Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Cores da minha vida

Wordle: Core

Uns são pessoas, outros animais. Uns intímos, outros desconhecidos. Todos no coração.

Aqui

A pergunta que se impõe

E diz ela:

:: Tenho um date.

E a amiga pergunta:

:: A que horas?

E diz ela... Não querias antes perguntar "com quem?" ?!?

:: Ah... pois!


Conclusão: Eu sou loira, mas são só umas nuances. A minha amiga é muito mais.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Quem sai aos seus...

Estou orgulhosa. E com motivos de sobra.
O meu rebento, esta menina que cresce e não pára de crescer, que reclama atenção e mimo, que nos enche a casa, a alma e a cabeça é, segundo uma professora Teresa, "uma criança extremamente bem educada e meiga. Trabalha com enorme responsabilidade e autonomia."
Teve 100% a Português, 92% a Estudo do Meio e 88% a Matemática. Além disso, escreve o nome completo (e são seis!!!) com letra manuscrita. Já lê pequenas frases e tem uma caligrafia bem definida (e bonita, digo eu!).
A Professora Teresa disse-me "Ela é óptima". Vi os testes, o caderno diário onde todos os dias ela escreve a data e o nome completo (tadita!). Num dos trabalhos pedia que desenhasse a pessoa com quem passa mais tempo. A minha criança desenhou 4 meninas e debaixo de todas elas escreveu "mãe".
Não é fácil. Não tem sido fácil. Principalmente devido a um final de ano em que demos uma volta muito grande na nossa vida. Mas estamos bem, apesar de tudo. E como me disse alguém com muito conhecimento de causa e voto na matéria "A Raquel precisa é da mãe!".
E eu cá estou. Orgulhosa e babada dos resulaldos da minha filhota. Com a juda incansável da minha Mummy, da família e amigos mais chegados.
Como há sempre um "se"... No final a Professora disse-me que ela já nem de rolha lá vai. Na avaliação está escrito que ela "tem de ser chamada a atenção porque conversa bastante".
A Professora ria-se e dizia-me, enquanto eu acabava de falar com a mãe da Mariana, "sabe... isso é genético. Ela não tem culpa!"

Dores de crescimento

Chegámos aos 18.000 visitantes. E digo "chegámos" porque não cheguei sozinha. Fi-lo com todos vocês. Não, não! Isto não pretende ser um discurso político. Não mesmo.

Crescemos imenso desde o início. Separámos o trigo do joio, embora algum joio ainda insista em continuar atrás do biombo, a ver o que faço.

Dos meus seguidores fiéis, dos temos do "Diz que é uma espécie de blog" (sim, foi assim que isto começou) continuam o JP e a Mad. Amigos do coração, Os dois. Apesar de nunca ter visto o JP mais gordo. Nem mais magro. Mas amigo, sem dúvida alguma.
Dos amigos que me conhecem, que privam comigo, há os que por cá passam semana sim, semana não. São os que, quando ligo, toda contente a contar uma novidade bombástica, me respondem meio-entediados "Ah, já sabia... li no teu blog".

Pois, eu escrevo e esqueço. Normalmente, não volto a ler o que escrevo. É muito raro fazê-lo. E há muitos amigos que não deixam rasto. Não comentam, não lhes conheço os IP's e por isso não sei que vieram.
É como tudo. O tempo passa e as coisas mudam. Isto deixa de ser uma brincadeirazita de crianças e passo a levá-lo a sério. O meu blog. Dito de boca cheia como se fosse uma coisa muito importante. E para mim é. Dois anos em que se passaram muitas coisas na minha vida. Passaram 18.000 vezes por aqui amigos queridos, ilustres desconhecidos, pessoas que gostam muito de me ler, assim-assim ou nem por isso.

Por aqui conheci um e mais outro. Dois. E depois mais trinta e tal. Grupos de pessoas com nome e tudo (como os Santamarotos). Com um espírito de amizade fantástico. Unidos como poucos. Como se tivessem sido criados todos na mesma casa. Não foi bem, mas foi quase... Mais ou menos na mesma rua.

Por aqui, revi amigos de há 20 anos. Que não via há 20 anos. Por aqui, quem mal me conhecia, ficou a conhecer-me muito bem. Até do avesso. Por aqui, houve quem visse (digo lesse) o que não gostou. E ainda voltasse para ler mais.

Por aqui, dizem que escrevo bem. Pois... quando se vai crescendo assim, aos poucos, arranhando os joelhos naquele muro, tropeçando naquele canteiro, batendo com a testa naquela árvore, aprende-se.

E o que é que se aprende? Que a vida é assim. Cheia de coisas boas e outras nem tanto. Cheia de truques e surpresas - boas e más. Que aprendemos a conhecer. Cheia de cheiros, de cores e feitios de pessoas que nada têm a ver connosco. Mas que se dão connosco.

Aprende-se a viver devagarinho. A beber cada minuto. A apreciar os bons cheiros, as cores vivas e os feitios diferentes.

A gostar do que é verdadeiro, quente e sincero. Como as amizades. E não só! Não vos posso contar tudo o que aprendi. Não tenho tempo para tanto.

Vou contando, ok? Devagarinho, para não vos maçar. Com paciência, para não perder leitores. Com confiança de que vocês vão gostar. De saber o que aprendi.

Deu-me para andar no gamanço... (again!)

No perfil de um senhor conhecido:

Os melhores cantores são os bêbados,
os melhores cabeleireiros são os larilas,
os melhores taxistas são os que dizem “No tempo do Salazar é que era bom”,
o melhor cigarro é o primeiro do dia,
o melhor carteiro toca sempre duas vezes e uma delas é na nossa mulher,
o melhor leitão é o da Mealhada,
a melhor Miss foi a Helena Laureano mas já foi há muito tempo.
Os melhores filhos são os nossos,
os melhores pilotos são aqueles que já caíram uma vez ou outra mas sem importância,
os melhores filmes nunca ganham os óscares,
a melhor festa é sempre aquela a que não vamos,
as melhores evasões são as fiscais.
Os melhores árbitros são aqueles que conseguem roubar mesmo à frente do nosso nariz,
as mulheres mais bonitas são sempre as dos outros,
as melhores mercearias são as mais careiras,
os alunos de maior talento são os que não estudam nadinha,
os melhores políticos são os que se fazem aprovar tal qual uma lei.
Os melhores artistas são os que vivem na penúria,
os maiores génios são os que obtiveram reconhecimento depois de morrer,
a melhor notícia é a de abertura,
o melhor do mundo foi o Pele.
Os melhores momentos são aqueles que não estávamos mesmo a contar,
o melhor do dia foi isto agorinha mesmo,
o melhor orgasmo “desculpem mas não posso dizer!”
a melhor caneta é aquela que não escreve no exacto instante em que precisávamos dela,
o melhor lápis é aquele que desaparece no momento em que alguém do outro lado da linha nos diz “Quer apontar o número?” e nós do outro lado” Quero pois, estou só aqui à procura de um lápis que deve estar por aqui, é só um bocadinho se não se importa, porra para a porcaria do lápis que não aparece, oh querida viste o lápis?
A melhor comida é a lá de casa,
o melhor calor é o do Inverno,
a melhor namorada foi a primeira,
o melhor jogo foi aquele 6 a 3,
a melhor fundação é a que faz lavagem de dinheiro,
o melhor ladrão é o que rouba aos ricos para dar aos pobrezinhos,
o melhor pudim- e agora cantemos todos juntos - "É pudim Danone! Não pares!Não pares!É pudim Danone!" -
o melhor nariz é do Júlio Isidro,
a melhor caldeirada é a que estamos metidos,
o melhor número suplementar é o do totoloto,
o melhor domingo é aquele em que passamos a ver filmes deprimentes deitados no sofá,
o melhor tempo é o tempo da outra senhora,
o melhor de tudo é termos saúde,
a melhor série foi o verão azul,
a melhor jornalista é a Clara de Sousa quando vem com uma saia curtinha,
a melhor linha foi “Bingo!”.
A melhor mãe é a nossa,
a melhor frase é aquela que nunca te disse,
o melhor orvalho é o da manhã pela fresquinha,
as melhores previsões meteorológicas eram as do Anthímio de Azevedo.
Os melhores doces eram os da avó,
a melhor canja é a de galinha,
o melhor vizinho é aquele que só chama a polícia por volta das 2 da manhã,
as melhores multas são as que são amnistiadas com a vinda do Papa,
a melhor revolução foi o 25 de Abril,
os melhores desenhos – com excepção da animação com bonecos de plasticina da Bulgária – eram os do Vasco Granja,
a melhor aposta era a “ai que me esqueci de preencher o boletim!”,
o melhor médico era o de família,
os melhores compromissos são os inadiáveis,
o melhor número será sempre o 115.
O melhor partido é “aquela rapariga que é de boas famílias, filho!”,
o melhor sindicalista foi o Torres Couto quando tinha bigode.
A melhor noiva é aquela que chega mais de meia hora atrasada,
o melhor aumento já foi há muito tempo,
os melhores recibos são os verdes,
o melhor da minha rua, sou eu.

Por Fernando Alvim. Aqui (sim, ele também tem hi5!!!!)

Etiquetados

Há uns anos atrás, não fosse algum conhecido o conhecer e esquece! Não tinhas a mínima hipótese de chegar ao tipo. A não ser que alguém que conhecesse alguém que o conhecesse a ele. Troca de bilhetinhos, uma mete uma cunha ao amigo e pode ser que tenhas sorte. Mas a malta conhecia-se, nem que fosse de vista.

Havia encontros feitos de propósito, alterações ao caminho para casa, só para esbarrar acidentalmente no conhecido desconhecido e ficar a conhecê-lo. Qual net qual carapuça. Só soube o que era a net já depois dos meus 20 anos. Talvez fosse melhor ter-me mantido na escuridão... Ou não, ou não.

Hoje... ele há o Hi5, o Meetic, o Orkut, o Tagged... Haverá com certeza mais uma série deles, mais ou menos sérios, conforme quem os frequenta, que isto é como tudo. Ao Orkut nunca fui, nos outros já deitei o olho.

Eu, menina dada a aplicações cheias de brilhos e estrelinhas, em tempos idos, mais exactamente a 24 de Março de 2007 (era eu uma criança inconsciente... e os tipos tiveram o cuidado de apontar a data!) aderi a essa cena do Tagged.

Tirando uma prima minha e um amigo de longa data, não tinha lá mais ninguém e eis que a coisa entrou em auto-gestão. Que é o mesmo que dizer "morreu".

Há dias, vá-se lá saber porquê, resolvi actualizar o perfil, pois já estava farta dos alertas no meu e.mail, do tipo "vai lá responder aos pendentes"! Eu, que gosto pouco de pendentes, lá fui ver o que me queriam. Pus umas quantas fotos - discretas, que "dada" é coisa que a menina não é - mas também não dá para disfarçar muito, né? Não tenho propriamente um olho no meio da testa!

Eis que chovem convites, malta a carregar "sim" no meu perfil (esta frase dava pano para mangas...) e mais piscadelas de olho e mensagens para ver. Ora, não sabias estar quietinha Maria? Que mania!!!

Mas eis que a curiosidade matou o gato e a nina tem de ir ver! E descobre uma coisa hilariante. Qualquer coisa tipo "este menino clicou sim em ti". E tenho duas opções: dizer que sim ou não, conforme a trombinha e o perfil do dito.
Adianto-vos já que há de tudo. Desde os de tanga, perna aberta, tronco nu, rabinho à mostra. De TUDO mesmo! Depois de clicar uma série de vezes no "não" (sim, que eu não sou fácil) o programa atira-me com um "You really didn’t like all those people?" como se soubesse mais que eu.

Continuo, já um bocado farta da cena até que reparo num novo estado civil: "It's complicated". What????? Então mas estes gajos, que aparecem aqui de sunga, põem no relationship status "it's complicated"?!!!??? Fónix, ou sou eu que sou muita esquisita, ou isto é tudo louco!!!
E olha... a seguir o tipo que gere esta treta diz-me "Wow you sure are picky! Keep clicking and you’ll find someone you like…" Pronto! O gajo já me conhece. Fui descoberta! Com este mau feitio, o melhor é deixar-me de brincadeiras e ir à minha vidinha.

Resultado: em 3 dias, já tenho 14 amigos, uma dúzia de mensagens, mais uma vintena de gajos recusados e umas quantas piscadelas.

E enquanto os há giros, simpáticos e educados, também os há em pacote "calhaus com dois olhos". Como o que me escreve: "How are you, my name is A**** K**** from Algeria, I am very happy for your, I want you know." Hum??? Deve ser o inglês da Algéria que é diferente do que eu aprendi na escola... Xiça! (que é como quem diz merda em alemão, sem dizer merda em português).

Para brincarem: http://www.tagged.com/

Divirtam-se e pode ser que tenham sorte. Ou não, ou não!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

E diz o nosso horóscopo para hoje:

Vá em busca da aventura sem receios,
ultrapasse os seus limites e conquiste novas situações.
Se se libertar dos medos poderá entrar numa nova
e melhor fase da sua vida.
'Bora?

Update

Diz uma "estou muito orgulhosa de ti!" e vem a outra e bate palmas e o caraças.
Uma terceira diz que eu devia fazer o luto das coisas. "Luto?!". P'lo amor da santa (seja ela qual for!). Eu lá preciso de chorar mais! Livra.
A primeira, antes de ter falado no orgulho que a invadiu, mandou-me bater com a cabeça nas paredes. Até sair sangue. Mas isso foi antes de ver as fotos dos canitos. Agora já quer combinar encontros com o seu grande preto Aníbal (não é um preto que a sodomiza, não. É mesmo o grandannois dela. Já houve o Adolfo e a Ofélia, e ainda há o Jeremias - malta com bichos, enfim!).
E já agora: ACALMEM-SE LÁ, OK?

Vassouradas


Uma: "Então? Trouxeste a vassoura de casa?"

Outra: "Trouxe! Não me ajeito com as daqui!!!"

Eu, que não entendo nada de vassouras, a única diferença que lhes vejo é na cor. Uma é verde, a outra é azul.

Fotos de coisa nenhuma







Todas tiradas com o telemóvel, de dentro do carro, em andamento ou parada num semáforo. Quando me apetece.
Pois, já sabem. Quando não quero escrever o que me vai na alma, vou tapando buracos. Quem me conhece já sabe que é assim. Aguardem, aguardem.


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Olha... um desafio!

A Margarida, cliente nova aqui da chafarica, passou-me este desafio.

1) Escrever a lista dos 8 sonhos ou coisas que se deseje fazer;
2) Convidar 8 bloggers a responder ao desafio;
3) Comentar no blog de quem partiu o convite;
4) Comentar no blog quem convidámos;
5) Mencionar as regras aos desafiados...

Como eu sou muito bem mandadinha e gosto de agradar (quando quero!) aqui vai.

1) Continuar a ter saúde como até aqui, extensível à minha família e amigos

2) Sarar as feridas e ficar mais forte com todas as merdas que me têm acontecido

3) Não procurar, mas encontar aquilo que me falta para ser mais feliz

4) Mudar-me para a minha casa com a princesa

5) Conseguir passar as VHS do meu pai para Cd's

7) Ter menos medo e mais coragem

8) Escrever um livro

A quem passo isto 3 simpáticos, porque não estou a ver mais: JP, Mad e Bad

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O blog fez 2 anos

Acho que foi na 3ª feira. Mas como eu não gosto especialmente de terças-feiras, passei adiante.
Eu quero mais é escrever o que me vai na alma. Os disparates que me assolam diariamente, os filmes da minha vida, as novelas do meu dia-a-dia. Os sonhos, os medos, as angústias e as esperanças. As coisas boas, as más e as assim-assim.
Marinbando-me para o que pensam os que nada me dizem, atenta ao que pensam os que me são importantes.
O resto? O resto é peanuts.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Workshop para anónimos ressabiados

Parte I - os que têm a mania que me conhecem
Sim, porque pelos vistos uma liçãozita não vai chegar! E vamos por partes a ver se toda a malta acompanha.
No fim, teremos um case study, de um caso bastante prático, para ver se toda a gente apanhou a ideia, boa?
Ora então, para começar, digam lá todos juntos, enquanto batem com a cabeça na parede "Eu não consigo chatear a Flora! Que raiva!"
"E que merda! A gaja continua gira. E com piada!" enquanto dão um tiro no pé!
Depois disso, bebam mais um bocadinho do vinagre que costumam beber todas as manhãs e percam uns minutos no seguinte. Como é que eu consigo? Sim, como é que eu consigo sobreviver às vossas merdas, ao vosso preciosismo barato, às vossas lições imorais e conselhos estúpidos, sem me chatear?
Fácil. Sim... eu explico, afinal isto é um workshop:-)
Eu não tenho a mania que sou mais do que ninguém. Mas meus lindos... a vocês, qualquer coisa é superior.
Eu, em comparação com vocês é tipo de 9º andar para a cave. Para os que me conhecem, desculpem o abuso de exemplos e analogias, mas estou a tentar explicar uma ideia que achei ser básica.
Homens... (sem nada contra, é o meu sexo preferido, ok?)
Bom, adiante. Se apreenderam a matéria dada, repitam agora comigo, enquanto se auto-flagelam. Sim, porque eu só sou masoquista quando quero e até agora, com este tipo de comentários, ainda não me doeu nada. E olhem que eu sou muito sensível. Teria dado por isso, se me doesse. Na certa, teria.
Ah... não percam a linha de raciocíno, repitam lá comigo "Se há alguém a fazer figura de palhaço nesta história sou eu!" (sendo o "eu" para vocês, não para mim - é melhor explicar, não vá subsistir a dúvida.)
O case study. Quem o identificar, que se cale, que não é bonito apontar o dedo, ok?
Era um gajo de óculos, nos seus 30 e poucos, bom emprego, bem parecido e dono do mundo. Ela era eu (fácil agora, não foi?).
Passado um mês e pouco de enrolanço, ele, já tocado, olha para ela e pergunta "Posso dizer que gosto de ti? Posso dizer que gosto muito de ti? Posso dizer que te amo?"
E ela (eu) responde: "Não que estás bêbado!" (borradinha de medo, de um gajo que lhe diz que a ama ao fim de um mês).
Passados uns dias, alguns, não sei quantos, o tipo diz-lhe que estão em caminhos diferentes e até se propõe a fazer um desenho (literalmente) para lhe explicar melhor.
Acabam por ali, cada um vai à sua vida e pronto.
Ela ainda tenta ser amiga dele, mas ele porta-se como uma autêntica bestinha e a sua última tirada é "rip it of like a ban-aid" para que não lhe restem dúvidas.
O blog que ele nunca achou piada e no qual achava que ela punha o que não devia, foi espreitando amíude, não fosse o diabo tecê-las.
Fez buscas pelas etiquetas de "amor", passando lá horas a fio.
Até que se decide a comentar. A dar-lhe os parabéns atrasados, a dar-lhe conselhos que ela nunca pediu, a achar que a conhece e que é seu amigo. Ele que a apagou do hi5 (imperdoável, não acham?)
Conclusão do case study: há gajos que são umas bestas! E ainda voltam para apanhar! Fazer o quê?
Peço desculpa a quem estaria a pensar que este curso daria direito a diploma. Era dar-lhes muito crédito e achar que eles tinham aprendido alguma coisa.
Querem apostar que eles voltam? E ainda acham que eu que estou mal e autoflagelar-me por causa disso?
Ai o que eu me divirto com esta gente. É uma festa. Vá... façam o vosso papel e comentem, se faz favor. Muito agradecida. Papalvos!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O ano que passou

Foi bom. Ou nem por isso.

Em 2008 esperei pela minha casa e ela não veio. Esperei que alguém tomasse decisões. E tomaram-nas. Mas não as que eu queria.

Houve amigas que se "resolveram", outras que ainda andam a ver se resolvem a vida, pelo que para elas 2008 foi só uma passagem, nada de decisivo.

Houve bébes a nascer. A minha sobrinha Catarina, a minha prima (não sei em que grau) Beatriz e o meu sobrinho emprestado, João Pedro. Para 2009, estamos à espera de outra Beatriz.

Depois... depois houve muita confusão! Muita paixão e amor também. Algumas discussões acaloradas em que fui uma cabra com todas as letras. Para quem o mereceu.
Em 2008 acabei por entender, já bem no final do ano, de que nada será como eu quero. Nunca. Tenho de me moldar ao que tenho. Aprender a viver comigo. Bastar-me a mim mesma.

Balanços? Para quê? Não vale nem a pena pensar se foi bom ou mau! Já está. Já passou. E viveu-se. Ou sobreviveu-se.

Que venha este, mesmo que eu não esteja minimamente preparada para ele. Mas que venha. Um dia de cada vez. Um dia de cada vez... Se repetir isto muitas vezes, pode ser que me convença que é assim que tem de ser.

Update do que estava no sapatinho



Prendas fora de horas... Bom, até aos Reis é Natal!!!

Uma de anos, com mais de um mês de atraso, mas muuuuuuito bem vinda!

Ah.... e fui trocar os cartões-presente do IKEA e do El Corte Inglês, o que se traduziu numa autêntica farra!

Muita coisinha para a casa (que tarda, mas não há-de falhar) e mais uns trapinhos aqui para a menina.

Só para informação: muitas toalhas, um almofariz em mármore (que era uma coisa que eu andava a namorar) um serviço de chá, um bule, um wok...

E agora é decidir onde passar a noite e escolher entre massagens e esfoliações de chocolate... Ai, ai... que vida difícil a minha!

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Tudo de bom

Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter sempre um ombro amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.

Carlos Drummond de Andrade

2009

Quero fazer uma coisa que nunca consegui.

Viver um dia de cada vez.

Sem planos, sem dados adquiridos, sem promessas, sem falsas esperanças.

Apenas com saúde, rodeada pelos que me são queridos e indispensáveis.

Não vai ser fácil. Mas eu quero tentar!

Para todos, que 2009 seja fantástico!

...

Recomeçou a chorar quando me viu. Um choro contido, controlado, atrofiado pelos calmantes que a fizeram tomar.
Dei-lhe um abraço apertado. Alguém lhe segurava numa mão. Fiquei um bocadinho ao seu lado, sem dizer nada, apenas a passar-lhe a mão pelas costas, enquanto a olhava.
"Até um filhinho me levam!" disse-me baixinho. Confortei-a de uma forma inútil, estúpida até. Mas é a única que conheço. "Tem de ter força, muita força".
"Eu não sei onde tenho mais força."
Ao vê-la ali, viva, de pé, admirei-a. Depois de ter tido um ano desastroso em que tirou um peito, fez e continua a fazer quimioterapia e em que, no dia a seguir ao Natal, perdeu uma filha de 31 anos num acidente, continua de pé.
Resta-lhe uma neta, de 3 meses, orfã de mãe. Que sobreviveu ao acidente sem um único arranhão. Será a ela que irá certamente buscar a força de que tanto precisa.
Despedi-me dela com dois beijos. E não lhe consegui desejar um Bom Ano. Pareceu estranho dizê-lo.

Admiro-a. E com esta admiração sinto uma tristeza profunda pela sua desgraça.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O que estava no sapatinho

Agora que já anda tudo a fazer contas ao ano, que vai acabar amanhã e coiso e tal e tal e coiso, apetece-me falar das prendas que recebi.
Boa? Não querem saber?! E eu ralada! Ando com um mau feitio do c@r@lhinho... Quem quer, quer, quem não quer vá andando, que o que não deve faltar por aí são gajas fáceis e bem dispostas, de cremalheira sorridente e conversa fútil.
E agora pensam vocês "mas o que é que ela tem?". Eu??? Nada! Tenho um feitio de merda, é o que é:-)

Depois de uma entrada totalmente despropositada (é o costume!) vamos andando... As prendas.

De facto, é muito bom ter amigos que nos conhecem e sabem do que gostamos.
Esta lista não vai estar completa, pois ainda faltam as prendas da Turminha, que só vamos trocar nos Reis (não tivesse a badalhoca da Tété ido a banhos para Cabo Verde). Mas já dá para ter uma ideia do que foi o meu Natal.

:: Vales do IKEA e do El Corte Inglês (para ir gastar toda contente, aos pulinhos!!!)
:: Regador em aço galvanizado (bem giro lá para o meu terraço)
:: Serviço de 24 copos vermelhos (lindoooooooos de morrer!!!)



:: Bilhete para o Cabaret, com direito a companhia e a jantar a seguir (entreteve, sim senhora!)



:: Cachecol grande e quentinho (dá sempre jeito)
:: Caixas de bombons (4)
:: Canetas (2)

Mais uma pasta em pele (bem gira) uma caneca, um porta-chaves com um urso lilás, um necessáire, um anel (de mim para mim) e já chega.
Faltam algumas. Depois, se der, actualizo. Ou não. É conforme.

Assinatura

Do meu irmão, no postal de Natal lá para casa:

"Filho querido, irmão resignado, tio lindo."

E não! Não perguntem "porquê"!!! A esta eu chego sozinha.

Porquê?

É uma coisa tramada, esta cena da introspecção. Olhamos para dentro, analisando tudo o que se disse, fez e pensou.
Pode ser uma mania como outra qualquer, mas esta é capaz de tirar o sono. O bichinho da analista de trazer por casa, da psicóloga amadora que gosta de encontrar uma razão para tudo, por muito escondida que ela esteja, camuflada por falsas motivações e desejos.
E o pior é que não é só a introspecção... é a inspecção de tudo o que me rodeia!
Quando finalmente descubro um fio condutor, descanso. Se não o encontro, desatino. Será que tem de haver uma razão para tudo? Um propósito nas coisas, por mais pequenas que sejam?
Porque é que eu sou assim? Que mania! Raio de feitio que não é capaz de passar por nada sem perceber o "porquê"... Padeço do síndrome constante da idade dos porquês! E acho que consigo levar qualquer um à exaustão, com o meu racíonio inquisitivo, na tentativa de entender tudo.
E detesto respostas como "já tinha de ser assim". Tinha de ser assim, porquê???
Tenho uma pilha de acontecimentos que me atormentam, arrumados numa prateleira alta, com o rótulo de "sem explicação". Não que me incomodem a toda a hora... mas, de vez em quando, olho para eles, sacudo-lhes o pó e pergunto-me "porquê?".

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Hoje de manhã

Ía morrendo. Bom, morrendo é certamente exagero, mas poderia ter-me magoado à séria. Foi por segundos.
Numa curva, um tipo despistou-se, bateu num carro estacionado, fazendo-o galgar o passeio e passou para a minha faixa. Eu estava dois ou três metros mais à frente, parada no semáforo. Como em todos os acidentes, tudo se passa demasiado rápido para que possamos sequer agir.
Quando olhei para trás e vi o estrago, o carro que anteriormente estava paralelo ao passeio, estava agora na perpendicular, em cima do passeio. O que lhe bateu, ficou ao lado, um pouco mais adiante, com a parte da frente na estrada. Precisamente no sítio onde eu estava, há uns míseros segundos atrás.
No instante em que me apercebi desse pequeno, mas crucial, pormenor, bem disse a minha sorte e segui tranquilamente o meu caminho. Sei que todos os dias me têm sido colocados à frente, como que sinais, incentivos que me fazem continuar. Porque parar é inconcebível, tenho de andar para a frente.
E eu sei que tenho uma sorte do caraças.

Pós-Natal

O "day after" é sempre o pior. Ainda mais quando se tem de trabalhar...
A noite da consoada foi fantástica, tirando o pequeno àparte de eu estar outra vez doente (tal como no ano passado). A companhia da família toda, os putos insuportavelmente impacientes (só não os espancámos porque parecia mal) a mesa cheia de coisas boas... Enfim, o costume.

Mas este Natal teve o seu quê de hilariante. Melhor, o nosso tem sempre, mas este ano foi particularmente de galhofa. Há uma pessoa na família que tem uma inabilidade total para comprar prendas. Não acerta uma, sejam as camisolas dois tamanhos abaixo, ou as cuecas três tamanhos acima. Além disso, oferece as coisas mais disparatadas como guardanapos de papel ou conjuntos de postais de Natal.
A estes presentes já estamos habituados e há quem tenha um saco de parte onde vai enfiando tudo o que a dita criatura lhe oferece, para posterior reciclagem. Mas, contrariando as expectativas de que não seria diferente dos anos anteriores, a personagem ofereceu-nos momentos sublimes de boa disposição.
Depois de já termos desembrulhado grande parte dos presentes, e de estarem alguns peluches amontoados no sofá, reparei num cãozinho de peluche branco, com as patas juntas, a que achei piada. O raio do bicho parecia ter as mãos postas. Não pensei muito nisso, até que alguém pegou nele e lhe apertou uma pata. O boneco começou a falar, mas com a confusão toda ninguém entendia o que ele dizia. Até que a certa altura compreendemos.
O bichano estava a rezar... o Pai Nosso... em brasileiro! Foi a loucura. Eu e mais dois tivémos de fugir para a cozinha, tal era a risota. Contorciamo-nos de tanto rir, já a chorar e sem conseguir parar!
A ajudar à festa, o espanto de quem o ofereceu, que nem sabia o que o peluche fazia, tal é a alienação quando compra as prendas. Regressámos à sala a cambalear, de olhos vermelhos e agarrados à barriga. Já não me lembro há quanto tempo não me ria assim.
O resto da noite foi passado a gozar com o assunto, fazendo piadas e indirectas que punham toda a gente a rir outra vez. E substituímos o célebre "porco a andar de bicicleta" por "desde que vi um cão a rezar o Pai Nosso em brasileiro, nada me espanta!".
Finalmente, dei por mim a pensar que os Natais das outras famílias não devem ter sido tão divertidos como o nosso. Acho que toda a gente deveria ter um personagem destes na família. Não pelos presentes, que esses não interessam nem ao Menino Jesus, mas pela boa disposição que os mesmos geram, transformando o ambiente numa verdadeira festa de família.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Marias e Manéis... Feliz Natal!!!!

Bacalhau com todos, lampreia de ovos, peru recheado, tronco de Natal, muitooooos cuscurões, chocolates à parva, diversos copitos de medronho com mel... Porque há quem diga que o Natal é quando um homem quiser, mas nós lá em casa só o fazemos uma vez por ano! E à grande.

Para todos, os conhecidos, os desconhecidos que me conhecem muito bem, os amigos, os assim-assim e os outros também: um Santo Natal, quentinho e terno, como se quer!

Bem hajam os pequenos

:: O carro avariou de novo... E toca a mexer para chamar o reboque, avisar a empresa, e mais o leasing e tratar de arranjar o veículo de substituição. Coisa para hora e meia, tirando o reboque, que deixei para a tarde, e me levou mais uma hora.
:: O Papai contratado... aquele de barbas verdadeiras e que toda a gente acha o máximo, está quase a levar um chuto no rabo. E nada de "até para o ano!". Para o ano, arranja-se um insuflável, de tela, de cartão... whatever! Desde que não respire, está óptimo.
:: Um cliente que ficou de assinar um papel importante e ir à vidinha dele, à última da hora e aconselhado pelo seu advogado, decidiu não assinar. E lixou a vidinha a toda a gente!
E eram umas cinco e tal da tarde, no fim de um telefonema difícil, a acelarar pela A2, quando dei por mim a olhar para o céu e a sorrir. E a dizer alto "Obrigada!".
É que se não fossem estas merdices, estes pequenos contratempos que me mantêm ocupada, seria quase impossível respirar.
Bem hajam os pequenos que me fazem não lembrar dos grandes.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Aceitam-se sugestões

Malta que me aconpanha, preciso das vossas precisosas opiniões e dicas.
Por motivos que não vêm ao caso, tenho de passar esta noite em branco. E não tenho muito para fazer. Não posso mesmo dormir, pelo que vou ter me manter ocupada para não adormecer.
Já está programada uma maratona de trapilho... e tudo o mais que me apetecer: anéis, bolsinhas, pulseiras, etc., etc... Mas a minha pareceira para esta jornada (Mummy) é versada em adormecer a meio de qualquer coisa... como a jogar computador, por exemplo! Por isso, já estou a vê-la, lá para as 4h da matina, a adormecer de alicate em punho.
Assim, e sem companhia... não sei bem o que fazer, porque, cansada como ando, nem um bom filme me vai manter acordada.
Sugestões? Muit'agradecida!
Nota à posteriori: diz a Mad, às 11h da noite "não queres cá DORMIR, NÃO?" !!!!!!!!!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Eu em títulos musicais

Uma vez que a Mad acha que eu não tenho nada que fazer... Aqui fica um desafio que achei divertidíssimo. Escolher uma banda ou um cantor e responder às seguintes perguntas com nomes de músicas.

Escolhi os ABBA não por estarem na moda, mas por que cresci a ouvi-los e são realmente um dos meus grupos preferidos. Além disso, algumas das músicas estão muito perto do meu actual estado de espírito. Daqui a uns meses, provavelmente escolheria outro grupo.



Aqui vai.

És homem ou mulher? Chiquitita
Descreve-te. Dancing Queen
O que pensam as pessoas de ti? Mamma Mia
Como descreves o teu último relacionamento? The winner takes it all
Descreve o estado actual da tua relação. SOS

Onde estarias agora? Waterloo
O que pensas a respeito do amor? Lay All Your Love On Me
Como é a tua vida? I have a dream
O que pedirias se só pudesses ter um desejo? Take a chance on me

Escreve uma frase sábia. Love Isn’t Easy (But It Sure Is Hard Enough)~
E se quiserem saber mais... ABBA


Passo ao JP, ao Ervi, e à Bad Girl... e espero que se divirtam!

Eu, depois eu e mais um bocadinho de eu

Dizem-me que tenho de pensar mais em mim. Ser mais egoísta. Exigir que me tratem com a prioridade que mereço.
Vai daí e aqui a menina, que é bem mandada e está numa fase de "sim" a tudo, para não ter muito trabalho... foi às compras.
Umas botas, uma mala, uns Fly London, uma echarpe, duas túnicas de malha e uma camisola... E um porta moedas, um baton, um rimel, e já não sei o quê mais.
As prendas de Natal estão todas despachadas e tirando a minha filha, a pessoa com quem gastei mais dinheiro, foi comigo!!! Acho que é a primeira vez que isto acontece.
Chega de egoísmo ou vai ter de ser mais? É que o Visa está limpinho, a zeros e a arder na minha carteira, como quem grita "Usa-me, usa-me!!!!".

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Aleluia

Amo esta múisica, cante quem cante.
Neste caso, é a Alexandra Burke, vencedora da última temporada do X-Factor em Inglaterra.
Dizem-me que a final foi vista por 8 milhões de pessoas. É compreensível.

A quem me deu a conhecer esta pérola, gracias amigo!

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Sabedoria infantil

Ontem à noite, já deitada, a Kel desabafa com a Avó.

Kel: Estou 'procurada' com a Mamã.

Avó: Preocupada? Mas preocupada porquê?

Kel: Porque lhe disse que a ajudava a resolver aquele problema e não consigo.

Avó: Não te preocupes. A tua Mãe resolve sozinha. Não penses mais nisso e dorme.

Kel: Óh 'Vó... mas foi só por causa de ser longe?

Avó: Não sei. Não penses mais nisso e dorme.

Kel: Ele é mesmo tolo! É que a minha Mãe é tãaaao linda!!!


Pois. A Raquel levou dois minutos para concluir aquilo que eu nem numa semana consegui!

Porque é que vens?

Porque é Natal e toda a gente merece uma prendita, esta é para o NB que está há uma semana sentado em frente ao seu portátil, á espera que eu responda aos seus comentários, feitos nuns textos mais antigos.

Depois de quase dois anos de ausência (sem assinar, porque foi voltando de vez em quando e fazendo uns comentários anónimos menos simpáticos) eis que NB regressa como se nada fosse. E eu ainda te alimento o ego, dando-te tempo de antena... Quem é amiga, quem é?

Talvez seja curiosidade, ou talvez apenas palermice... mas é, no mínimo, estranho.

Entretanto, se não te conseguires curar disso, avisa, que eu arranjo-te o n.º de telefone de, pelo menos, três marmanjos que sofrem do mesmo mal até hoje!

Um conselho, pára de roer as unhas, bebe menos e apaga o cigarro. Não cura... mas ajuda.

Ah... e Bom Natal!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Parvoíces e companhia

:: No rádio

Está um jacaré a causar distúrbios na golf pápa.

Resposta: É melhor chamar a pápa sierra pápa.

E digo eu (aka Alfa Sierra): Estou bem aqui? Em que direcção é que ía o jacaré?

..............

:: Peço à minha assistente para perguntar ao segurança o que se passou à porta do meu escritório, pois o chão está nojento.

Ela: Boa tarde, olhe lá, o que é que se passou?

Ele (envergonhado): Ah... é uma alergia que eu tenho e fiquei assim!

Ela (atónita): Óh homem, não é na sua cara... é no chão!

Lady in red

O vestido é curto, admito. Precisamente 4 dedos acima do joelho. Vermelho vivo, em malha grossa com torcidos e fios dourados pelo meio. Mais dois pompons. Sim, de um certo ponto de vista, estou mais para árvore de Natal do que para gaja boa.
Logo de manhã, olharam para mim e disseram-me "estás tãaaaao Natal!!!".
Já o franco-lusófono que trabalha na comercial, virou-se para mim e disse que eu estava tipo Capucin rouge et méchant loup. "Não sei dizer em porrrrtuguês!"
Ah... o Capuchinho vermelho e o Lobo Mau??? Mas qual deles? O Capuchinho ou o Lobo?
"O Cápuchinho verrrrmelhô, clárrrô".
A pequenita também deu um ar da sua graça: "Logo vais ser a mais gira da tua festa!". Olha a novidade... As outras todas vão de calças de ganga e camisolões de malha... não será difícil.

É o terceiro jantar de Natal da empresa a que vou. A hipocrisia é uma coisa que não se aguenta e sente-se no ar um enorme espírito de intriga ... Mas as prendas costumam ser boas e a comida mais ou menos.

E além disso, se esquecermos o factor "árvore de natal", estou bem gira.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Porque o deles será bem mais triste que o nosso

Porque nem só de branco vive o Natal. Porque para muitos nem haverá Natal, e para outros tantos a palavra não tem sequer qualquer significado.

Porque estou cansada de imagens felizes, de luzes brilhantes, de cânticos de Natal e centenas de presentes.

Porque me apetece lembrar-me daquilo que todos preferimos esquecer nesta altura.

De dentro da minha alma, que é onde me dói

Ando a tentar ganhar algum distanciamento, para poder analisar tudo, como eu tanto gosto.
O 'porquê' já não me interessa, o 'como' intriga-me e o 'depois', definitivamente, é o que mais me prende.
Mas hoje, não sei bem de onde me veio isto, mas o certo é que atingi um plano mais alto. Olhei para dentro e pensei que se já estive num buraco tão, mas tão, mais escuro e fundo, nada nem ninguém me poderão magoar mais do que aquilo que eu venha a deixar.
Eu já estive onde muitos estiveram, mas voltei para contar a história. Sei-a tintim por tintim, com todos os pormenores feios e dolorosos que muitos preferem esquecer e fazer de conta que não sabem.
Vivi num mundo escuro, à luz de uma vela pequenina. Quando me tentaram apagar a vela, agarrei-me a ela com todas as minhas forças. Queimei-me e doeu muito. Mas sarei a ferida por mim. Como que trata um golpe profundo com pensos rápidos e desinfecções caseiras.
Curei-me. Sei todos os sintomas do que me atira para o poço, por isso sei que só caio lá dentro se quiser. Tenho a vantagem de ter tomado tudo e mais alguma coisa. Todas as drogas, calmantes, anti-depressivos, ansióliticos, anti-psicóticos...
Experimentei todos os inibidores da recaptação da serotonina disponíveis no mercado.
Há os que têm faltas de ferro... Eu tenho valores baixos de serotonina no sistema nervoso central.
E agora, quando me perguntam o que ando a tomar, respondo calmamente "Nada." E é mesmo assim. Nem um calmantezito natural como o valdispert.... nada!
Talvez porque já me conheça, porque a idade me tem ensinado algumas coisas. Sei onde me dói e o que tenho de fazer para que deixe de doer.
É quase como partir uma perna e por-lhe gesso. É colocar o coração ao alto, deixo-lo quieto e sossegado. Porque partido não me serve para nada, e apenas dói.
O céu está escuro e nublado e tem chovido todos os dias no meu quintal. Mas ali á frente, não muito longe daqui, há sol. E é para lá que eu vou. Devagar. Muito devagar. Mas eu sei que chego lá não tarda. Porque o mereço e o merecem todos os que caminham comigo.
Eu chego lá.

And now, ladies & gentlemans

Acabei de receber a visita do Macaco Adriano!!!!!

Não acreditam? Eu juro, pá!

Veio trazer-me convites para o Circo Royal, um espectáculo de "cólidade" onde ele faz de Macaco Adriano e Homem Aranha (tudo a ver com circo!!!).

Já são os segundos bilhetes para circo que recebo este ano. E caixas de bombons? Já tenho três e acho que não fica por aqui.




Não cura, mas ajuda

A paz de espírito, a serenidade e a calma. Coisas que têm espantado toda a gente, inclusive a mim. Mas que só consigo justificar com uma convicção, muito minha, muito grande, de que, um dia, tudo ficará bem.
Os amigos, que se juntaram à minha volta, como que num abraço gigante, e mandam sms e emails e telefonam preocupados. Entre eles, trocam telefonemas de "achas que ela está bem?!" e "será que exagerámos nas bocas?".
A família, que me atura, sem fazer perguntas ("sem fazer perguntas", ok???).
E por fim, a minha pequena, que já tem idade para entender tanta coisa. E que há dias me perguntou o que eu tinha. Eu apenas respondi que estava triste, que eram problemas complicados de gente crescida. Ela encolheu os ombros e com um ar despreocupado, mas convicto, disse "Se me contasses, eu resolvia!"
Quando mais tarde, sem eu ter que lhe explicar nada, se apercebeu do que se tratava, desatou num pranto. Porque compreendeu que não me podia ajudar a resolver. Disse-lhe que não se preocupasse. Que mais tarde ou mais cedo, tudo se resolve.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

A minha vida é MESMO uma festa

Este fim-de-semana, desde "fofinha" a "calhau com dois olhos", chamaram-me de tudo.
Depois de uma noite surreal, apanho um email (também ele surreal, mas noutros moldes) duma tipa que anda a (tentar) chatear-me já há uns tempos.
Eu até poderia ter ignorado, mas da maneira como ando, estava mesmo a precisar de desancar em alguém, e esta put@ estava mesmo a jeito.
Vai daí, canalizei toda a raiva dos últimos dois meses na resposta ao tal email. Saí-me bem. Muito bem. Se a tipa voltar a mexer-se, do tanto que apanhou, é porque além de burra, é masoquista.
Além disso, ainda agora de manhã tive de levar com estes comentários: "Você está com ar de doente!", "Tens a certeza que dormiste?" e "Tens de te alimentar, vá!" e ainda, o mais engraçado de todos "Então esse fim-de-semana??".
Eh pá... larguem-me! Estou azeda, estragada, pior que podre, ok? Desaconselho a qualquer mortal o convívio comigo, nos próximos dias. Estou intragável, intratável e mais uma série de adjectivos nada agradavéis.
Estou capaz de pontapear na boca o próximo que fizer um comentário estúpido às minhas olheiras! Entendido?

Tu work, eu shop

Sábado que vem, há workshop na casa da Mãe (rimou...).
De trapilho, decoupage e mais o que me apetecer: o workshop é meu, eu é que sei.
Não se aceitam inscrições, porque a malta tem mau feitio e não se dá com qualquer um/a.
Vai ser tão giro ver a Supêtia de pincel na mão, com a sua notória falta de jeito para manualidades e a nossa fada do lar, Xunana... como diz o seu querido marido, onde toca, fada tudo!!
Depois conto. Ou não.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Sonhos falidos


Demasiado real para ser sonho, demasiado sonho para ser real. Mas realmente sonhado, na noite do último domingo.



Num balcão de um qualquer banco falido, prestes a ser nacionalizado, dirijo-me ao caixa.


- Eu queria fazer um levantamento. É um depósito a prazo, que fiz há cerca de um ano e meio e era suposto ser vitalício.


Desculpe mas não é possível.


- Como não é possível? Tem de ser possível!


Não, minha senhora, não é. Todas as contas estão congeladas, não é possível fazer qualquer movimento. Talvez depois da nacionalização. Agora é impossível.


- Chame o gerente, o administrador corrupto, o accionista inocente!! Alguém que me possa devolver o que depositei! Não me vou embora sem isso! - disse exaltada, furiosa, capaz de bater no tipo.


Esperei uns largos minutos, até que me apareceram uns engravatados de aspecto grave e decidido. Eram dois. Levaram-me para um canto e pediram-me para manter a calma. Que compreendiam a minha situação, mas que só me restava esperar...


Argumentei que a publicidade deles era enganosa, que se tinham assegurado de confiança, sérios, acima de qualquer dúvida, o melhor local para depósitos vitalícios, que pudessem render para toda a vida. Um investimento seguro, onde nada poderia falhar.


Mais uma vez, com um timbre de voz calmo mas firme, explicaram-me que nada havia a fazer. Que acontece aos melhores e que teria de compreender. Que voltasse mais tarde, ou que desistisse (entre dentes dissera-me que seria o melhor...).


Cabisbaixa concordei, não conformada, mas seguramente vencida. Quando já dava meia volta para a porta, um deles tocou-me no ombro e com ar complacente perguntou-me "Que tipo de depósito era o seu?"


Com os olhos rasos de água, levantei a cabeça e respondi-lhe "Depositei todo o meu amor. Vocês disseram-me que era eterno!".

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Sinais da crise

Carreguem para ver melhor...

Não é de estranhar... para um blog que já mudou duas vezes de nome!

Para quem não sabe, esta chafarica começou como www.dizqueeumaespeciedeblog-fl.blogspot.com, durante a febre do Gato, depois passou rapidamente a www.devagar-mas-com-confianca.blogspot.com e assim se manteve durante imenso tempo, para hoje ser aquilo que sempre foi: uma festa!

Siga a banda, que a crise em 2009 vai apertar!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Dá para parar de embirrar com o meu look??!?

Amigos da onça!

Já não basta o "pedinte pop-star" agora vão para o blog do outro comentar... ele é só mimos: sem abrigo e homeless fashion!!!

Onde é que estão o "muito gira, sim senhor", o "fica-te bem essa boina", o "tão linda!!"?

Mas eu, que sou uma tipa de pés no chão e tenho espelhos em casa, sei que estou muita gira com a minha boina e esses piropos maldosos não passam de dor de cotovelo!

Malvados!

A sério???




e eu a pensar que ía receber o que pedi! 'Tadito do Pai Natal, deve anda todo queimadinho...

É hoje...

Ou talvez amanhã. Também pode não ser, e se não for, fico um tanto ou quanto desiludida...

Mas a opção não é má... ir em Fevereiro para a Católica fazer uma pós-graduação, paga pela empresa.

Entre uma e outra, preferia a primeira.

Pode ser que sim.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Ando a cheirar cola branca

Isto escrito assim parece uma declaração de culpa, mas não é bem isso. São mais as minhas actividade extra-laborais, que muitas vezes duram até altas horas da noite.
Muita cola, muito papel, muita tinta, muito pincel (ai... rimei sem querer!).
Quando acabar algumas (sim, porque eu começo meia dúzia de peças ao mesmo tempo) prometo por aqui. Há desde a técnica do guardanapo, que as mais pedantes chamam de "decoupage" ao scrapbooking, que eu apelido de scrap (bem mais simples de dizer...) e, neste momento, estou só a trabalhar em prendas para a família. Ah, e para mim... que eu tenho de aprimorar o mostruário.

Pendentes para portas, sacos, molduras, caixas, malas, cadernos personalizados... E alguns dos guardanapos que encomendei na net e já estão em uso, são estes:
Novidades em breve, 'tá prometido.

Thanks for flying Air Penguin

Hilariante! Ainda para mais visto quando se está toda artilhada para a neve... calças térmicas, botas de neve, 3 camisolas... LOL.

Natal é...

Perder o amor a 15 € e ir comprar chupa-chupas e rebuçados
para o Pai Natal dar às criancinhas.

E fez-me bem ver o ar menos tristonho dele, enquanto enchia o saco.
Sorri ou, pelo menos, puxa os cantos da boca para cima:
Se mantiveres os olhos secos vão pensar que é um sorriso.
António Lobo Antunes

Fotos quentes, quentinhas














O nosso hotel lá em baixo.














Estrada para a Serra.

















Manteigas.













Couves fresquinhas.













Solar em Manteigas.












Guarda














O Manel todo satisfeito com os meus agasalhos. O nariz é um batôn de cieiro Labello!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Ai, gosto tanto!

Eu GOS-TA-VA de música de Natal!!!!
Já não suporto o George e o último Natal em que foi trocado por outro panisgas, o Freddie que agradece a Deus porque é Natal outra vez... e mais o 'rais parta' das criancinhas a desejar a todos um bom Nataaaaaaaaaaaaal!
E depois, se ao menos os tipos variassem, mas não! Cada uma destas preciosidades passa 2 a 3 vezes, no mínimo, por dia. Devidamente intercaladas com coisas como "Eu não quero ir à máquina zero", não-sei-por-quem-porque-este-não-é-o-Rui-Veloso, ou o "Frágil" do Jorge Palma, ou ainda - pasmem-se - o "Ouvi dizer" dos extintos Ornatos Violeta.

Haja pachorra... muita. Coragem... bastante. Já só faltam 35 dias para os Reis!

Let it snow...

Fim de semana branco, branco, branquíssimo! Muito frio, muita neve, companhia: a melhor!
O hotel era fantástico, muito confortável e comida "deliciosa", nas palavras da Kélita.
Delícias:
"Estes senhores têm muito jeitinho para fazer torradas!!" - numa pastelaria em Manteigas
"Eu por mim ficava aqui 100 dias!" - no quarto do hotel
"Ai tão lindo!!! Olha ali mãezinha." - de 5 em 5 minutos, sempre que via alguma coisa coberta de neve, fosse um banco de jardim, um carro, ou uma pedra da calçada...
"Quando é que as linhas que estão por debaixo do comboio fazem anos?" - no comboio Guarda/Lisboa
"Tenho saudades daquele chão fofinho do quarto." - deitada no chão de tijoleira da sala, já em casa
Fizemos um boneco de neve lindo, no átrio da Sé (era o sítio onde havia mais neve...). À falta de artefactos para completar o dito, servimo-nos de duas moedas antigas de 1 escudo para os olhos (que andam na minha carteira há mais de um ano - eu sabia que íam servir para alguma coisa...) e mais 3 moedas de 1 € para os botões. Durante uns minutos enregelei porque, só para fotografia, pus o meu gorro e o meu cachecol no Manel (baptizado pela Kélita).
Além disso, andámos feitas tontas, debaixo de neve, de língua de fora para sentir os flocos. O frio chegou aos -2,5ºC no domingo e soube tãaaaaaaao bem. A Kel até guardou um pedacito de neve dentro de uma caixinha, para trazer para avó, por muito que eu lhe dissesse que derretia...
Quando encontrar o cabo da máquina, descarrego as fotos e ponho aqui as da paisagem e do Manel.