Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

sábado, 9 de junho de 2007

Duro de ouvir

Perante espanto de uns quantos, relativamente à minha selecção musical, passo a esclarecer um ou outro ponto. Mas só porque me apetece e isto não é uma justificação. Porque gostos não se justificam, nem tão pouco se discutem.

Sempre adorei música. Cresci entre o meu pai a cantar fado e os vinis da minha mãe. Beatles, Elvis Presley, Bill Halley e Seus Cometas, Janis Joplin, ABBA... e tantos outros.

Há poucos tipos de música que acho que não sou fã. São eles o jazz e a bossa nova. Tirando isso, recuso-me a ouvir coisas muito pesadas.

E acredito na máxima "não se ama alguém que não houve a mesma canção".

De resto, ouço tudo. Dependendo do estado de espírito, ele é rock, fado, pop, hip-hop, pimba, alternativa (pouca, confesso) portuguesa, estrangeira, conhecida ou nem por isso. O pimba? Ás vezes diverte-me, fazer o quê?!

Mas há um tipo de música brasileira que me aflige da raiz do cabelo até as unhas dos pés: forró.
O ritmo é “dançável” e audível (dependendo dos decibéis) mas títulos como “Faltou leite Ninho” e “Amor de rapariga é que é amor” (tendo em conta a conotação de “rapariga” no Nordeste brasileiro) fritam-me os miolos.

Foi muita hora a ouvir o mesmo, muito estremecer de janela (e de casa também), muitos saltos para ir a correr tapar os ouvidos à Raquel quando as colunas passavam. É proibido mas, como tudo que é proibido no Brasil, todo o mundo faz.

Agora que se fez alguma luz sobre os meus gostos musicais, deixo-vos a letra de uma das músicas mais estapafúrdias que já ouvi na minha vida.

Convenhamos, há gostos para tudo!

Pare De Tomar A Pílula
Odair José

Já nem sei há quanto tempo
Nossa vida é uma vida só
E nada mais
Nossos dias vão passando
E você sempre deixando
Tudo pra depois

Todo dia a gente ama
Mais você não quer deixar nascer
O fruto desse amor
Não entende que é preciso
Ter alguém em nossa vida
Seja como for

Você diz que me adora
Que tudo nessa vida sou eu
Então eu quero ver você
Esperando um filho meu
Então eu quero ver você
Esperando um filho meu
(refrão)
Pare de tomar a pílula
Pare de tomar a pílula
Pare de tomar a pílula
Porque ela não deixa o nosso filho nascer (3x)

Sem comentários: