficiar a saúde é que foi inventado o biotónico.
:: As constelações servem para clareficar a noite.
:: Ao princípio os índios eram muito atrasados mas com o tempo foram-se sifilizando.
:: As aves teem na boca um dente chamado bico.
:: A Terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados do mundo.
:: A Latitude é um circo que passa por o Equador, dos zero aos 90º.
:: Caudal de um rio, é quando um rio vai andando e deixa um bocadinho para trás.
:: Princípio de Arquimedes: qualquer corpo mergulhado na água, sai completamente molhado.
:: A trompa de Eustáquio é um instrumento musical de sopro, inventado pelo grande músico belga Eustáquio, de Bruxelas.
:: Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda dos sons.
:: A Biologia é o estudo da saúde. E para beneficiar a saúde é que foi inventado o biotónico.
:: As constelações servem para clareficar a noite.
:: Ao princípio os índios eram muito atrasados mas com o tempo foram-se sifilizando.
:: As aves teem na boca um dente chamado bico.
:: A Terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados do mundo.
:: A Latitude é um circo que passa por o Equador, dos zero aos 90º.
:: Caudal de um rio, é quando um rio vai andando e deixa um bocadinho para trás.
:: Princípio de Arquimedes: qualquer corpo mergulhado na água, sai completamente molhado.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Naaaaa... eu já nasci assim!
Há malta muito desocupada, credo! Mad, deves achar que eu estou para aqui sem fazer a ponta de um corno, à espera que me desafiem para qualquer coisa absolutamente fútil...
Não é bem. Mas é quase!
Os meus 7 segredos de beleza... Como seria um tanto ou quanto mete-nojo da minha parte dizer que não tenho nenhum, já nasci assim, linda e maravilhosa, aqui vai...
1. Tomar banho todos os dias. A pele gasta-se? Quero lá saber! Antes gasta que malcheirosa.

3. Lavo a cara com um gel da Nivea. É a minha
marca (de supermercado) favorita. Adoro o cheirinho suave e a relação qualidade/preço é fantástica. Longe vai o tempo em que a minha pele só via produtos issima da Guerlain ...

4. Cabelo. Os meus "três pêlos e meio" como lhes chama a Mad. Pouco, fino, fraco e sem volume. Não ajuda o facto de eu o lavar todos os dias, e já estou farta de mézinhas, como chá de ortigas e o diabo a quatro. É o meu cabelo, não me forniquem a paciência. Tenho a vantagem de não ter me depilar com ceras quentes, nem outras merdas que doem como o catano. Normalmente é aqui que todas as gajas (como a Mad) que têm de o fazer amiúde, me insultam de cabra, ou num dia de TPM, de put@ mesmo.
5. Como não é qualquer gajo/a que me mete as mãos no pêlo, tenho um cabeleireiro há mais de 10 anos que lava, corta, escadeia, arranja, faz madeixas... whatever. E, como eu tenho a mania que sou fina, vai lá a casa. É prático, barato e marco para quando quero. Por 30 € corta o cabelo à família toda.
6. Arranjo as mãos uma vez por mês, numa manicure. Os pés, de Inverno, vou arranjando eu mesma, com creme hidratante e esfoliante. No Verão, tenho uma senhora que vai a casa arranjá-los. O nosso gato faz uma festa, porque é das poucas vezes que tem oportunidade de beber água quente (do alguidar... de preferência, depois de eu ter mergulhado lá os pés!).
7. Diariamente: creme na cara (já uso anti-rugas) e nas mãos (é a parte da minha pele que seca mais facilmente).
Começo a achar que isto é capaz de ser informação a mais...
Para finalizar, só mais uma coisinha - se tivesse continuado a viver no Brasil (infeliz, mas com muito boa vida) fazia um banho de lua todos os meses. É das coisas mais fantásticas que já fiz. A pele fica absolutamente linda - sedosa, brilhante... um mimo!
segunda-feira, 6 de abril de 2009
As sabrinas prateadas
Foi a Raquel que reparou nelas. As gémeas que alegremente pulavam na pista de dança do hotel, ao som do fantástico Tony, tinham sabrinas prateadas nos pés. Quando me chamou a atenção para elas, perguntei-lhe "Gostas, não é?". Respondeu-me "Sim. Lembras-te quem tinha umas assim?". Calei-me. "A Nônô, não te lembras?".
Sim, lembro-me. Mas não disse nada. Tento não pensar muito nisso. Mas de quando em vez, quando a minha pequena se lembra, ou quando algo me faz lembrar deles, dói.
Já senti falta de lugares, de momentos, de cheiros... de tanta coisa! Nunca tinha sentido saudades de crianças. De um sorriso, de uma gargalhada, de um brilho no olhar.
Ele abraçava-me com muita força, pela cintura. Quando eu me baixava para o beijar, dizia-me ao ouvido, como se fosse um segredo só nosso "Adoro-te!". Fazia beicinho quando nos despedíamos, escrevia-me cartas de amor, gemia quando não gostava da comida, pegava em bichos como quem colhe uma flor e para ele todos eram "tão fofinhos" (de um louva-a-deus a uma aranha, passando por todos os cães abandonados do Mundo, mais os ouriços caixeiros, as rãs e as salamandras).
Ela, mais arisca, fazia-se de difícil, para no fim se pendurar no meu pescoço e dizer com um ar de desafio "Já sabes que não te vou largar!". Cantava o hino da escola, mais a música do Zé e a do coelho Alberto a toda a hora. Muito menina, delirava com a minha caixinha de peças para bijuterias. Vaidosa q.b., uma senhora em ponto pequenino, uma autêntica princesa. Uma princesa com o apetite de um camionista, mas uma princesa. Nunca tinha visto nenhuma criança a devorar lasanha com tamanha satisfação. Nem a olhar tão ameaçadoramente para o meu prato, depois de ter acabado o dela!
Li-lhes histórias na cama, limpei-lhes os rabos e os narizes, mais o vomitado e o xixi na cama. Brinquei com eles, ralhei-lhes quando se esticavam (raramente) e mimei-os muito. Derreti-me toda quando se engaram e, em vez do meu nome, me chamaram "mamã".
Sim, lembro-me. Mas não disse nada. Tento não pensar muito nisso. Mas de quando em vez, quando a minha pequena se lembra, ou quando algo me faz lembrar deles, dói.
Já senti falta de lugares, de momentos, de cheiros... de tanta coisa! Nunca tinha sentido saudades de crianças. De um sorriso, de uma gargalhada, de um brilho no olhar.
Ele abraçava-me com muita força, pela cintura. Quando eu me baixava para o beijar, dizia-me ao ouvido, como se fosse um segredo só nosso "Adoro-te!". Fazia beicinho quando nos despedíamos, escrevia-me cartas de amor, gemia quando não gostava da comida, pegava em bichos como quem colhe uma flor e para ele todos eram "tão fofinhos" (de um louva-a-deus a uma aranha, passando por todos os cães abandonados do Mundo, mais os ouriços caixeiros, as rãs e as salamandras).
Ela, mais arisca, fazia-se de difícil, para no fim se pendurar no meu pescoço e dizer com um ar de desafio "Já sabes que não te vou largar!". Cantava o hino da escola, mais a música do Zé e a do coelho Alberto a toda a hora. Muito menina, delirava com a minha caixinha de peças para bijuterias. Vaidosa q.b., uma senhora em ponto pequenino, uma autêntica princesa. Uma princesa com o apetite de um camionista, mas uma princesa. Nunca tinha visto nenhuma criança a devorar lasanha com tamanha satisfação. Nem a olhar tão ameaçadoramente para o meu prato, depois de ter acabado o dela!
Li-lhes histórias na cama, limpei-lhes os rabos e os narizes, mais o vomitado e o xixi na cama. Brinquei com eles, ralhei-lhes quando se esticavam (raramente) e mimei-os muito. Derreti-me toda quando se engaram e, em vez do meu nome, me chamaram "mamã".
Há dias a Raquel reclamou por nunca mais os ter visto. Disse-me que eles não deviam ter deixado de se ver por nossa causa. Não soube o que lhe responder. Ela tem razão, mas eu não sei o que fazer.
Não os posso ver. Não que não queira, mas porque não consigo. Imagino-os bem. Penso que se algo estivesse mal, alguma intervenção divina iria arranjar forma de eu saber. É uma justificação estúpida, eu sei. Mas tenho de pensar que é assim.
Não posso pegar no telefone e ligar-lhes, simplesmente. Porque me dói. É uma saudade que me dói. Não a toda a hora. Apenas quando vejo uma árvore e não distingo imediatamente se é uma oliveira ou um sobreiro. Quando vejo meloas. Quando oiço "Circo de Feras", que ele dizia convictamente "círculo". Quando vejo cães abandonados, quando vou ao IKEA, quando como lasanha, quando vejo uma rola, quando sonho com eles...
Não é a toda a hora. É só como naquela noite... quando a Raquel viu as sabrinas prateadas.
domingo, 5 de abril de 2009
Como duas quê?!!

Vá-se lá saber porquê (!) uma amiga (!) ofereceu-me a mim e a outra amiga este livro. Acabei de o ler ontem. Não é propriamente um candidato ao Nobel da literatura, mas lê-se bem.
Já no fim, há uma frase dita à protagonista pelo novo namorado, que a deixa deslumbrada. Qualquer coisa como "Pertencemos um ao outro como duas nádegas pertencem a um rabo". Não atinjo. A sério que não. Talvez porque nunca me disseram nada do género, não consigo mesmo ver onde está o sentido romântico da coisa...
A união faz a força!
As nossas reuniões parecem uma teoria da conspiração. A primeira foi nas Amoreiras, a segunda, hoje às 9h30 da manhã, nos Pastéis de Belém.
Depois de todas as novidades contadas, arregaçámos as mangas e delineámos a estratégia a seguir. Manter a comunicação social interessada, ganhar pontos com as vereações da oposição, encher caixas de email de quem nunca nos deu respostas até hoje. Ou seja, ir à luta com tudo o que temos, guardar alguns trunfos e fazer muito, imenso barulho.
Não queremos ser ingénuos ao ponto de acreditar em todos os que dizem que nos vão ajudar. Mas temos de aproveitar a onda e falar com toda a gente. Motivação não nos falta. Temos mais do que a razão do nosso lado. Somos jovens, tivémos a sorte de ganhar um concurso e esperámos tempo demais. Com o sangue na guelra, muita vontade de ver o assunto resolvido, estamos a atacar por todos os lados.
Esta semana será decisiva. Assim que souber a data das reportagens na SIC e na Visão, aviso.
sábado, 4 de abril de 2009
Acabou-se o que era doce
Férias com crianças são sempre... férias com crianças!
Ainda para mais com febres a meio da noite, intestinos perguiçosos, ataques de ciumeira, conflitos de personalidade, atacadores por atar, narizes para assoar, xaropes para a tosse, emplastros, dores de barriga, tosses cavernosas, dores de rins e de cabeça, xarope de maçãs reinetas...
Tirando isso, o tempo esteve quase perfeito, o local era muito bonito, calmo e agradável. Fiquei a conhecer os melhores restaurantes de peixe da zona (enfardei robalo, besugo, choupa, cavala, salmão, corvina, dourada...) babei com batatas cozidas com casca, servidas com azeite e oregãos, fartei-me de beber vinho, e comer amendoins com cerveja (!) na varanda, a ver o pôr do sol no mar.
Pelo meio, ainda fomos ao Zoomarine, demos um passeio lindo na praia dos Salgados, apanhámos burriés e lapas (que deram petiscos fantásticos). A Kel trouxe uma boa colecção de pedras e búzios e eu já tenho uma corzinha.
Foi fantástico para distrair do trabalho e da rotina. Para ter e dar muito mimo e rir com as tiradas fantásticas dos putos.
Agora vou ali para um canto mentalizar-me que na 2ª Feira tenho de ir trabalhar...
segunda-feira, 30 de março de 2009
Em uma semana
Fizémos o que não parecia possível. A SIC não nos larga, eu já dei uma entrevista para a Visão, temos duas reuniões esta semana e já nasceu um blog. Em apenas uma semana. Alguém vai ter de nos ouvir e resolver o cambalacho. Ainda bem que há eleições este ano.
Mais informações aqui.
sexta-feira, 27 de março de 2009
Aerobicamente falando
Há três meses, por motivos que não vêm ao caso e que nada têm a ver com o tamanho do meu rabo, comecei a fazer aeróbica. Não fazia nenhum desporto há mais de 2 anos, pelo que o início foi complicado. As 2 primeiras aulas foram um sacrifício, fui altamente gozada e trocava os passos todos.
Agora, ninguém me agarra! O efeito é fantástico. Mais na mente que no corpo (embora aí também se note). A melhor parte é que a turma é toda mais louca que eu. Cada uma mais doida que a outra.
A professora (pobrezita, chego a ter dó da paciência dela) chega a ter de parar a aula para se rir das minhas barbaridades... Sim, há gente para tudo, eu sei.
A Fá adora-me, a Nika não passa sem mim e a Vé está entre o idolatrar-me e o não poder comigo (é da idade, todos sabemos que é difícil ter 16 anos). Passamos as aulas no gozo, rimos a bom rir quando a boa da Kláu se troca toda e baralha o esquema à conta das nossas palhaçadas.
Há dias, por ter faltado a uma aula, recebi o seguinte email da Nika:
Está tudo bem???
É que as aulas sem ti já não são as mesmas, sabes… sentimos a tua falta, principalmente para mandar calar a Vé…
Se bem que a “Stôra Kláu” anda a puxar tanto por nós que a miúda nem tem tido forças para abrir a boca.
Ontem ia-nos matanto com uns exercícios todos marados…
Bem, vê lá se apareces!!!
We miss you! Eu pelo menos… Ah ah ah!!!
Uma ternura! Além disso, mandam-me mensagens para não me baldar, perguntam-me o que tenho se não digo tanta parvoíce, enfim... uns amores.
Hoje quando disse que me doía uma parte do corpo da qual não sabia o nome, responderam-me "Não te preocupes, amanhã já sabes!". Ai sim? O quê? "Tudo!".
E o ritmo é sempre a abrir. Música do melhor, esquemas do mais marado que pode haver (que dão um gozo enorme quando finalmente acertamos todas) e um ambiente altamente descontraído e saudável.
Por causa delas, e também porque a minha sanidade mental o exige, vou passar a fazer mais uma aula por semana.
Mas só quando regressar das férias. Estou no ir. Uma semana fora de trabalho, confusões, polémicas e problemas. Estou no ir.
Mais, mais e mais
Estou para aqui a contar até 10 (várias vezes)... Então, vamos lá.
:: O post sobre os dias passados em Évora com os colegas e patrão, escafedeu-se! Perdi-o sem volta a dar. Vou tentar resumir:
Comida fantástica; hotel giríssimo; aula de body combat onde só eu sabia o que era um upper cut e um jam; peddy paper divertidíssimo (ou não tivesse ganho a minha equipa), finalmente entendi a diferença entre poejo e funcho (enquanto os cheirava e provava licores, alternadamente) tiradas fantásticas da minha pessoa que puseram a maralha toda a rir; uma perna toda negra devido à minha teimosia em querer subir a muralha numa cena chamada "escada de cordas" (no comments please); muitas inconfidências sobre os directores que vão dar que falar durante um mês; gargalhas sonoras à conta da fraca condição física de alguns (eu sei que é feio fazer pouco dos coitadinhos! E?)... Visita muito agradável à Herdade do Esporão.
Contas feitas: uma t-shirt cor de caca, um chouriço, duas garrafas de vinho, um queijo, uma cesta de verga, três molhos de alecrim e uma sensação de vitória fantástica!
:: After all that (and some more) não consigo sincrinizar o raio do windows live e não estou com muita paciência para perceber como se faz.
Mais? Uma das minhas crianças adoeceu. Sim, adoptei mais duas.
Mais? Tenho de me acalmar e acalmar mais alguém, porque há malta que tem uma auto-estima tão baixa, mas tão baixa que arrasa com a molécula de qualquer um. Não entendem? Ainda bem.
Mais? Porra, já não chega? A qualquer um chegava. A mim não.
Estejam atentos à comunicação social que ainda vão ouvi falar de mim. Acabei de dar uma entrevista. Não é bom de todo, porque o assunto é complicado. Mas já é bom alguém estar a pegar nele.
Vamos à parte boa. Adoram-me tal e qual como eu sou, sem tirar nem por. O que é que eu posso querer mais? Só isto, por si só, já é de se lhe tirar o chapéu!
Agora vou de férias.
terça-feira, 24 de março de 2009
Além Tejo
Ando numa fona, e não é de hoje! Semana que passou foi complicada, com muito trabalho, mais umas novidades difíceis, problemas com colegas, criança doentinha, e mais umas coisitas.
Agora estou no Alentejo. Dois dias e duas noites por conta do patronato. Depois de ter sido enxovalhada numa praça sobejamente conhecida. Porque tive a ideia de pedir uma sandes de queijo e um batido de morango, numa daquelas esplanadas made for turists... A cabra da empregada olhou-nos de alto abaixo e saiu-se com um "Naaaa. A sério. Você não quer isso, olhe que é caro!!". Com uma cara de incrédula que eu raramente consigo ter, articulei qualquer coisa como "Desculpe? Eu não lhe perguntei o preço!!", ao que a tipa teve a lata de me responder com um ar paternalista "Vá por mim que aqui é MUITO caro. Vá antes ali à nossa vizinha!"...
Eu não devia estar em mim, não sei se foi da fome ou de eu estar muito bem disposta, mas o facto é que me levantei, obediente, e fui à vizinha. Mas como a história já correu a empresa toda, amanhã está combinado um café na dita esplanada. Depois da acção lúdica da tarde, vai ser ver-nos de fato de treino, suadas e maltrapilhas, a pedir cafés e copos de água como se não houvesse amanhã. E ai da menina que se recuse a servir-nos ou a dizer-nos que a vizinha é mais barata!
Entretanto, anda tudo mortinho por saber qual é a surpresa da actividade amanhã... Já se falou em lama, em slide, em paintball e em escalada. Eu estou a apostar em qualquer coisa na cidade. A ver vamos.
Adiante. O jantar foi muito bom, a companhia é o que há cá e amanhã toca a arrufar cedinho que os trabalhos começam às 9h, já com o breakfast no bucho.
É isto e ainda nos pagam!
terça-feira, 17 de março de 2009
Extraordinárias
São minhas! Não o seriam mais se fossem do meu sangue. Conhecem-me do avesso (e o meu avesso às vezes é feio!) de costas, calada, eufórica, desolada e a dar pulos de contente. Conhecem-me há quase 16 anos. É mais do que amizade. É uma ligação para a vida. Entre nós as três.
Ninguém diz "extraordináááária" como a minha Élita. Com um "nááá" bem acentuado e como só ela sabe dizer. Ninguém arqueia a sobrancelha como ela. Ninguém me diz as verdades como ela. Ninguém me entende como ela. Não que seja melhor ou pior. Apenas e só, porque é ela.
Ninguém ri como a minha Balauzita. Uma gargalhada que enche. Daquelas genuínas. Ninguém combina camisas com brincos, lenços com sapatos, casacos com chapéus, como ela. Ninguém desabafa como ela. Genuinamente. De dentro. E ninguém me ouve como ela. De coração aberto. Sem juízos de qualquer espécie.
Das duas, ficam-me os conselhos. Os olhares ternurentos enquanto conto as minhas sagas. As risadas de meninas traquinas, com aquelas cenas que só me acontecem a mim. As delícias das duas. Porque o JP ainda não gatinha. mas já diz "papá" (o sacana!). Porque a Sarita diz, convictamente, coisas que nem a Mamã entende.
Elas assistiram à 1ª papa da minha Kel. Estava eu duas de mim agora. Nunca me apontaram o dedo directamente ao nariz (a não ser que estivesse sujo). E sempre estiveram lá. Mesmo quando eu estava do outro lado do mundo.
Foi um jantar de 6 horas. Melhor, foi uma mariscada de 6 horas. Deliciosamente acompanhada de empatia e pão torrado com manteiga. No meio dos meus panachés bem traçados e do vinho tinto delas (quem é que come sapateira com vinho tinho?!! Elas!!!) rimos, chorámos, contámos as novidades todas, as aflições, as dores e as alegrias.
Terminámos com o restaurante já limpo, arrumado, de cadeiras em cima das mesas e o pessoal a olhar para o ar, à espera que nos decidicimos. Lá acabámos por sair, a contragosto. Ensonadas pela hora, mas desejosas de mais. Depois de tudo o que já passámos, depois de tudo o que sabemos umas das outras, já não nos contentamos com um cafézinho rápido. Tem de ser à grande. E se o foi.
O acaso, a divina providência, o ministério da educação, o resultado da pga e mais a média do 12º ano, juntaram-nos nos anos noventa. E a vida, que tem dado tanta volta e às vezes é madrasta, neste caso é madrinha de uma amizade que, para mim, é eterna.
São duas pessoas das quais me orgulho de ser amiga. Nas quais tenho o maior orgulho. Por tudo. Pelo que passaram, pelo que conseguiram. Por onde estão e pelo que lutaram para lá chegar. Pelo que me aturam e sempre aturaram. Cada uma à sua maneira.
Bem hajam, meus amores.
sexta-feira, 13 de março de 2009
Deslarguem-me
Ligo para um colega meu a pedir o n.º de telefone de um cliente e enquanto espero que ele o encontre, desenrola-se a seguinte prosa:
Ele - Então? Isto agora com o curso de primeiros socorros é que vai ser, hum?
Eu - Pois... Estás em que equipa? Na minha ou na do norte?
Ele - (entusiasmado) Na tua!
Eu - Ah, ok. Dá-me lá o n.º do gajo, vá!
Ele - Olha lá... como é que será a respiração boca a boca, sabes? Treinamos onde?
Eu - Achas que vamos treinar isso? Tem juízo... Não me parece!!
Ele - (a fazer-se dengoso) Não?! Eu é que eu não sei onde é se põe a língua! Tu sabes?
Eu - (silêncio) O n.º de telefone pá! Deixa-te de merdas.
Ele - Sim, pronto... és muito púdica, sabias?!
Depois de me ter dado finalmente o n.º, despachei-o a alta velocidade. Agora mandou-me uma sms a dizer "peço desculpa se fui inconveniente. bom fim de semana"
Não, não foste! Eu é que sou púdica e não gosto de conversas de língua com gajos casados e armados em conquistadores baratos. Ora, porra!
terça-feira, 10 de março de 2009
Entre amigas
Naquela coisa, chamada messenger que está para ali a piscar o dia todo (e tem perigos enormes) uma amiga muito querida pergunta-me quem é o menino da foto do meu perfil.
Eu:: é o Paulo:-)
Ela: e quem é o Paulo?!
Eu: é o meu namorado!
Ela: magana!!! E não dizias nada?
Eu: ora... alguém gritou "next!", não foste tu?
Ela: fui eu, fui! LOL
Eu:: é o Paulo:-)
Ela: e quem é o Paulo?!
Eu: é o meu namorado!
Ela: magana!!! E não dizias nada?
Eu: ora... alguém gritou "next!", não foste tu?
Ela: fui eu, fui! LOL
Diz-me de onde vens...
Emel - Empresa Publica Municipal de Estacionamento de Lisboa
Câmara Municipal de Lisboa
IGIF - Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde
Ford Motor Company
HP - Hewlett-packard Company
O mais fantástico é que sabem todos o endereço. E quando não sabem, pesquisam direitinho pelo nome. Tão giros que vocês são.
Resumindo: informáticos, vendedores de automóveis e funcionários públicos.
Deve ser a crise!
Maria Feliz
Podem continuar a tratar-me por Maria. Para quem não notou, acabou-se o desassossego. Vou dedicar-me a ser Feliz. Se não o são, tenho pena. Mas não me invejem. Olhem que a inveja mata...
Vão ver que enjoam!
Não me encham os pacôvares, não venham de garfo quando só há sopa, não finjam que não sabem do que estou a falar. O meu saquinho de filô já encheu e já não há paciência para novelas rascas.
Não mandem as amigas à frente, com medo do que eu posso ter escrito sobre a vossa reles pessoa. Não comentem o que eu não vou publicar. Eu sei que insisto, mas se vocês não entendem... porra, fazer o quê? Eu não vou mudar! Quem gosta, gosta. Quem não gosta, para que é que insiste????
Deve ser a paga por ser gira e ter miolos que funcionam. Inteligente e com sucesso. Bem resolvida e feliz. Ora... que coisa? Eu lá tenho culpa que vocês sejam uns infelizes? Se voltam para as ex-mulheres e elas não vos dão conta do recado, porque carga d'água é que eu tenho de vos aturar, como se esta merda fosse o cabaret da coxa. Ó por favor! Deslarguem-me!
Olhem lá bem para a foto. OLHEM, porra!!!
Acham mesmo que eu preciso de um para me dizer que ando a fazer publicidade enganosa, de outro para me dizer que andou a ser enganado e por fim de mais outro para dizer que se arrependeu (ok, sem dizer, mas a dar a entender que comia mais um bocadinho!) e mais um a dizer que o anel da sorte me faz mesmo falta?
ACHAM?! Ok, olhem melhor!
(eu dou-vos uns segundos para reflectirem)
..........
Então? Got it?
Vão à vossa vidinha, vão! E levem com vocês essa amargura toda. Que espécie, fónix.
A minha querida mãezinha e a minha Mad é que têm razão. Eu trato-os bem demais e os pobres ficam marcados. Eu acho que elas não queriam dizer bem isto, mas eu gosto de pensar no "marcados" como se marca um boi. Gosto de pensar nestes tristes com um "F" marcado a fogo numa nalga.
Dói, não dói? Eu compreendo.
A quem diz que não gosta, mas insiste, deixo um conselho. Daqueles bons, que quando ando inspirada, costumo ser boa conselheira. Dizem.
Existem à venda, em qualquer supermercado de esquina, uns pacotes brancos com letras verdes e azuis que dizem "Flora". É margarina vegetal e dá para imensa coisa. Se é boa ou não, não faço ideia, que há muito me deixei de margarinas. Experimentem. Há a de soja que parece que é mais saudável.

Façam-me um favor: comprem duas, que uma não chega.
Cheguem a casa e comam-na à colher, de uma só vez, sem mais nada. Vão ver que enjoam num instantinho. Boa?
O poder de ser feliz
Quando acordam de manhã, será que se levantam a cantar? Como eu? Costumo por-me de pé num instante, assim que oiço a música da Comercial.
Acordo a minha pequena com muitos beijinhos, muitos. Sinto-lhe a pele quente, o cheiro a sono solto, e ela abraça-me com muito mimo. Levo-a sempre ao colo até à casa de banho. Depois de muitos "bons dias", de muitos "mãezinhas", tomo um duche rápido.
Hoje decidi vestir o meu fato novo. O meu Pierre Cardin azul com riscas douradas. Porra, fica-me a matar. Com a minha nova camisa Sacoor. Fónix, estou a ficar uma snob:-)
Canto imenso. Os dias estão lindos outra vez. As férias estão à porta e voltei a fazer planos. Tantos! E todos tão bons.
A minha filha cresce a olhos vistos. Linda, prespicaz, atenta e inteligente. Um orgulho. Uma felicidade enorme tê-la. A encher a minha vida. A ensinar-me tanta e tanta coisa. É uma miúda cheia de garra, vontade de agradar e que me faz rir com gosto. É um gozo enorme ser mãe dela. Tem muito do que eu achava graça no pai dela. O ar gozão, de bem disposta, de bem com a vida.
Levo quase uma hora a chegar ao trabalho. E canto mais. Dou por mim a sorrir para o sol. Cada vez ando a sorrir-me mais. De mim para mim. As coisas encaixam. Aos poucos. As desilusões vão-se desvanecendo, à velocidade que se apagam mails, mensagens, números que não interessam e coisas que já partiram há muito.
Se me contassem onde ia chegar, eu não ia acreditar. Sou desconfiada por natureza. E sei que há coisas que, por muito que as mereça, são difíceis de acontecer. Mas o certo é que acontecem.
E eles? Será que cantam? Será que sorriem à vida, quando ela lhes dá a benção de um dia como este? Será que agradecem tudo de bom que têm (seja a quem for) que pedem perdão pelas ofensas que todos os dias cometem? Será? Gostava de pensar que sim, mas sei que não.
Candidato
A Élita, minha amiga do coração há mais de 16 anos (éramos nós umas crianças...) ligou-me ontem para contar uma conversa com o seu sobrinho lindo, Bruno, de 6 anos.
É: Já tens namorada?
B: Não.
É: Porquê? Não gostas de nenhuma? Então e a Lara?
B: Não. A Lara é chata! Só quer as minhas bolachas!!
É: Ai é? E não há mais nenhuma de que gostes?
B: Não. São todas umas chatas!!!
É: Humm. Está bem. Olha lá, o que é que achas que uma menina tem de ter, para gostares dela?
B: Tem de ser estilosa!!
É: Estilosa?! Tu sabes o que é ser estilosa?
B: Sei! É ter estilo.
...
É: Óh Bruno... então e a Raquel?
B: A Raquel é estilosa!!!!
Este puto é o máximo. E com os seus olhos azuis lindos e o seu ar maroto, é um sério, seríssimo candidato a genro:-)
É: Já tens namorada?
B: Não.
É: Porquê? Não gostas de nenhuma? Então e a Lara?
B: Não. A Lara é chata! Só quer as minhas bolachas!!
É: Ai é? E não há mais nenhuma de que gostes?
B: Não. São todas umas chatas!!!
É: Humm. Está bem. Olha lá, o que é que achas que uma menina tem de ter, para gostares dela?
B: Tem de ser estilosa!!
É: Estilosa?! Tu sabes o que é ser estilosa?
B: Sei! É ter estilo.
...
É: Óh Bruno... então e a Raquel?
B: A Raquel é estilosa!!!!
Este puto é o máximo. E com os seus olhos azuis lindos e o seu ar maroto, é um sério, seríssimo candidato a genro:-)
segunda-feira, 9 de março de 2009
Baza!
O desgaste que tens a vir aqui, todos os dias, comentar anónimo e esperar que publique, é inversamente proporcional ao gozo que me dá em apagá-los todos, tal como há muito te apaguei a ti.
Get a life
Eu não faço comentários anónimos em blog algum. Muito menos de meninas que não conheço.
Só devo fidelidade, amizade e reconhecimento a quem o merece. O que quer dizer que, se me chamaste filha da puta, obcecada, louca e com muito veneno para destilar, acabaste de sair do pacote.
Para quem se apregoava tão sério, deverias (antes de congratulares disso) ter consciência de que, se te apaixonaste por ela poucos dias antes de ela saber que estava grávida do outro, eras comprometido com outra pessoa. É só fazer as contas! Ah... pois, o teu curso foi outro...
E por aqui me fico, que o sorriso ali de baixo é mesmo sincero e o que eu queria mesmo era que fosses feliz. Mas tenho sérias dúvidas de que o vás conseguir. Tenho mesmo. A mesquinhez, o fraco carácter e a falta de tomates não ajuda.
Ah... apaga só o meu n.º e esquece que eu existo. Junta-te à lista, sim? E fica sossegado que eu não sou stalker. Muito menos de gentinha.
Sorriso sincero
Acordar com um sol deslumbrante, no meio do nada, um pequeno almoço digno de reis, uma companhia que só eu é que sei, e uma infinidade de possibilidades.
Todas boas. Muitas boas.
Assim é fácil mostrar este sorriso. Do mais sincero que tenho.
A purgar
Ofensas, dores, traições, promessas falhadas, ilusões acordadas... todos teremos disso. Uns mais, outros menos. Cada um saberá onde lhe apertam os sapatos, onde se lhe cravam os espinhos, onde magoam as lembranças.
Porque às vezes é necessário cuspir o que magoa. Como tomar um purgante e deitar fora as bolas de pêlo que fui acumulando pela vida. Algumas, muitas, fui deixando pelo caminho. Porque o infractor não me diz muito, porque a traição foi pequena, porque a desilusão era esperada. Outras, poucas, trago-as cravadas no peito. Porque me tornam pesada, gostava de as ir deixando. Como folhas que o vento leva. Como chuva em Abril, que refresca e lava a alma.
São ofensas que levei a sério. Que magoaram, porque não as esperava, porque não as antevi. Porque foram um tirar do tapete onde tinha os pés assentes. Porque fizeram ruir parte do meu mundo. Porque me fizeram acordar de sonhos que eu queria ver tornados realidade. E depois, porque fizeram, aos meus olhos, pessoas tornarnarem-se mais falíveis. Mais propensas ao erro. Não menos de confiança, mas mais reais. E são as pessoas reais que nos magoam. Que nos ferem.
Pessoas que, de um dia para o outro, acordam com um ar diferente. Porque nos magoaram. Ficam com ar menos importante. Mais próximo daqueles outros que nos cravaram as ofensas na carne. E juntamo-los todos. Não que todos magoem igual. Mas todos magoaram. Todos falharam.
E depois de escrever isto, fico mais leve. Com a alma mais lavada, como se estivessemos em Abril e tivesse chovido. Talvez seja esta a minha forma de perdoar. De deixar que as feridas sarem. Que depois de tirar as ligaduras, a ferida deixa a cicatriz, mas já não dói. E quando já não dói, já não interessa, já deixou de ser assunto.
Eu quero
:: Que o gajo que me anda a enfiar macaquinhos no sotão há 4 meses, com ideias fantásticas... me telefone HOJE (sem falta, tá?).
E não é "Eu quero" é "Eu gostava"... (não é nada, mas fica sempre bem não ser tão impulsiva!!)
E não é "Eu quero" é "Eu gostava"... (não é nada, mas fica sempre bem não ser tão impulsiva!!)
Origens
João Pereira Vaz Guedes Pinto de Magalhães
Nascido a 21 de Setembro de 1853 em Santa Marta de Penaguião, Freguesia de Alvações do Corgo - Falecido a 10 de Janeiro de 1939, em Barcelos.
Vitória Santana da Silva de Melo
Nascida a 21 de Outubro de 1859, em Lamego. Falecida em Barcelos, a 17 de Agosto de 1962, com a bonita idade de 102 anos.
Casaram-se e tiveram 5 filhos:
Leopoldina Santana Pereira Vaz
Henrique Santana Pereira Vaz
Celso Santana Pereira Vaz
João Santana Pereira Vaz
Almor Santana Pereira Vaz
Ida Santana Pereira Vaz
Um deles era o meu bisavô materno... As coisas que se descobrem na internet. O resto, a "história" deles... não sei! Se se apaixonaram, se o casamento foi arranjado entre famílias, se foram felizes, enfim! Vou à procura de mais. Isto é viciante.
Muita coisa em um
Que o tempo não é muito, a ansiedade é demasiada e tenho mais o que fazer.
:: Tive um fim-de-semana maravilhoso!! Para os lados de Rio Maior, num chalé fantástico, com direito a tasquinhas, muito mimo, muito boa companhia, e soube muito, MUITO, mas mesmo MUITO bem. E quem é GRANDE teve dificuldades com a cama pequenita:-)
:: O blog ultrapassou as 20.000 visitas... ena, ena.
:: A minha princesa está toda desdentada e a falar à "sopinha com massa":-)
:: Estou expectante... muito expectante... Ui, ui, ui!
sexta-feira, 6 de março de 2009
Let the show begin
Há muito que deixei de acreditar em homens. Não na humanidade em geral. Apenas neles. E não é um descrédito total, são apenas dúvidas. E isto nada tem a ver com o lado emocional da coisa.
É que ele disse que ligava. Hoje. Sem falta. E são quase 4h da tarde e nada... Será que liga? Ou deixa-me em angústia todo o fim-de-semana? E as notícias... será que são as que quero?
Isto é quase como uma ante-estreia. Já só vejo o leão a rugir, o tapete vermelho e os tambores... Ao longe, parece que está tudo pronto. Só falta alguém gritar: "Let the show begin!!!!"
quinta-feira, 5 de março de 2009
Sangue azulérrimo
Eu sempre soube que era uma pessoa importante. Quanto mais não fosse, para mim.
Mas assim tão importante, não me passava pela ideia. Então não é que aqui a menina, eu, mim, je, myself and I, é descendente de não só, mas também, de:
Mas assim tão importante, não me passava pela ideia. Então não é que aqui a menina, eu, mim, je, myself and I, é descendente de não só, mas também, de:
- Carlos Magno
- Hugo Capeto
- Fernando I de Leão e Castela
- D. Afonso Henriques
Ah pois é. E depois, diz o mano velho que descobriu esta maravilha (deve ter menos para fazer que eu) que se apenas um dos tipos olhasse para o lado e tivesse casado com outra e bufas... íamos para o caraças! Não existiamos. Fantástico. Estou fã.
E não é que a bisa Adélia tinha razão quando dizia que era prima do Eça de Queiróz??!! E eu que sempre achei que, pelos menos, 3 ou 4 nomes dos 11 que a minha avó materna tem, eram inventados... Mas afinal, não.
Ah... e escusam de me vir perguntar quem foi o Hugo Capeto, que eu não faço corno de ideia. Mas era da família, ok?
Have a nice life!
Já fiz um levantamento de raiz gratuito, está um frio de rachar e estou a chocar uma constipaçãozita... Mas a minha vida é uma festa. MESMO! :-D
Pérola
"Mãe, quando um polícia está todo de preto e de óculos escuros, está à baiana."
Tiago, 9 anos - lindo e um poço de inspiração!
Tiago, 9 anos - lindo e um poço de inspiração!
quarta-feira, 4 de março de 2009
Ele já sabia
A primeira coisa que te pedi, foi um abraço. E tu abraçaste-me.
Desde esse dia, cada abraço teu é um retemperar de forças. Uma necessidade básica, como respirar, comer, dormir. Da qual já não consigo prescindir. E o teu abraço é qualquer coisa de fantástico.
Nunca ninguém me perguntou tantas vezes se estou bem. Se estou melhor. Se preciso de desabafar mais, chorar mais, espingardar mais... Nunca ninguém me contou tudo, o bom e o mau, como tu contaste. Sem falsos pudores, com a alma limpa e sem medo de se expor, como tu fizeste. Achei por bem fazer o mesmo.
Não te baralhaste, nem confundiste com tanta informação. Não te assustaste com as amigas alucinadas e prontas para a linguagem viperina. Quiseste, incluive, conhecê-las. Pensei que te comessem vivo, cortado às postas. Mas não. Receberam-te bem porque foste tu mesmo. Sem medos.
Depois, o tempo que parece voar quando me abraças e ao mesmo tempo pára lá fora, corre devagar quando me olhas e sorris. E quando me dizes que acreditas, eu deixo-me ir contigo, atravesso a ponte e pisco o olho ao Cristo Rei.
No fundo, acho que Ele já sabia. Quando olhava para Ele todas as manhãs e lhe perguntava "Então? Que raio é que Tu me andas a preparar? Isto faz-se????", Ele estava só a brincar e a queimar tempo, até nos colocar frente a frente, um com o outro. Agora, que nos emparelhou como duas ovelhas tresmalhadas, já pode ir à sua vida e cuidar de coisas tão ou mais importantes. Porque no fundo, foi só um adiar.... porque no fundo, Ele já sabia.
Subscrever:
Mensagens (Atom)