Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Selaram-me!

O Pedro (que é um querido) ofereceu-me este selo.
Parece que "o espirito da coisa é, que este selo representa todo o espaço que de uma forma ou outra traduz um pouco das loucuras de seus/suas escritores/as. Esse espaço que temos para mostrar ao mundo, os nossos momentos de loucura, curiosidades, entretenimento, desabafos..."
Igualmente, parece que é suposto eu oferecê-lo a 11 bloguistas merecedores. Mas acontece que eu não estou nada para aí virada. No entanto, e como eu não gosto de fazer desfeitas... se acharem que merecem, copiem e colem lá na vossa tasca. Façam de conta que estão em casa.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Vá... escolham que eu deixo

Vamos lá então resolver isto. O que não quer dizer que o nick escolhido, venha a ser adoptado por mim. Já toda a gente sabe que eu tenho meu feitio e que me pode dar na real gana... marimbar-me para esta cena toda e continuar tudo como está... Ou não.

Foram 30 as sugestões (ena, que pessoal tão imaginativo e sem nada que fazer!). Passo e expô-las, para que possam dizer de vossa justiça (ou injustiça).

Fiz alguns comentários que achei devidos. Estejam à vontade e vão pondo os números das que mais gostam nos comentários e depois logo se vê.

  1. Flama
  2. Aninhas
  3. Pantera Adormecida
  4. Sun of the Beach
  5. Nick... Kershaw
  6. Nickolau Breyner - esta está fora de jogo, ok?
  7. Deusa Trovão
  8. Master Bat Horya
  9. Dancing Queen - gosto bastante desta!
  10. Pikachuzinha - demasiado "quiduxo"
  11. Bad Floribella - "bad"??? eu??? mas que raio é que vocês andam a ler???;-)
  12. Noddy's Girl - essa não é a Ursa Teresa?
  13. Bembinda - lol... Bem Vinda... onde????
  14. Xalejte
  15. 3 pelos e meio - pára de embirrar com o meu cabelo!!!!
  16. Meg
  17. Diké (ou Dice) - óh pá... não quero saber... o paleio foi tanto que eu só retive o importante: "deusa"!
  18. Jalapeña - até agora, para mim, esta é a melhor... parece que é um tipo de pimento delicioso, mas muito, muito picante!!!
  19. Renascença - gosto mais da Comercial
  20. Florença
  21. Florentina (my name is Tina, Florentina) - boa, também gosto desta!
  22. Flúor
  23. Boina Girl
  24. Fiesta - tu queres é fiesta;-)
  25. Dona Elvira - era o nome da nossa mulher-a-dias...
  26. Vaqueiro - eu normalmente ofendo-me mais quando me chamam Planta. Não sei porquê, acho que é uma questão de fidelidade. Flora é Flora. E Vaqueiro pode ser uma prima, na vertente "culinária".
  27. Kité - deve ser outra deusa...
  28. Bloods - eu não posso ver sangue!
  29. Rostlin@ - tão profunda, tão profunda, que foi só ir ao wiki e ficar a saber que "rostliny" é a palavra checa para "planta"... Fraquiiiiiinho
  30. Simplesmente F. F de .... - gostei. Dá para muita coisa... Tipo "fantástica", "fabulosa", "feliz", "faladora", "funny", "furiosa", "festeira"...
  31. Party Girl

O que queres ser quando fores grande?


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Alguém?

Porque o meu nome não serve, como serviu o do Alf ou o da Mad.

Porque não me saiu nada como Ervi Mendel, que é absolutamente de cair para trás.

Porque Bad Girl já há uma e eu até nem sou má mocita (me engana, que eu gosto...).

Porque Maria do Desassossego já me irrita, pois o que eu quero mais é estar sossegada.

Então, vai daí e esta cabecinha loura lembrou-se de perguntar... a vocês!

Quem é que me arranja um nick giro, assim sonante e coisa e tal?

Alguma sugestão?

E perguntam vocês "O que é que ganhamos com isso?"

Ora, se a honra de eu usar um nick inventado por um(a) de vocês não vos chega... não sei o que mais vos poderá agradar!!!
Vá... avancem. Sejam criativos e surpreentes e... até eu tenho medo do que vai sair daqui!
Nota à posteriori: não vou responder a comentários. Espalhem-se para aí que eu já vos atendo! Num post um bocadinho mais acima.

Por tanto... ou por tão pouco

Ontem tive um dia daqueles chamados "de merda". Entre um sem número de problemas para resolver, o meu telefone não parou um segundo.

De tal maneira que não conseguia fazer chamadas. Quando começava a marcar o número, o telefone tocava. E no meio de cada chamada, ouvia o sinal de outra em espera... Foi sempre a abrir.

À parte disso, um problema com dois anos, que já devia estar resolvido, não fosse um dos intervenientes ser um dos maiores mentirosos que já conheci (não, não é esse... este é mesmo um cliente) que volta à baila e não sai da cepa torta.

Resumindo. Ele quer resolver. Eu resolvo. Você assina? Assino. Então assine lá. Não assino. Então porquê? Porque não. Ok. E agora? Deixa, nós resolvemos de outra maneira, diz a sede.

Passam uns dias e diz ele... Vamos reunir? Vamos. Eu quero é resolver!

Marcado. Não aparece. Dá uma desculpa parva.

No dia a seguir ligam-me a dizer que está à minha espera.
Como????
Diz que achava que era automático, se não aparecesse no dia marcado, passava para o dia seguinte.
Ah... não é bem assim.
Mas este gajo está parvo? Desde quando é que se faltar a uma reunião, ela, automaticamente, passa para o dia seguinte?

E agora? Agora já não vale a pena, diz a sede. Está resolvido.

Mas ele não desiste. Entra-me pelo gabinete, de mansinho, duas vezes seguidas na mesma tarde.

Para perguntar uma coisa que já perguntou 50 vezes e à qual eu já respondi 49. Que à última ignorei-o.

Pela 50ª vez respondo. E digo-lhe que já não vale a pena. Que já não depende de mim.

Mais uma vez argumenta. O que numa pessoa que, em apenas uma frase, diz 5 vezes "portanto" é doloroso de ver e ouvir.


Já não o aguento! Levanto-lhe a voz. Desço do salto agulha da minha bota, calço o chinelo e levo a mão à cinta. Apetece-me chamar-lhe tudo... mentiroso, caloteiro, ignorante... enfim. Mas não vale a pena. Já está resolvido, dizem-me.


Eu acho que não, mas se eles dizem... vou esperar.


E portanto, foi por isso que eu tive um dia "de merda". Ou por tão pouco.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

É pá, é que era mesmo isso!


Fanado descaradamente aqui

Ser de gancho

Agora dei para gostar de ganchos. Podia-me ter dado para pior. Tipo gostar de brincos e ter de ir a correr furar as orelhas... Não, é só mesmo ganchos. E molinhas, daquelas pequeninhas. Que só apanham uma madeixa de cabelo.

Quando tinha o cabelo mais comprido, passava a vida com ele amarrado. Quando o tinha curto, bem curtinho, não lhe punha absolutamente nada e ele tinha sempre um ar despenteado. Mas agora, com o cabelo um pouco abaixo da linha dos ombros, deu-me para reconhecer algum valor aos ganchos que lá tinha por casa, ainda por estrear.
Tenho-os dourados, como o de hoje, com borboletas, molinhas com strass, simplesmente castanhos, e mais molinhas brancas, castanhas e cinzentas. Comprados porque eram giros, porque eram diferentes... mas sem nunca ter tido a coragem dos usar. Talvez porque achasse que me davam um ar demasiado infantil. O mal foi começar a usar...
Uma colega perguntou-me como é que eu conseguia ter um ar tão "menina", como se tivesse a idade da minha filha. "Será do gancho?!". Como a observação foi feita em tom de elogio e com uma certa inveja camuflada, conclui que o resultado tinha sido bom.
E como eu sou de gancho, até combina.

Eu não pedi nada!

Eu não sei se será o verde dos olhos... o meu tom mais bronzeado do que é normal, o cabelo claro... Ou talvez algum vírus!
Mas a verdade é que todos os dias recebo mensagens da Argélia, Marrocos, Senegal, Tunísia e afins...
Para quem gosta de nomes estranhos e peles escuras, há muito por onde escolher... Achraf, Marena, Nizar, Salime, Shahid, Amal, Assan, Aek.
Não é uma questão de racismo, ser esquisita ou não (digo eu) mas, não obrigada. Dispenso.

Trocas

Sexta-feira. Telefonam-me da sede a informar que tenho de trocar de carro com um colega meu. Nem quero saber o que ele tem. Tudo o que seja para me ver livre deste bólide, é benvindo.
Ligo-lhe. O rapaz é boa pessoa. Moço do Norte, com um sentido de humor fantástico, anda há meses a perguntar-me como é que estraguei o meu primeiro portátil, para me darem um novo...
Combinámos ao fim da tarde. Pedi-lhe desculpa pelo estado de calamidade no interior. Migalhas, tablier sujo, muitas garrafas vazias, etc., etc.. Ele disse que não havia problema.
Quando entrei no carro dele, arrependi-me logo de ter pedido desculpas. "Que cheiro é este, pá?!"
Indescritível. Bom, quem fuma dentro do carro, sabe a que me refiro. Aquele cheiro velho a tabaco, entranhado nos estofos. O ar pesado. Horrível.
Com um ar de quem fez asneira e não tem como disfarçar, diz-me "Sabes, é que eu além de fumar dentro do carro, deixo as beatas no cinzeiro..."
Fónix! Cabecinha de alfinete! Ao menos despejavas o cinzeiro com alguma regularidade, não? Com um ar enjoado, lá tirei as minhas coisas do carro, enquanto sarcasticamente lhe perguntava "Queres o número do reboque?"
E ele "Para quê?!" Ora... este menino já me deixou apeada 3 vezes em menos de um ano... é melhor ires-te habituando!
Bom, contas feitas, o saldo não é mau de todo. O carro tem menos 50 mil kms que o meu. E nunca deu problemas.
Quanto ao cheiro, no sábado despejei lá dentro um spray anti-tabaco inteirinho. E comprei também um daqueles dispositivos para mandar cheiro... Eu que detesto essas coisas, mas lá teve de ser.
Hoje de manhã, o cheiro estava, digamos que... diferente. Uma mistura de tabaco velho com o fresco de um anti-tacaco e o citronela do coisinho... Muito melhor.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Génese do tiro no pé

Eu tinha 13 anos. Ele tinha uns meses mais.
De seu nome Alexandre, alto, giro, de olhos e cabelo claros, bom aluno, líder dos rapazes da turma, cavalheiro com as meninas (coisa rara... os outros, ou era calenadas ou apalpões). Bom aluno, educado, bem arrajando e cheiroso. Ai, ai... o que eu snifei numa amostra de Drakar Noir...
Eu... menina do Papá (e da Mamã), um esboço daquilo que sou hoje, mas com o mesmo mau feitio e pêlo na venta. Tinha boas notas, era bem comportada, não me metia em confusões, nem em curtes na mata.
Suspirei por ele durante um ano lectivo inteirinho. Toda a gente sabia. Inclusive ele. Casmurra como sempre fui, nunca lhe disse nada. Achava que o primeiro passo tinha de ser ele a dá-lo. Quando estávamos os dois juntos, suportávamos estoicamente as piadas dos colegas e fazíamos de conta que não entendíamos. E o ano passou-se.
Já perto das férias grandes, ele decidiu-se. Queria falar comigo. E toda a gente sabia. Inclusive eu. No final da última aula, lembro-me do Bruno André (meu colega desde a primária) ter-lhe perguntado se ele precisava de um prato de Nestum.
Morávamos relativamente perto uns dos outros e fazíamos o caminho até casa juntos. Nós dois e mais uma quantidade deles. No fim da rua, na esquina onde todos os dias nos separávamos, ele esperou por mim.
Com um ar sério e importante (que até hoje não esqueci) perguntou-me "O que é que se passa contigo?"
Foi uma desilusão! Ora bolas... Isso lá é pergunta que se faça? Com o dosseir A4 apertado com força contra o peito, olhei primeiro para os meus pés, a ganhar confiança, depois nos olhos dele e respondi confiante "Nada!"
Com a falta de jeito típica dos nossos poucos anos, ficámos os dois especados a olhar um para o outro. Até que ele repetiu a pergunta. E eu repeti a resposta. E ele quis saber se eu tinha a certeza. E eu, como a tinha, disse que sim.
Enquanto ele olhava para mim espantado, eu alternava o peso do corpo de um pé para o outro, com aquele meu ar natural, de quem acaba de dizer uma barbaridade com a maior convicção do Mundo (quem me conhece, sabe bem que olhar é esse).
Despedimo-nos com um simples "até amanhã" e seguimos o nosso caminho. Tudo ficou por ali. Ele ficou baralhado. Eu fiquei com a certeza de que já não valia a pena. Tinha passado tempo de mais e eu sabia que ele não sentia o mesmo.
No ano seguinte, mudámos de escola e ele não ficou na minha turma. Numa escola com gente mais velha, havia muita coisa nova, muitos amigos novos e diferentes para conhecer.
As minhas colegas todas já namoravam. Umas mais sério, outras menos. Algumas há mais de um ano.
Perto do Natal, também eu tive o meu primeiro namorado. Uma paixão assolapada (nas palavras da minha Mãe) que durou seis anos.

Por volta dessa altura, o Alexandre confidenciou a um amigo comum que estava arrependido. Que se no 9º ano soubesse o que veio a descobrir no 10º, não me teria "deixado escapar".

Foi o primeiro a dar um tiro no pé. Não sei se isto explica alguma coisa ou se seria, simplesmente, um prenúncio do que se passou a seguir na minha vida. Perdi-lhes a conta. Só sei que anda por aí muito menino a coxear.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Maybe there's a God above

Talvez porque o Shrek é o meu príncipe de eleição...
Talvez porque esta musica me faz lembrar momentos felizes da minha vida... e são tantos...
Talvez porque, quando a oiço, fecho os olhos e me sinto leve e muito bem...
Talvez... porque é das poucas que me faz chorar. Não de tristeza. Apenas de emoção.

Esta é a minha versão favorita. Assim, de improviso. Tal e qual eu!

Normalidade

Gosto disto. É como fazer de Deus em ponto pequeno. Publico ou não publico?... Hum, não sei. Vou ali dar uma dentada na minha torrada com queijo da serra e já decido.
Entretanto, os comentários apagados e que pouca gente leu, são enviados por email para os amigos todos e esperam-se muitas mesas redondas sobre o assunto. Atenção, que a malta está a divertir-se à bruta. E embora toda a gente me pergunte "Fazes ideia de quem seja??!", esse é pormenor que menos me interessa.
Quero lá saber. Seja quem for, é gente que não interessa nem ao menino Jesus. Se tive a infelicidade de conhecer tal coisa, prefiro agora não o saber.
Não será certamente o(a) primeiro(a) a ter dor de cotovelo de mim. A espumar pela boca com as minhas formas de estar na vida, de escrever, de me expor. Sim, porque se há alguém que se expõe aqui, sou eu. Porque quero. Porque gosto assim. Sem prejudicar ou ofender ninguém. E sem ter qualquer pretensão de agradar, chocar, ou o que quer que seja.
A única pretensão que tenho é escrever. Mais para mim do que para qualquer outra pessoa. Não busco aprovação ou protagonismo. O protagonismo que tenho é aquele que quem lê e comenta me dá. Aprovação... só preciso de uma. A minha.
Não pedi conselhos. Não tenho por hábito fazê-lo. Nem sequer pedi opiniões. E a caixa de comentários não é uma caixa de sugestões.
Mas já nada me espanta. As pessoas, ao contrário do que pensava quando tinha 15 anos, são potencialmente más e mesquinhas. Já estou habituada a que seja assim. Ou me amam, ou me odeiam. Não há meio termo e ninguém me fica indiferente.
É normal. Eu sou assim. Sempre fui e não é agora, aos 33 anos que vou mudar a minha maneira de ser, o meu modo de estar, só porque alguém chegou aqui e me chamou puta, ressabiada, fraquinha e outras coisas que mais. Sei o que valho. E talvez por terem descoberto tardiamente o meu valor, certas pessoas venham aqui fazer a figura que fizeram.
Se tenho falta de quem me aqueça os pés? Tenho com certeza! Mas isso é um problema com que lido muito bem. Se estivesse desesperada, como alguém disse, ía à caça, como outro referiu. Convenhamos que, nos dias de hoje, não seria complicado arranjar companhia. Mas há coisas na vida que não se forçam, não se procuram. E sim, eu aprendo com os erros e tombos.
Isso não me torna nem amarga, nem infeliz e muito menos ressabiada. Não que o diga para convencer ou dar satisfações a alguém, mas se há coisa que eu sou é muito bem resolvida. Comigo e com os outros. É suposto irmos degrau a degrau, umas vezes subindo, outras descendo. É a isso que chamam de vida.
Escrevo bem. Não, não foi porque mo disseram (também o dizem). Eu sei que escrevo bem. Mas o cerne da questão nem é esse. Eu adoro escrever! Há tantas coisas na vida que quero fazer. E escrever é uma delas. Definitivamente.
Venha quem vier... a gente vai continuar.
Agrada-me especialmente a imagem de alguém as roer as unhas, encolhido num canto... enquanto espera para ver se eu publico ou não o seu comentário. Vão-lhe fazer falta as unhas, quando começarem os ataques de urticária. É fantástico o efeito que eu tenho em certas pessoas, não acham?

AVISO

Está activada a moderação de comentários.
O que tem de ser tem muita força.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

By the time you read these lines...

De cada vez que recebo um email do meu novíssimo e super-importante cliente que começa com "Dear Flora..." contenho-me para não responder com "Dear John..."


É que me vem logo à cabeça aquela série televisiva dos anos 80, do cornudo do John, enganado pela mulher e pelo melhor amigo, cuja letra era qualquer coisa como isto:

Dear John.

Dear John.

By the time you read these lines I'll be gone.

Life goes on, right or wrong

Now the sun is dead and gone.

Dear John.

Since we've sung love's last song.

Dear John.

Since we've sung love's last song.

Poor John.

Since we've sung love's last song.

Dear John




O pior é que, para evitar o "Dear John", já esgotei todas as formas de iniciar emails: Hello, Hi, Good morning, Good afternoon... está a ficar complicado.

Espero que o Dear não me trate assim pessoalmente, que amanhã tenho uma reunião com ele e seria mau da minha parte escancarar-me a rir nas fuças dele.

Em cima, à esquerda, o hilariante Kirk, muito bem lembrado pelo Ervi

(que tem uma memória melhor que a minha!)

Para quem ainda não percebeu

Eu faço um desenho:
Acabou-se a paneleiragem dos comentários anónimos. Quem não assina, vai com os porcos. Para não dizer que vai com a put@ da mãezinha (que eu não estou cá para ofender ninguém). Sejam homenzinhos e mulherzinhas, assumam aquilo que escrevem e assinem com o vosso nome!
Esta merda não é o ringue lá do bairro e eu não sou o vosso saco de boxe onde descarregam as vossas frustrações, ok?
Se querem analisar, analisem, mas identifiquem-se. Ah... mesmo identificados, correm o risco de eu apagar na mesma. É que isto é um blog público, como dizia um dos palhaços, pois é. Mas nesta democracia quem manda sou eu.
Não gostam? Comam menos! Ninguém vos convidou para cá. Só lê quem quer. A porta da rua é a serventia da casa.
Se quiserem continuar a comentar nesses moldes, tudo bem. Eu continuo a apagar. É um direito que assiste e ninguém pediu a vossa opinião. Ainda para mais se essa opinião é grosseira, ofensiva e descabida.
Eu já estou habituada a ser alvo de ódiozinhos parvos e gratuitos. É o preço a pagar por ser gira, inteligente, bem sucedida profissionalmente, ter os pés no chão e o coração ao alto. Sim, eu tenho-me em grande conta. É isso que incomoda, certo?
Temos pena! Ou não, ou não!

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Eu não digo?!?

No médico, hoje ao final do dia, depois de uma hora de espera para uma consulta de rotina.

No meio das perguntas da praxe:

:: Médico - o que faz para não engravidar?

:: Eu - absolutamente nada.

:: Médico - como... nada?!!! (com um ar assustado, quase em pânico)

:: Eu - ora Doutor... NADA! (de olhos esbugalhados... tipo "dahhhh"!)

:: Médico (respirando de alívio) - ahhhhh!


Se me contassem, eu não acreditava. Como foi comigo, nada a estranhar, portanto.

Raio do bichano!

Fui eu que o escolhi... Só podia, né?

Roubado daqui, que já tinha roubado de outro sítio...

Dispenso

:: Atender o telefone do escritório - raramente é para mim. Se quiserem falar comigo, tenho o telemóvel e, verdade seja dita, estou contactável até na casa-de-banho, irra.
:: Receber conselhos que não pedi - "faz assim, faz assado"... até podem ser dados com a melhor das intenções, mas não, ok? Se eu quiser, peço.
:: Atitudes paternalistas de quem já foi um filho da put@ comigo - dá-me vontade de lhes partir a cremalheira toda! Deslarguem-me que eu vou-me a eles!!!!
:: Malta que não sabe dizer "pão" - está é uma máxima de um chefe de segurança com quem trabalho. Refere-se a gente que não dá uma para a caixa, mas que gosta de dar o seu ar. Assim como que escreve "vistes?" ou "recebes-tes?", mas depois tem frases de Kant ou de Eça no msn, como quem diz "eu leio e gosto!". Pois, e eu que sou loira acredito mesmo!
:: Gente a quem eu não dei confiança, a tratar-me por "tu" - se forem contactos pessoais, amigos de amigos, tudo bem. Agora contactos profissionais, eh pá, tripo. Fico verde! E o pior é que não consigo disfarçar.

:: Que me tratem por bebé, lindinha, dona e coisinha - são manias como outras quaisquer.

E pronto... agora tenho de me ir dedicar aos SUIVIs e aos RMGs, que é como quem diz, vidinha de gestor não é fácil.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Vamos por partes

:: O curso que era suposto começar para o mês que vem, foi cancelado. Soube há pouco. Porque a crise é grande e as inscrições eram poucas. E eu a pensar que ía ser o máximo, enriquecer currículo, ver caras novas e arejar... Pois sim, não querias mai'nada!

:: O julgamento foi adiado. Porque o cigano roeu a corda à última da hora, virou o bico ao prego e não fez o que estava acordado. Agora vai ter se marcar nova data. E esta espera (de anos) mata-me aos poucos! Nunca mais me livro disto...

:: O rato avariou (problema menor, comparado com os outros). Mas que me irrita até à medula. Não me ajeito com esta coisa que está abaixo do teclado, da qual nem o nome sei... Pareço uma atrofiadinha a correr atrás da put@ da seta.

E chove como o caraças!

Enfim, dias melhores virão. Amanhã tenho consulta com aquele médico teimoso, que não faz caso do que eu lhe digo, quarta-feira começo a aeróbica, e talvez um dia destes me dê conta que já é primavera.

Olha... fui premiada!

A minha querida Mad, amiga do coração e das horas difíceis, atribuiu-me um prémio: Blog de Ouro!!!

O Prémio Blog de Ouro, "é uma coisa de mulheres, um reconhecimento de códigos, de ambientes e de sensibilidades. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os bloggers, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web”.
Parece que o prémio obedece a algumas regras:
1) Exibir a imagem do selo;
2) Linkar os blogs pelos quais se recebeu a indicação;
3) Escolher outros blogs a quem os entregar.
Peço imensa desculpa por não cumprir o ponto n.º 3, mas não estou com a mínima pica para isso. Sorry. Talvez outro dia.
À Mad, obrigada por me ajudares a puxar os cantos da boca para cima e esboçar um sorriso.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Organizem-se!

Eu não pedi nada, porra! Que eu saiba, não pus nenhum aviso a dizer que abriu o período de caça, pelo que não entendo de onde me aparece tanto gajo. Parece que tenho mel (que é coisa que eu, definitivamente, não tenho!).
Para que não confundam a minha pequena cabeça loira, é favor tirarem senha e aguardarem civilizadamente pela vossa vez.
Agradece-se que enviem currículo devidamente actualizado, juntamente com fotografia de corpo inteiro (vestidos, ok?). Não se garantem respostas, muito menos respostas positivas.
As fotos não serão devolvidas. Algumas poderão ser aproveitadas para colocar junto do açucareiro, para afugentar as formigas. Outras serão certamente enviadas às amigas, com comentários de escárnio.
Já agora, enviem igualmente contacto da mãezinha e de, pelo menos, duas ex-namoradas ou ex-mulheres. Assim, fica-se logo a saber tudo. Sinceridade acima de tudo, boa?
Portanto, organizem-se, senão isto vira uma rebaldaria, ok?

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Alto e pára o baile!

Como é que é? 'Tá tudo parvo ou sou só eu que noto? Mas será que só me aparece gente estranha, ou tal como diz a minha querida Mãezinha, na sua infinita sabedoria, "Tu só atrais é disto..."?!?

Que raios! A pergunta que se impõe agora é o que é motiva alguém que não me conhece, vir aqui fazer perguntas e desejar que o meu encontro com alguém (seja ele de que teor for) tenha corrido pessimamente?

Não que me tenha chateado. Se muitas vezes não ligo à opinião de quem conheço, pouco me afecta o que pensam os desconhecidos. Mas porra. Faz-me espécie, certo? Eu não ando por aí a tecer desejos sobre encontros de terceiros que não conheço. Mas lá está, cada um é como cada qual e somos todos diferentes (seremos mesmo?!).

Por estas e por outras (muitas outras) razões, dei por mim enfiada no carro, ontem de manhã, acabada de estacionar numa rua de Lisboa, quieta. A respirar fundo. De repente, deu-me uma vontade incontrolável de fazer uma birra enorme. Daquelas como fazem alguns putos embirrantes de 3 anos. Deitada no chão a chorar baba e ranho, a berrar e espernear, e a bater com a cabeça na calçada.

Mas estava a chover a potes e eu tinha roupa nova (bem gira, por sinal) e portanto, fiquei só com a ideia. E voltei a respirar fundo e fui à minha vida. Que tem dias, muitos, em que parece uma verdadeira novela mexicana. Em reposição!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Shall we?

Se pudesse, erradicava-os da face da Terra. Adorava não ter de precisar deles, ter de falar com eles, ligar-lhes às tantas da noite com os meus problemas e dúvidas.



E eles respondem, sempre politicamente correctos. Porque me devem algo. Seja porque motivo for, devem-me.


Não me cobram, com se fossem meus grandes amigos. Mas eu sei que lhes fico a dever. Quando pergunto como pago, um encolhe os ombros, como se não ouvisse a pergunta, o outro responde-me com smiles.


São um mal necessário, dirão alguns. Eu digo que são um mal, apenas. Até podem ser boas pessoas, debaixo das camadas todas que usam. Uma de manhã, que preciso de ser mau, outra à tarde que tenho de ser comedido, e mais outra à noite, que terei de ser bonzinho. É como se tivessem máscaras e as usassem conforme a necessidade e a ocasião.


Demasiado educados, demasiado solícitos, sempre prontos a ajudar. Será que é mesmo assim, ou é só aparência. Será que são falsos?! Porra... gostava de ver um deles mesmo irritado comigo! Nunca vi.
Bom, mas como eu dizia no início... erradicava-os a todos.
Aos gajos? Não pá! Aos advogados! Que raça...

Cores da minha vida

Wordle: Core

Uns são pessoas, outros animais. Uns intímos, outros desconhecidos. Todos no coração.

Aqui

A pergunta que se impõe

E diz ela:

:: Tenho um date.

E a amiga pergunta:

:: A que horas?

E diz ela... Não querias antes perguntar "com quem?" ?!?

:: Ah... pois!


Conclusão: Eu sou loira, mas são só umas nuances. A minha amiga é muito mais.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Quem sai aos seus...

Estou orgulhosa. E com motivos de sobra.
O meu rebento, esta menina que cresce e não pára de crescer, que reclama atenção e mimo, que nos enche a casa, a alma e a cabeça é, segundo uma professora Teresa, "uma criança extremamente bem educada e meiga. Trabalha com enorme responsabilidade e autonomia."
Teve 100% a Português, 92% a Estudo do Meio e 88% a Matemática. Além disso, escreve o nome completo (e são seis!!!) com letra manuscrita. Já lê pequenas frases e tem uma caligrafia bem definida (e bonita, digo eu!).
A Professora Teresa disse-me "Ela é óptima". Vi os testes, o caderno diário onde todos os dias ela escreve a data e o nome completo (tadita!). Num dos trabalhos pedia que desenhasse a pessoa com quem passa mais tempo. A minha criança desenhou 4 meninas e debaixo de todas elas escreveu "mãe".
Não é fácil. Não tem sido fácil. Principalmente devido a um final de ano em que demos uma volta muito grande na nossa vida. Mas estamos bem, apesar de tudo. E como me disse alguém com muito conhecimento de causa e voto na matéria "A Raquel precisa é da mãe!".
E eu cá estou. Orgulhosa e babada dos resulaldos da minha filhota. Com a juda incansável da minha Mummy, da família e amigos mais chegados.
Como há sempre um "se"... No final a Professora disse-me que ela já nem de rolha lá vai. Na avaliação está escrito que ela "tem de ser chamada a atenção porque conversa bastante".
A Professora ria-se e dizia-me, enquanto eu acabava de falar com a mãe da Mariana, "sabe... isso é genético. Ela não tem culpa!"

Dores de crescimento

Chegámos aos 18.000 visitantes. E digo "chegámos" porque não cheguei sozinha. Fi-lo com todos vocês. Não, não! Isto não pretende ser um discurso político. Não mesmo.

Crescemos imenso desde o início. Separámos o trigo do joio, embora algum joio ainda insista em continuar atrás do biombo, a ver o que faço.

Dos meus seguidores fiéis, dos temos do "Diz que é uma espécie de blog" (sim, foi assim que isto começou) continuam o JP e a Mad. Amigos do coração, Os dois. Apesar de nunca ter visto o JP mais gordo. Nem mais magro. Mas amigo, sem dúvida alguma.
Dos amigos que me conhecem, que privam comigo, há os que por cá passam semana sim, semana não. São os que, quando ligo, toda contente a contar uma novidade bombástica, me respondem meio-entediados "Ah, já sabia... li no teu blog".

Pois, eu escrevo e esqueço. Normalmente, não volto a ler o que escrevo. É muito raro fazê-lo. E há muitos amigos que não deixam rasto. Não comentam, não lhes conheço os IP's e por isso não sei que vieram.
É como tudo. O tempo passa e as coisas mudam. Isto deixa de ser uma brincadeirazita de crianças e passo a levá-lo a sério. O meu blog. Dito de boca cheia como se fosse uma coisa muito importante. E para mim é. Dois anos em que se passaram muitas coisas na minha vida. Passaram 18.000 vezes por aqui amigos queridos, ilustres desconhecidos, pessoas que gostam muito de me ler, assim-assim ou nem por isso.

Por aqui conheci um e mais outro. Dois. E depois mais trinta e tal. Grupos de pessoas com nome e tudo (como os Santamarotos). Com um espírito de amizade fantástico. Unidos como poucos. Como se tivessem sido criados todos na mesma casa. Não foi bem, mas foi quase... Mais ou menos na mesma rua.

Por aqui, revi amigos de há 20 anos. Que não via há 20 anos. Por aqui, quem mal me conhecia, ficou a conhecer-me muito bem. Até do avesso. Por aqui, houve quem visse (digo lesse) o que não gostou. E ainda voltasse para ler mais.

Por aqui, dizem que escrevo bem. Pois... quando se vai crescendo assim, aos poucos, arranhando os joelhos naquele muro, tropeçando naquele canteiro, batendo com a testa naquela árvore, aprende-se.

E o que é que se aprende? Que a vida é assim. Cheia de coisas boas e outras nem tanto. Cheia de truques e surpresas - boas e más. Que aprendemos a conhecer. Cheia de cheiros, de cores e feitios de pessoas que nada têm a ver connosco. Mas que se dão connosco.

Aprende-se a viver devagarinho. A beber cada minuto. A apreciar os bons cheiros, as cores vivas e os feitios diferentes.

A gostar do que é verdadeiro, quente e sincero. Como as amizades. E não só! Não vos posso contar tudo o que aprendi. Não tenho tempo para tanto.

Vou contando, ok? Devagarinho, para não vos maçar. Com paciência, para não perder leitores. Com confiança de que vocês vão gostar. De saber o que aprendi.

Deu-me para andar no gamanço... (again!)

No perfil de um senhor conhecido:

Os melhores cantores são os bêbados,
os melhores cabeleireiros são os larilas,
os melhores taxistas são os que dizem “No tempo do Salazar é que era bom”,
o melhor cigarro é o primeiro do dia,
o melhor carteiro toca sempre duas vezes e uma delas é na nossa mulher,
o melhor leitão é o da Mealhada,
a melhor Miss foi a Helena Laureano mas já foi há muito tempo.
Os melhores filhos são os nossos,
os melhores pilotos são aqueles que já caíram uma vez ou outra mas sem importância,
os melhores filmes nunca ganham os óscares,
a melhor festa é sempre aquela a que não vamos,
as melhores evasões são as fiscais.
Os melhores árbitros são aqueles que conseguem roubar mesmo à frente do nosso nariz,
as mulheres mais bonitas são sempre as dos outros,
as melhores mercearias são as mais careiras,
os alunos de maior talento são os que não estudam nadinha,
os melhores políticos são os que se fazem aprovar tal qual uma lei.
Os melhores artistas são os que vivem na penúria,
os maiores génios são os que obtiveram reconhecimento depois de morrer,
a melhor notícia é a de abertura,
o melhor do mundo foi o Pele.
Os melhores momentos são aqueles que não estávamos mesmo a contar,
o melhor do dia foi isto agorinha mesmo,
o melhor orgasmo “desculpem mas não posso dizer!”
a melhor caneta é aquela que não escreve no exacto instante em que precisávamos dela,
o melhor lápis é aquele que desaparece no momento em que alguém do outro lado da linha nos diz “Quer apontar o número?” e nós do outro lado” Quero pois, estou só aqui à procura de um lápis que deve estar por aqui, é só um bocadinho se não se importa, porra para a porcaria do lápis que não aparece, oh querida viste o lápis?
A melhor comida é a lá de casa,
o melhor calor é o do Inverno,
a melhor namorada foi a primeira,
o melhor jogo foi aquele 6 a 3,
a melhor fundação é a que faz lavagem de dinheiro,
o melhor ladrão é o que rouba aos ricos para dar aos pobrezinhos,
o melhor pudim- e agora cantemos todos juntos - "É pudim Danone! Não pares!Não pares!É pudim Danone!" -
o melhor nariz é do Júlio Isidro,
a melhor caldeirada é a que estamos metidos,
o melhor número suplementar é o do totoloto,
o melhor domingo é aquele em que passamos a ver filmes deprimentes deitados no sofá,
o melhor tempo é o tempo da outra senhora,
o melhor de tudo é termos saúde,
a melhor série foi o verão azul,
a melhor jornalista é a Clara de Sousa quando vem com uma saia curtinha,
a melhor linha foi “Bingo!”.
A melhor mãe é a nossa,
a melhor frase é aquela que nunca te disse,
o melhor orvalho é o da manhã pela fresquinha,
as melhores previsões meteorológicas eram as do Anthímio de Azevedo.
Os melhores doces eram os da avó,
a melhor canja é a de galinha,
o melhor vizinho é aquele que só chama a polícia por volta das 2 da manhã,
as melhores multas são as que são amnistiadas com a vinda do Papa,
a melhor revolução foi o 25 de Abril,
os melhores desenhos – com excepção da animação com bonecos de plasticina da Bulgária – eram os do Vasco Granja,
a melhor aposta era a “ai que me esqueci de preencher o boletim!”,
o melhor médico era o de família,
os melhores compromissos são os inadiáveis,
o melhor número será sempre o 115.
O melhor partido é “aquela rapariga que é de boas famílias, filho!”,
o melhor sindicalista foi o Torres Couto quando tinha bigode.
A melhor noiva é aquela que chega mais de meia hora atrasada,
o melhor aumento já foi há muito tempo,
os melhores recibos são os verdes,
o melhor da minha rua, sou eu.

Por Fernando Alvim. Aqui (sim, ele também tem hi5!!!!)

Etiquetados

Há uns anos atrás, não fosse algum conhecido o conhecer e esquece! Não tinhas a mínima hipótese de chegar ao tipo. A não ser que alguém que conhecesse alguém que o conhecesse a ele. Troca de bilhetinhos, uma mete uma cunha ao amigo e pode ser que tenhas sorte. Mas a malta conhecia-se, nem que fosse de vista.

Havia encontros feitos de propósito, alterações ao caminho para casa, só para esbarrar acidentalmente no conhecido desconhecido e ficar a conhecê-lo. Qual net qual carapuça. Só soube o que era a net já depois dos meus 20 anos. Talvez fosse melhor ter-me mantido na escuridão... Ou não, ou não.

Hoje... ele há o Hi5, o Meetic, o Orkut, o Tagged... Haverá com certeza mais uma série deles, mais ou menos sérios, conforme quem os frequenta, que isto é como tudo. Ao Orkut nunca fui, nos outros já deitei o olho.

Eu, menina dada a aplicações cheias de brilhos e estrelinhas, em tempos idos, mais exactamente a 24 de Março de 2007 (era eu uma criança inconsciente... e os tipos tiveram o cuidado de apontar a data!) aderi a essa cena do Tagged.

Tirando uma prima minha e um amigo de longa data, não tinha lá mais ninguém e eis que a coisa entrou em auto-gestão. Que é o mesmo que dizer "morreu".

Há dias, vá-se lá saber porquê, resolvi actualizar o perfil, pois já estava farta dos alertas no meu e.mail, do tipo "vai lá responder aos pendentes"! Eu, que gosto pouco de pendentes, lá fui ver o que me queriam. Pus umas quantas fotos - discretas, que "dada" é coisa que a menina não é - mas também não dá para disfarçar muito, né? Não tenho propriamente um olho no meio da testa!

Eis que chovem convites, malta a carregar "sim" no meu perfil (esta frase dava pano para mangas...) e mais piscadelas de olho e mensagens para ver. Ora, não sabias estar quietinha Maria? Que mania!!!

Mas eis que a curiosidade matou o gato e a nina tem de ir ver! E descobre uma coisa hilariante. Qualquer coisa tipo "este menino clicou sim em ti". E tenho duas opções: dizer que sim ou não, conforme a trombinha e o perfil do dito.
Adianto-vos já que há de tudo. Desde os de tanga, perna aberta, tronco nu, rabinho à mostra. De TUDO mesmo! Depois de clicar uma série de vezes no "não" (sim, que eu não sou fácil) o programa atira-me com um "You really didn’t like all those people?" como se soubesse mais que eu.

Continuo, já um bocado farta da cena até que reparo num novo estado civil: "It's complicated". What????? Então mas estes gajos, que aparecem aqui de sunga, põem no relationship status "it's complicated"?!!!??? Fónix, ou sou eu que sou muita esquisita, ou isto é tudo louco!!!
E olha... a seguir o tipo que gere esta treta diz-me "Wow you sure are picky! Keep clicking and you’ll find someone you like…" Pronto! O gajo já me conhece. Fui descoberta! Com este mau feitio, o melhor é deixar-me de brincadeiras e ir à minha vidinha.

Resultado: em 3 dias, já tenho 14 amigos, uma dúzia de mensagens, mais uma vintena de gajos recusados e umas quantas piscadelas.

E enquanto os há giros, simpáticos e educados, também os há em pacote "calhaus com dois olhos". Como o que me escreve: "How are you, my name is A**** K**** from Algeria, I am very happy for your, I want you know." Hum??? Deve ser o inglês da Algéria que é diferente do que eu aprendi na escola... Xiça! (que é como quem diz merda em alemão, sem dizer merda em português).

Para brincarem: http://www.tagged.com/

Divirtam-se e pode ser que tenham sorte. Ou não, ou não!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

E diz o nosso horóscopo para hoje:

Vá em busca da aventura sem receios,
ultrapasse os seus limites e conquiste novas situações.
Se se libertar dos medos poderá entrar numa nova
e melhor fase da sua vida.
'Bora?

Update

Diz uma "estou muito orgulhosa de ti!" e vem a outra e bate palmas e o caraças.
Uma terceira diz que eu devia fazer o luto das coisas. "Luto?!". P'lo amor da santa (seja ela qual for!). Eu lá preciso de chorar mais! Livra.
A primeira, antes de ter falado no orgulho que a invadiu, mandou-me bater com a cabeça nas paredes. Até sair sangue. Mas isso foi antes de ver as fotos dos canitos. Agora já quer combinar encontros com o seu grande preto Aníbal (não é um preto que a sodomiza, não. É mesmo o grandannois dela. Já houve o Adolfo e a Ofélia, e ainda há o Jeremias - malta com bichos, enfim!).
E já agora: ACALMEM-SE LÁ, OK?

Vassouradas


Uma: "Então? Trouxeste a vassoura de casa?"

Outra: "Trouxe! Não me ajeito com as daqui!!!"

Eu, que não entendo nada de vassouras, a única diferença que lhes vejo é na cor. Uma é verde, a outra é azul.

Fotos de coisa nenhuma







Todas tiradas com o telemóvel, de dentro do carro, em andamento ou parada num semáforo. Quando me apetece.
Pois, já sabem. Quando não quero escrever o que me vai na alma, vou tapando buracos. Quem me conhece já sabe que é assim. Aguardem, aguardem.


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Olha... um desafio!

A Margarida, cliente nova aqui da chafarica, passou-me este desafio.

1) Escrever a lista dos 8 sonhos ou coisas que se deseje fazer;
2) Convidar 8 bloggers a responder ao desafio;
3) Comentar no blog de quem partiu o convite;
4) Comentar no blog quem convidámos;
5) Mencionar as regras aos desafiados...

Como eu sou muito bem mandadinha e gosto de agradar (quando quero!) aqui vai.

1) Continuar a ter saúde como até aqui, extensível à minha família e amigos

2) Sarar as feridas e ficar mais forte com todas as merdas que me têm acontecido

3) Não procurar, mas encontar aquilo que me falta para ser mais feliz

4) Mudar-me para a minha casa com a princesa

5) Conseguir passar as VHS do meu pai para Cd's

7) Ter menos medo e mais coragem

8) Escrever um livro

A quem passo isto 3 simpáticos, porque não estou a ver mais: JP, Mad e Bad

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O blog fez 2 anos

Acho que foi na 3ª feira. Mas como eu não gosto especialmente de terças-feiras, passei adiante.
Eu quero mais é escrever o que me vai na alma. Os disparates que me assolam diariamente, os filmes da minha vida, as novelas do meu dia-a-dia. Os sonhos, os medos, as angústias e as esperanças. As coisas boas, as más e as assim-assim.
Marinbando-me para o que pensam os que nada me dizem, atenta ao que pensam os que me são importantes.
O resto? O resto é peanuts.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Workshop para anónimos ressabiados

Parte I - os que têm a mania que me conhecem
Sim, porque pelos vistos uma liçãozita não vai chegar! E vamos por partes a ver se toda a malta acompanha.
No fim, teremos um case study, de um caso bastante prático, para ver se toda a gente apanhou a ideia, boa?
Ora então, para começar, digam lá todos juntos, enquanto batem com a cabeça na parede "Eu não consigo chatear a Flora! Que raiva!"
"E que merda! A gaja continua gira. E com piada!" enquanto dão um tiro no pé!
Depois disso, bebam mais um bocadinho do vinagre que costumam beber todas as manhãs e percam uns minutos no seguinte. Como é que eu consigo? Sim, como é que eu consigo sobreviver às vossas merdas, ao vosso preciosismo barato, às vossas lições imorais e conselhos estúpidos, sem me chatear?
Fácil. Sim... eu explico, afinal isto é um workshop:-)
Eu não tenho a mania que sou mais do que ninguém. Mas meus lindos... a vocês, qualquer coisa é superior.
Eu, em comparação com vocês é tipo de 9º andar para a cave. Para os que me conhecem, desculpem o abuso de exemplos e analogias, mas estou a tentar explicar uma ideia que achei ser básica.
Homens... (sem nada contra, é o meu sexo preferido, ok?)
Bom, adiante. Se apreenderam a matéria dada, repitam agora comigo, enquanto se auto-flagelam. Sim, porque eu só sou masoquista quando quero e até agora, com este tipo de comentários, ainda não me doeu nada. E olhem que eu sou muito sensível. Teria dado por isso, se me doesse. Na certa, teria.
Ah... não percam a linha de raciocíno, repitam lá comigo "Se há alguém a fazer figura de palhaço nesta história sou eu!" (sendo o "eu" para vocês, não para mim - é melhor explicar, não vá subsistir a dúvida.)
O case study. Quem o identificar, que se cale, que não é bonito apontar o dedo, ok?
Era um gajo de óculos, nos seus 30 e poucos, bom emprego, bem parecido e dono do mundo. Ela era eu (fácil agora, não foi?).
Passado um mês e pouco de enrolanço, ele, já tocado, olha para ela e pergunta "Posso dizer que gosto de ti? Posso dizer que gosto muito de ti? Posso dizer que te amo?"
E ela (eu) responde: "Não que estás bêbado!" (borradinha de medo, de um gajo que lhe diz que a ama ao fim de um mês).
Passados uns dias, alguns, não sei quantos, o tipo diz-lhe que estão em caminhos diferentes e até se propõe a fazer um desenho (literalmente) para lhe explicar melhor.
Acabam por ali, cada um vai à sua vida e pronto.
Ela ainda tenta ser amiga dele, mas ele porta-se como uma autêntica bestinha e a sua última tirada é "rip it of like a ban-aid" para que não lhe restem dúvidas.
O blog que ele nunca achou piada e no qual achava que ela punha o que não devia, foi espreitando amíude, não fosse o diabo tecê-las.
Fez buscas pelas etiquetas de "amor", passando lá horas a fio.
Até que se decide a comentar. A dar-lhe os parabéns atrasados, a dar-lhe conselhos que ela nunca pediu, a achar que a conhece e que é seu amigo. Ele que a apagou do hi5 (imperdoável, não acham?)
Conclusão do case study: há gajos que são umas bestas! E ainda voltam para apanhar! Fazer o quê?
Peço desculpa a quem estaria a pensar que este curso daria direito a diploma. Era dar-lhes muito crédito e achar que eles tinham aprendido alguma coisa.
Querem apostar que eles voltam? E ainda acham que eu que estou mal e autoflagelar-me por causa disso?
Ai o que eu me divirto com esta gente. É uma festa. Vá... façam o vosso papel e comentem, se faz favor. Muito agradecida. Papalvos!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O ano que passou

Foi bom. Ou nem por isso.

Em 2008 esperei pela minha casa e ela não veio. Esperei que alguém tomasse decisões. E tomaram-nas. Mas não as que eu queria.

Houve amigas que se "resolveram", outras que ainda andam a ver se resolvem a vida, pelo que para elas 2008 foi só uma passagem, nada de decisivo.

Houve bébes a nascer. A minha sobrinha Catarina, a minha prima (não sei em que grau) Beatriz e o meu sobrinho emprestado, João Pedro. Para 2009, estamos à espera de outra Beatriz.

Depois... depois houve muita confusão! Muita paixão e amor também. Algumas discussões acaloradas em que fui uma cabra com todas as letras. Para quem o mereceu.
Em 2008 acabei por entender, já bem no final do ano, de que nada será como eu quero. Nunca. Tenho de me moldar ao que tenho. Aprender a viver comigo. Bastar-me a mim mesma.

Balanços? Para quê? Não vale nem a pena pensar se foi bom ou mau! Já está. Já passou. E viveu-se. Ou sobreviveu-se.

Que venha este, mesmo que eu não esteja minimamente preparada para ele. Mas que venha. Um dia de cada vez. Um dia de cada vez... Se repetir isto muitas vezes, pode ser que me convença que é assim que tem de ser.

Update do que estava no sapatinho



Prendas fora de horas... Bom, até aos Reis é Natal!!!

Uma de anos, com mais de um mês de atraso, mas muuuuuuito bem vinda!

Ah.... e fui trocar os cartões-presente do IKEA e do El Corte Inglês, o que se traduziu numa autêntica farra!

Muita coisinha para a casa (que tarda, mas não há-de falhar) e mais uns trapinhos aqui para a menina.

Só para informação: muitas toalhas, um almofariz em mármore (que era uma coisa que eu andava a namorar) um serviço de chá, um bule, um wok...

E agora é decidir onde passar a noite e escolher entre massagens e esfoliações de chocolate... Ai, ai... que vida difícil a minha!

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Tudo de bom

Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter sempre um ombro amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.

Carlos Drummond de Andrade

2009

Quero fazer uma coisa que nunca consegui.

Viver um dia de cada vez.

Sem planos, sem dados adquiridos, sem promessas, sem falsas esperanças.

Apenas com saúde, rodeada pelos que me são queridos e indispensáveis.

Não vai ser fácil. Mas eu quero tentar!

Para todos, que 2009 seja fantástico!

...

Recomeçou a chorar quando me viu. Um choro contido, controlado, atrofiado pelos calmantes que a fizeram tomar.
Dei-lhe um abraço apertado. Alguém lhe segurava numa mão. Fiquei um bocadinho ao seu lado, sem dizer nada, apenas a passar-lhe a mão pelas costas, enquanto a olhava.
"Até um filhinho me levam!" disse-me baixinho. Confortei-a de uma forma inútil, estúpida até. Mas é a única que conheço. "Tem de ter força, muita força".
"Eu não sei onde tenho mais força."
Ao vê-la ali, viva, de pé, admirei-a. Depois de ter tido um ano desastroso em que tirou um peito, fez e continua a fazer quimioterapia e em que, no dia a seguir ao Natal, perdeu uma filha de 31 anos num acidente, continua de pé.
Resta-lhe uma neta, de 3 meses, orfã de mãe. Que sobreviveu ao acidente sem um único arranhão. Será a ela que irá certamente buscar a força de que tanto precisa.
Despedi-me dela com dois beijos. E não lhe consegui desejar um Bom Ano. Pareceu estranho dizê-lo.

Admiro-a. E com esta admiração sinto uma tristeza profunda pela sua desgraça.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O que estava no sapatinho

Agora que já anda tudo a fazer contas ao ano, que vai acabar amanhã e coiso e tal e tal e coiso, apetece-me falar das prendas que recebi.
Boa? Não querem saber?! E eu ralada! Ando com um mau feitio do c@r@lhinho... Quem quer, quer, quem não quer vá andando, que o que não deve faltar por aí são gajas fáceis e bem dispostas, de cremalheira sorridente e conversa fútil.
E agora pensam vocês "mas o que é que ela tem?". Eu??? Nada! Tenho um feitio de merda, é o que é:-)

Depois de uma entrada totalmente despropositada (é o costume!) vamos andando... As prendas.

De facto, é muito bom ter amigos que nos conhecem e sabem do que gostamos.
Esta lista não vai estar completa, pois ainda faltam as prendas da Turminha, que só vamos trocar nos Reis (não tivesse a badalhoca da Tété ido a banhos para Cabo Verde). Mas já dá para ter uma ideia do que foi o meu Natal.

:: Vales do IKEA e do El Corte Inglês (para ir gastar toda contente, aos pulinhos!!!)
:: Regador em aço galvanizado (bem giro lá para o meu terraço)
:: Serviço de 24 copos vermelhos (lindoooooooos de morrer!!!)



:: Bilhete para o Cabaret, com direito a companhia e a jantar a seguir (entreteve, sim senhora!)



:: Cachecol grande e quentinho (dá sempre jeito)
:: Caixas de bombons (4)
:: Canetas (2)

Mais uma pasta em pele (bem gira) uma caneca, um porta-chaves com um urso lilás, um necessáire, um anel (de mim para mim) e já chega.
Faltam algumas. Depois, se der, actualizo. Ou não. É conforme.

Assinatura

Do meu irmão, no postal de Natal lá para casa:

"Filho querido, irmão resignado, tio lindo."

E não! Não perguntem "porquê"!!! A esta eu chego sozinha.

Porquê?

É uma coisa tramada, esta cena da introspecção. Olhamos para dentro, analisando tudo o que se disse, fez e pensou.
Pode ser uma mania como outra qualquer, mas esta é capaz de tirar o sono. O bichinho da analista de trazer por casa, da psicóloga amadora que gosta de encontrar uma razão para tudo, por muito escondida que ela esteja, camuflada por falsas motivações e desejos.
E o pior é que não é só a introspecção... é a inspecção de tudo o que me rodeia!
Quando finalmente descubro um fio condutor, descanso. Se não o encontro, desatino. Será que tem de haver uma razão para tudo? Um propósito nas coisas, por mais pequenas que sejam?
Porque é que eu sou assim? Que mania! Raio de feitio que não é capaz de passar por nada sem perceber o "porquê"... Padeço do síndrome constante da idade dos porquês! E acho que consigo levar qualquer um à exaustão, com o meu racíonio inquisitivo, na tentativa de entender tudo.
E detesto respostas como "já tinha de ser assim". Tinha de ser assim, porquê???
Tenho uma pilha de acontecimentos que me atormentam, arrumados numa prateleira alta, com o rótulo de "sem explicação". Não que me incomodem a toda a hora... mas, de vez em quando, olho para eles, sacudo-lhes o pó e pergunto-me "porquê?".

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Hoje de manhã

Ía morrendo. Bom, morrendo é certamente exagero, mas poderia ter-me magoado à séria. Foi por segundos.
Numa curva, um tipo despistou-se, bateu num carro estacionado, fazendo-o galgar o passeio e passou para a minha faixa. Eu estava dois ou três metros mais à frente, parada no semáforo. Como em todos os acidentes, tudo se passa demasiado rápido para que possamos sequer agir.
Quando olhei para trás e vi o estrago, o carro que anteriormente estava paralelo ao passeio, estava agora na perpendicular, em cima do passeio. O que lhe bateu, ficou ao lado, um pouco mais adiante, com a parte da frente na estrada. Precisamente no sítio onde eu estava, há uns míseros segundos atrás.
No instante em que me apercebi desse pequeno, mas crucial, pormenor, bem disse a minha sorte e segui tranquilamente o meu caminho. Sei que todos os dias me têm sido colocados à frente, como que sinais, incentivos que me fazem continuar. Porque parar é inconcebível, tenho de andar para a frente.
E eu sei que tenho uma sorte do caraças.

Pós-Natal

O "day after" é sempre o pior. Ainda mais quando se tem de trabalhar...
A noite da consoada foi fantástica, tirando o pequeno àparte de eu estar outra vez doente (tal como no ano passado). A companhia da família toda, os putos insuportavelmente impacientes (só não os espancámos porque parecia mal) a mesa cheia de coisas boas... Enfim, o costume.

Mas este Natal teve o seu quê de hilariante. Melhor, o nosso tem sempre, mas este ano foi particularmente de galhofa. Há uma pessoa na família que tem uma inabilidade total para comprar prendas. Não acerta uma, sejam as camisolas dois tamanhos abaixo, ou as cuecas três tamanhos acima. Além disso, oferece as coisas mais disparatadas como guardanapos de papel ou conjuntos de postais de Natal.
A estes presentes já estamos habituados e há quem tenha um saco de parte onde vai enfiando tudo o que a dita criatura lhe oferece, para posterior reciclagem. Mas, contrariando as expectativas de que não seria diferente dos anos anteriores, a personagem ofereceu-nos momentos sublimes de boa disposição.
Depois de já termos desembrulhado grande parte dos presentes, e de estarem alguns peluches amontoados no sofá, reparei num cãozinho de peluche branco, com as patas juntas, a que achei piada. O raio do bicho parecia ter as mãos postas. Não pensei muito nisso, até que alguém pegou nele e lhe apertou uma pata. O boneco começou a falar, mas com a confusão toda ninguém entendia o que ele dizia. Até que a certa altura compreendemos.
O bichano estava a rezar... o Pai Nosso... em brasileiro! Foi a loucura. Eu e mais dois tivémos de fugir para a cozinha, tal era a risota. Contorciamo-nos de tanto rir, já a chorar e sem conseguir parar!
A ajudar à festa, o espanto de quem o ofereceu, que nem sabia o que o peluche fazia, tal é a alienação quando compra as prendas. Regressámos à sala a cambalear, de olhos vermelhos e agarrados à barriga. Já não me lembro há quanto tempo não me ria assim.
O resto da noite foi passado a gozar com o assunto, fazendo piadas e indirectas que punham toda a gente a rir outra vez. E substituímos o célebre "porco a andar de bicicleta" por "desde que vi um cão a rezar o Pai Nosso em brasileiro, nada me espanta!".
Finalmente, dei por mim a pensar que os Natais das outras famílias não devem ter sido tão divertidos como o nosso. Acho que toda a gente deveria ter um personagem destes na família. Não pelos presentes, que esses não interessam nem ao Menino Jesus, mas pela boa disposição que os mesmos geram, transformando o ambiente numa verdadeira festa de família.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Marias e Manéis... Feliz Natal!!!!

Bacalhau com todos, lampreia de ovos, peru recheado, tronco de Natal, muitooooos cuscurões, chocolates à parva, diversos copitos de medronho com mel... Porque há quem diga que o Natal é quando um homem quiser, mas nós lá em casa só o fazemos uma vez por ano! E à grande.

Para todos, os conhecidos, os desconhecidos que me conhecem muito bem, os amigos, os assim-assim e os outros também: um Santo Natal, quentinho e terno, como se quer!

Bem hajam os pequenos

:: O carro avariou de novo... E toca a mexer para chamar o reboque, avisar a empresa, e mais o leasing e tratar de arranjar o veículo de substituição. Coisa para hora e meia, tirando o reboque, que deixei para a tarde, e me levou mais uma hora.
:: O Papai contratado... aquele de barbas verdadeiras e que toda a gente acha o máximo, está quase a levar um chuto no rabo. E nada de "até para o ano!". Para o ano, arranja-se um insuflável, de tela, de cartão... whatever! Desde que não respire, está óptimo.
:: Um cliente que ficou de assinar um papel importante e ir à vidinha dele, à última da hora e aconselhado pelo seu advogado, decidiu não assinar. E lixou a vidinha a toda a gente!
E eram umas cinco e tal da tarde, no fim de um telefonema difícil, a acelarar pela A2, quando dei por mim a olhar para o céu e a sorrir. E a dizer alto "Obrigada!".
É que se não fossem estas merdices, estes pequenos contratempos que me mantêm ocupada, seria quase impossível respirar.
Bem hajam os pequenos que me fazem não lembrar dos grandes.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Aceitam-se sugestões

Malta que me aconpanha, preciso das vossas precisosas opiniões e dicas.
Por motivos que não vêm ao caso, tenho de passar esta noite em branco. E não tenho muito para fazer. Não posso mesmo dormir, pelo que vou ter me manter ocupada para não adormecer.
Já está programada uma maratona de trapilho... e tudo o mais que me apetecer: anéis, bolsinhas, pulseiras, etc., etc... Mas a minha pareceira para esta jornada (Mummy) é versada em adormecer a meio de qualquer coisa... como a jogar computador, por exemplo! Por isso, já estou a vê-la, lá para as 4h da matina, a adormecer de alicate em punho.
Assim, e sem companhia... não sei bem o que fazer, porque, cansada como ando, nem um bom filme me vai manter acordada.
Sugestões? Muit'agradecida!
Nota à posteriori: diz a Mad, às 11h da noite "não queres cá DORMIR, NÃO?" !!!!!!!!!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Eu em títulos musicais

Uma vez que a Mad acha que eu não tenho nada que fazer... Aqui fica um desafio que achei divertidíssimo. Escolher uma banda ou um cantor e responder às seguintes perguntas com nomes de músicas.

Escolhi os ABBA não por estarem na moda, mas por que cresci a ouvi-los e são realmente um dos meus grupos preferidos. Além disso, algumas das músicas estão muito perto do meu actual estado de espírito. Daqui a uns meses, provavelmente escolheria outro grupo.



Aqui vai.

És homem ou mulher? Chiquitita
Descreve-te. Dancing Queen
O que pensam as pessoas de ti? Mamma Mia
Como descreves o teu último relacionamento? The winner takes it all
Descreve o estado actual da tua relação. SOS

Onde estarias agora? Waterloo
O que pensas a respeito do amor? Lay All Your Love On Me
Como é a tua vida? I have a dream
O que pedirias se só pudesses ter um desejo? Take a chance on me

Escreve uma frase sábia. Love Isn’t Easy (But It Sure Is Hard Enough)~
E se quiserem saber mais... ABBA


Passo ao JP, ao Ervi, e à Bad Girl... e espero que se divirtam!