Um dia quase perfeito.
Como dizia o meu professor de matemática no ciclo, quando eu tirava Muito Bom, “és a ‘quase quase’... faltou-te o quase para o Excelente”.
Levantei-me cedo, à conta dos vizinhos que puseram o volume do rádio um bocadinho acima do aceitável. Acordar ao som de "Eles não sabem que o sonho... é uma constante da vida" foi quase perfeito!
Almoço porreirinho, em casa.
Massas de modelar com as miúdas, boa conversa com as amigas, algum escorrega e outro tanto de brincar às escondidas. Mais o Gelado das Doce Mania, pintar massinhas com aguarelas e a birra do costume para voltar para casa.
As falas da minha cachopa, que me deixam de queixo caído, ao terminarem com “Boa?” ou “Tipo assim, mãe?”.
Em casa, dois senhores cachorros ao jantar, carregados de ketchup e mostarda, devidamente acompanhados pelas batatas fritas.
Um episódio do Simpsons, outro do CSI e mais a Gala dos Tesourinhos Deprimentes para acabar em beleza.
O que faltou para o Excelente? O quase...
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