sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Rescaldo...
Agora estou a preparar-me para ir de férias. Espero que o virús também vá de férias e me deixe sossegadinha.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Feliz Natal
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Mano Velho

Tal como é hoje, ele foi sempre calmo e sossegado. Eu vim estragar tudo.
Eu chorava muito, como se pode constatar na maioria das fotos em que aparecia sempre de goela aberta. Ele, que já comia sozinho e era bastante despachado, voltou a pedir que lhe dessem comida à boca e queria mais atenção. Ou seja, eu fui um atraso na vida dele.
O meu mano, ao regressar à escola e perante as perguntas das professoras "Então, a mana? É bonita?" respondia invariavelmente "É chata!". Isto para ele, que sempre foi de poucas falas, era um sacrifício dizer, mas a situação exigia-o!
Hoje o mano faz 34 anitos. Logo à noite não me livro de ouvir, no mínimo uma vez, "É pá, tu és mesmo chata!". Com ou sem motivo!
PARABÉNS Mano Velho!
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Aceitam-se encomendas (ainda)

terça-feira, 11 de dezembro de 2007
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Este ano vou ser eu o Pai Natal

Aqui todos podemos ser o Pai Natal este ano.
Há muito para fazer, é só escolher o quê! Basta querer.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Agora é OFF mesmo :-(
Andava com tonturas há três dias.
A médica disse-me ontem que parecia que eu estava “com o mundo às costas”.
Diagnóstico: contracção muscular (ombros) e cansaço generalizado.
Receita: Lyrica (!) e Brufen
Conclusão: proibida de fazer bijutarias, croché e afins durante uns dias.
Snif, snif.
Mas, vendo as coisas pelo lado positivo, este fim-de-semana vou ter mais mimo do que é costume (se é que isso é possível).
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Estou em off
Estou a afogar-me! Prendas de Natal, encomendas... Não tenho mãos a medir! E o melhor é que algumas das prendas vou eu fazê-las. Até dia 24, 25 vou estar offline.
O único local onde podem encontrar novidades será mesmo aqui.
Entretanto, uma das coisas gira que já lá está, das muitas que vão aparecer este mês:

Volto para o ano. Ou não...
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Atchim

Unidas em volta de uma canja
Aconchegadas num roupão e numas meias de lã
Enroscadinhas no sofá, debaixo do edredon.
Vós que descartais dezenas de lenços de papel,
Subsistis aos griponais e panasorbes,
Alheias ao ben-u-ron e ao vicks vapo rub.
Vós que levais todo o ranho existente e mais algum,
Que me fazeis ir buscar as expectorações às entranhas
e me deixais o corpo moído de tanto espirrar.
Ide com os porcos!
Agradecidinha
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
91 dias
Parece pouco? Não. Já te conheço há muito mais. De outras vidas que não se contam, de outras horas onde nem haviam relógios… de sempre.
Apesar da probabilidade ínfima de nos cruzarmos, cruzámo-nos. Apesar da distância, estamos juntos. Quando nada fazia supor, quando tu não procuravas e eu estava cansada de procurar, alguma coisa nos juntou. O “cozinheiro”, os astros, quiçá a Divina Providência.
Conheço-te há bem mais de 3 meses. Esse olhar que fazes quando te ris das asneiras dos miúdos… quando disfarças o riso, ao perceber que estou a olhar para ti… já o conheço de há muito.
A maneira como arqueias o sobrolho esquerdo (que o mais velho faz igualzinho a ti) quando pões um ar indignado, a sério ou não.
As frases giras que dizes, como “Ai caramba” e “Bem hajas”…O ar sério que pões quando ralhas com os pimpolhos e depois olhas para mim tristinho, como quem diz “Tem de ser!”.
As palhaçadas, as brincadeiras, as gargalhadas… as canções.
Como é que eu posso dizer que existia, se não conhecia essa maravilha de música que é o "Zeca"?
Zeca era ladrão
Zeca quis roubar um bife
E só roubou um pão
Eu atirei-me ao Zeca
Grande confusão
O pão girou no ar
Caiu na minha mão
Ta-ra-ra-ra
Ta-ra-ra-ra
Ta-ra-ra-ra
Mas sabes bem que não é só isso. É muito mais do que algum dia poderei escrever. Muito mais do que simples palavras.
Está tudo, como diz o nosso mais velho “na maneira” como nós nos olhamos.
Por três meses de pura felicidade. Felicidade que eu pensei que só existia nos contos de fada e nos filmes lamechas. Por me amares como eu sou, sem queres mudar nada. Por seres como és, lindo por dentro e por fora.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
A minha Mãe

Logo faço eu o jantar para a família.
Parabéns Mãe!
Factos inéditos
Listar 10 factos não anteriormente mencionados neste blog.
Diz ela que para mim "vai ser difícil arranjar factos inéditos, porque ela escarrachapa tudo no blog"...(menina, é “escarrapacha”)
Veremos!
Ah, e ao contrário do que tu fizeste, eu só digo verdades, verdadinhas!
1. Gosto muito de roupa e calçado confortáveis. Detesto andar apertada só porque está na moda, por isso não ando. Adorei o período da minha vida em que andava de t-shirt, calções e chinelos a semana toda.
2. Nunca pus um cigarro acesso na boca
3. Nunca apanhei uma bebedeira
4. Tenho uma inclinaçãozita para cleptomaníaca. Uma vez isso resultou numa situação bem hilariante. Há uns dez anos atrás, em Amesterdão, fiquei danada porque o bar de um hotel, virado para um canal, tinha acabado de fechar e não nos deixaram entrar. Como retaliação, do grupo de cinco, três roubámos cinzeiros que metemos discretamente nos bolsos.
Só os voltámos a tirar dos bolsos mais tarde, quando já estávamos noutro bar. Ao virar os cinzeiros ao contrário, desatamos a rir que nem uns perdidos. Impresso nas costas do cinzeiro estava algo como “Honestly stolen at the Hotel…., in Amsterdam”.
5. Há uns anos atrás, no talho da minha rua, saiu-me um cabaz de Natal. Andaram uma semana à minha procura porque ninguém me conhecia… só conheciam a minha mãe.
6. O estacionamento na minha rua é um caos. Há tempos, a estacionar, dei um toque no carro do lado. Quando sai para ver o estrago, dei de caras com um casal de velhotes a olhar para mim. Perguntei se sabiam de quem era o carro, mas que não tinha nada. A senhora respondeu-me que conhecia o dono, mas que se não tinha feito estragos, eu que fosse descansada, que ela não dizia nada. Quando o velhote que estava com ela tentou falar, ela deu-lhe uma cotovelada e disse: “Cala-te! Menina, vá à sua vidinha, que temos de ser uns para os outros!”.
7. Tenho uma memória não selectiva. Recordo-me de coisas sem interesse nenhum passadas há anos. Por exemplo, ainda me lembro de um senhor com quem negociei há anos e que se chamava Bráulio Cipriano Fresco… Qual é o interesse?
8. Já levei três anestesias gerais, tenho uma perna mais curta que outra 6mm e nunca parti nenhum osso (isto não tem interesse nenhum, mas nunca o tinha dito).
9. Conheço muita gente, mas há muito pouca gente que me conhece, literalmente.
10. Sou desconfiada por natureza, nunca ninguém simpatiza comigo à partida, e não consigo tratar ninguém por “tu” nas primeiras conversas.
Chega? Espero bem que sim
Não passo a ninguém, que eu tenho mau feitio (isso já toda a gente sabe!).
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Olhares
Em conversa com Avó, Afonso e a irmã, discutiam o tema “namorados”. Dizia a Avó que os namorados se fartam sempre uns dos outros. Que provavelmente, um dia destes, o pai deles se iria fartar da actual namorada ou vice-versa (estava a testá-los para ver a resposta).
Afonso contrapõe rapidamente que isso não ia acontecer, não com eles.
“E como podes ter tanta certeza disso?” pergunta-lhe a Avó.
“Havias de ver a maneira como eles olham um para o outro!”
O “Afonso” tem 7 anos e percebe muito bem aquilo que não se explica.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Intervalos demasiado grandes
Enterro a cabeça no trabalho, para não devanear muito… mas o que me apetece mesmo é mudar-me para a aldeia. Passar o dia a fazer dezenas de pregadeiras, anéis, colares e pisa-papéis.
Desenhar rótulos para vinho, construir um telheiro, plantar uma horta e perder horas numa roda de oleiro.
A semana está para mim como intervalos estão para os melhores filmes. Estão ali para encher, só porque estão, porque têm de estar.
Já que tão boa e fina gente anda a mamar no Estado, vou ver se consigo um subsídio de jeito para fazer uma coisa de jeito. Têm-me dito que eu tenho jeito para muita coisa e eu até acérrima defensora da iniciativa privada. Deve de haver alguma coisa que se aplique à mini-empresa que quero fazer.
Terreno está em vista, nome mais que decidido, os logótipos em estudo… só falta mesmo o empurrãozinho.
Ainda hão-de me ouvir dizer que nosso Estado faz coisas fantásticas pela iniciativa privada!
"Deficiências"
'Surdo' é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
'Mudo' é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
Foi-me enviado pela EV. Obrigada, Amiga!
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Roubei...
O português que nos pariu

Críticas de imprensa
"Aos grilhões da historiografia insossa e arrastada, Ângela oferece uma visão mais descontraída e sem o ranço do politicamente correcto". - Diário do Nordeste
"Um livro oportuno. Ângela Dutra Menezes oferece a sua receita do português junto com histórias da História portuguesa, numa linguagem actual, divertida, irónica e cheia de humor". - A Gazeta
"Quem espera um livro didáctico vai surpreender-se com a linguagem coloquial da autora". - Estado de Minas
Feeling much better, thanks!
Entretanto, para quem não sabe, finge que não sabe, ou teve o descaramento de se esquecer, aqui a menina fez anos no sábado. Com muito boa disposição, muitos mimos, prendas fantásticas, mas sobretudo em muito boa companhia. Aliás, na MELHOR companhia.
Almoço a quatro no Espaço Açores, do meu simpático vizinho Sr. Alfredo. Recomendo pela comida, pelo ambiente, pela simpatia, e não menos importante, pela excelente relação qualidade preço. Muito bom.
Eu não devia contar isto, mas foi hilariante… A meio do almoço, olhei muito séria para a minha mãe e perguntei-lhe “Desligaste o forno?!”. E ela “Aiiiiiiii!!”. E lá fomos os dois a correr, com o almoço quase na mesa, a imaginar os frangos esturricados, ou pior, a cozinha em chamas.
Também não passou de um susto. Ela teve a lembrança de desligar o forno, não se lembrou foi que se tinha lembrado de o desligar… Regressados à mesa, lá nos deliciámos com as nossas espetadas carregadas de massa de pimentão. Um manjar dos deuses!
Mais tarde, reuniu-se a malta do costume lá em casa. Algumas falhas graves, uma por outro compromisso inadiável, outra por uma crise de fígado (no comments) e mais uma por enjoos… Gajas!
Eu prometi que não cozinhava, mas não fiz outra coisa: lasanha de bacalhau com espinafres, cogumelos com bacon e três queijos, moelas estufadas, farinheira com ovos, canja, frangos assados (que se safaram!)…
Bolo da Barbie (já não havia da Cinderella, snif, snif…) que com o susto de 6ª feira, ninguém se lembrou disso. Uma garrafita de Murganheira, um brinde à altura e ala que se faz tarde, que os donos da casa querem-se ir deitar!
Ainda recebi uma dezena de mensagens, outros tantos telefonemas e e-mails, sinceramente, ainda não vi.
E pronto, para o ano há mais, que 32 já cá cantam.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
I’m not feeling very well...
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Pai e Mãe
Toda a gente me diz que a Kel está bem, dentro das circunstâncias. Que muito boa está ela, para aquilo que tem passado.
Ela não fala comigo sobre o assunto. Desabafa com a avó. Na escola, a professora diz que ela deixou de falar nele…Há dias em que a noto mais triste, pensativa, muito longe. Nunca me diz o que é.
De há umas semanas para cá, acorda a meio da noite e vai-se enfiar na cama com a avó.
Não vem para minha porque é de solteira e na cama da avó tem mais espaço. Tem feito isto todas as noites.
Quem seria suposto preocupar-se com ela, protegê-la, vê-la, levá-la a passear, telefonar-lhe… não dá as caras há quase dois meses. Não posso dizer à Kel que não o faz porque não quer, mas a realidade é essa. Por mais dura que seja. Não sei qual é motivo, mas sei que não passa de puro capricho... e as etiquetas mais brandas que me vêm à ideia são "abandono" e "negligência".
Muitas vezes já vi o olhinho triste da minha filha, quando vê pais e filhas na brincadeira ou nos miminhos.
Posso tentar ser pai e mãe, mas sei que isso não chega. Frustra-me não conseguir fazer muito mais. Compenso-a com muito mimo, com alguma condescendência a birras que noutras alturas não toleraria, com brincadeiras e com a certeza que a amo acima de tudo. E isso digo-lhe todas as noites, quando a vou deitar.
Mas o melhor que podia fazer por ela, já fiz. Apaixonei-me por um homem maravilhoso, que é para a Kel aquilo que ela nunca teve, um Pai como ela merece. Como todas as crianças merecem.
E dentro em breve seremos uma família. A nossa FAMÍLIA.
Sugestões
Desafiaram-me
Vão-me desculpar, mas os livros que estão na minha mesa-de-cabeceira, das duas uma: ou não têm 161 páginas, ou na 161ª página, a 5ª frase completa é algo do tipo “E foi-se embora.”… pouco elucidativo, hum?
E perguntam vocês “Mas que livros é que tu tens na mesa-de-cabeceira?"
“Orgulho e preconceito” de Jane Asten – já li, estou a pensar em reler
“Mentiras na cama” de Gaby Hauptmann – já li e reli há muito pouco tempo
“Homens na Cozinha, Mulheres no Sofá” de Gaby Hauptmann (eu sou uma mocita fiel aos autores de quem gosto) – foi o último que reli
“Quem ama acredita” de Nicholas Sparks – a meio
“Codex 632” de José Rodrigues dos Santos – a ganhar coragem para começar
“O Pai Natal não existe” de Nilton – já li (ninguém é perfeito, ok?)
Em cima da escrivaninha estão mais uma dúzia, em espera para passar para a mesa-de-cabeceira. Por cima da cama, na estante, estão mais umas dezenas… olhei para os títulos e, aí sim, muitos com mais de 161 páginas, como "O Código Da Vinci" de Dan Brow, "Os Maias" de Eça de Queirós, a Bíblia, os livros do meu tio-avó, sobre diplomacia e protocolo, "Uma Família Inglesa" de Júlio Dinis, "Boca do Inferno" do Ricardo Araújo Pereira, a colecção toda do Nicholas Sparks e da Susana Tamaro… Enfim, muito livro já lido.
Mas como nada me agradava na dita página, hoje de manhã peguei no meu dicionário Francês-Português/Português-Francês da Porto Editora (nova edição) e aqui vai disto:

Descascar – I v. tr. 1 (fruta, batatas) épluchér; peler; 2 (ervilhas) écosser; 3 (árvore) écorcer; 4 (ovo) écaler; II v.intr. 1 (pele, tinta) s’ecorcher; 2 (coloq.) (pessoa) dire du mal [em, de]
Já está!
E não passo a ninguém, que a Mad e o JP já passaram à malta toda.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Bichos, bichos, bichos...



Dos cavalos não sei os nomes, mas o branco foi o preferido de todos (nota-se pelas mãos na foto) e até ganhou um abracinho.

O que eu me divirto com isto (REMAKE)
As pesquisas que o Mr. Google reencaminha para mim, sem ordem de preferência:
:: Como tomar valdispert - comprimidos – Coimbra, Portugal
Acho que se meteres o comprimido na boca e beberes alguma coisa, é capaz de resultar
:: Moças giras fotos e filmes – Aveiro, Portugal
Encontrarás melhor, certamente!
:: Filme jantar dos parvos – Açores, Portugal
Aqui? Quanto muito há relatos de jantares parvinhos. Filmes não, que eu não sou uma moça indiscreta!
:: Qual a regra da lei olho por olho , dete por dete – Brasil
Tal como o nome indica, é mesmo “olho por olho, DENTE por DENTE”. Mas em sentido figurado, ou seja… Estás a acompanhar? Talvez um desenho, não?
:: Parceiro ideal – Queluz, Portugal
Terias que fornecer mais informação. Partindo do pressuposto que és menina (nunca se sabe) para que querias o parceiro? É que vai uma grande diferença entre procurar um parceiro para jogar à canasta ou para dar umas voltinhas…
:: Colegiais sacanas – Brazil
Visita recorrente aqui do burgo. Um conselho: se é mesmo isso que procuras, aqui não vai haver, portanto, continua a procurar, mas noutro sítio, boa?
:: Devagar mas com confiança – Lisboa, Portugal
Quem procura, acha!!!
:: Levei porrada hoje na escola o queque eu fasso? – Lisboa
Primeiro que tudo, aprende a escrever português. Depois, VAI-TE A ELES!
:: As castanhas engordam? – Portugal
Não! A água que bebes depois é que engorda
E depois ainda me perguntam se eu me divirto com isto. Ah poi’não!
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Pinturas
Há uns tempos, pediu ao dono do café lá da rua, um prato de papel, daqueles onde ele punha os bolos. E perguntou-lhe ele “Para que queres o prato?”. “Para pintar!” respondeu ela.
A Kélita, quando quer, é adorável e com a meiguice dela, lá conseguiu o que queria. Levou o prato para casa, pintou-o em tons de verde e amarelo e ofereceu-o ao Sr. A. que, babadíssimo, o colocou na parede, mesmo por detrás do balcão.
Na semana passada o café fechou. Mudou de donos. Voltou a abrir esta 3ª feira. Avó e neta lá foram conhecer os novos donos e até certa altura correu tudo lindamente.
Enquanto a minha mãe tomava o seu cafezito descansada, a nina desata num prato inconsolável. Pensou-se que queria um bolo, um chupa ou alguma coisa do género. Mas não era nada disso.
Entre soluços, a pequena apontou para a parede “O meu prato! O Sr. A. deitou o meu prato fora!!”. Como é óbvio, o antigo dono levou o prato com ele, ou não soubéssemos nós que ele gosta imenso da Kélita.
O desespero da menina era tal que a nova dona do café lhe disse para pintar outro prato, que ela com todo o gosto o punha na parede, no mesmo sítio.
Lindo, lindo, lindo!!!
Então cantado em dueto, enquanto se arruma a cozinha a meias... Não há melhor!
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Este ano...
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Ai... ainda hoje é 2ª!
Eu: é
Colega: e 'limpeza' também, não é?
Eu: sim - E o que pensei, mas não disse "E 'esperteza' também!"
Colega: às vezes baralho-me com o português!
Eu: ah... - Enquanto pensei, mas também não disse "Se fosse só com o português..."
A loira sou eu e ainda dizem que tenho mau feitio...
Para aguentar a semana toda...
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Definição fantástica
domingo, 28 de outubro de 2007
Pérolas de fim-de-semana
Logo a seguir de uma troca simpática de “pontos de vista”...
Ele, com ar pesaroso, para o filho de 7 anos:
“Sabes filho, as mulheres são muito complicadas”
Filho:“Ainda tu queres viver com ela...”
Ele, com ar condescendente: “Eu se fosse a ti largava isso rapidamente... são caganitas de cabra!”E olha para mim, a abanar a cabeça, como que diz “esta malta da cidade!!”
Enquanto eu ria, diz-me “Se fosses tu, ainda me perguntavas que tipo de baga era e se dava para os teus colares...”
Ele, com ar sério: “Hum, pois é. Os meus não ficam assim. Não tenho jeito e preciso de alguém que saiba fazer isso. Podemos casar e escuso de me preocupar mais com isso!”
Qualquer semelhança com a realidade é... pura realidade.
Cento e quê?
- 112, boa-tarde. Diga se faz favor.
:: Boa tarde, era para comunicar um acidente na A1.
- Só um momento por favor que vou reencaminhar a chamada. Por favor não desligue.
:: Ok, obrigada.
- 112, boa tarde.
:: Boa tarde, eu queria comunicar um acidente na A1
- Em que quilómetro?
:: Quilómetro 2, no sentido Lisboa-Porto.
- Isso é em Sacavém. Sabe se há feridos graves?
:: Penso que não, mas não tenho a certeza porque não parei.
- Não desligue que eu vou passar aos meus colegas.
:: Ok, obrigada
- 112, boa tarde.
:: Boa tarde, eu queria comunicar um acidente na A1.
- Onde??!!
:: Na A1!
- Mas a senhora está a ligar para Coina!!!
:: Escute, eu estou a ligar para o 112, e o senhor é a terceira pessoa com quem falo! Eu só quero comunicar um acidente.
- Está bem... Sabe se há feridos graves?
:: Não, porque não parei. O acidente foi ao quilómetro 2, sentido Lisboa-Porto e estavam, pelo menos, 3 carros envolvidos.
- Hum, ok está bem. Obrigada e boa tarde.
:: Boa tarde...
Não sei porquê, fiquei com a estranha sensação (vinda sabe-se lá de onde) de que o meu telefonema não tinha valido de muito... Ah! E também com a convicção de que o 112, muito de vez em quando, deve fazer umas calinadas jeitosas.
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Putinices
Saí de casa às 8h40 e cheguei ao escritório às 9h57… Estive mais de 45 minutos para fazer uma avenida de 500m.
E tudo isto porquê? Porque está cá um russo e há uma cimeira e coiso e tal…
Pois! E quem se lixa é o mexilhão… Já a A5, A8 e a CREL estavam cortadas há que tempos e o Sr. Putin ainda devia estar a espreguiçar-se na cama ou a tirar as ramelas…
Enquanto o tipo calmamente calçava os sapatos, milhares de portugueses abobravam nas filas de trânsito enquanto enalteciam o estado russo e o seu representante… Muitas vozes se devem ter ouvido a elogiar as qualidades da mãe do menino.
E porque é que não fizeram a cimeira nas Berlengas? E se a cimeira começava em Mafra a 10h da manhã, porque é que o Sr. ficou a dormir no centro de Lisboa? Será que a malta que organiza estas coisas não sabe o verdadeiro significado de “hora de ponta”? Não há hotéis na zona saloia? Podiam tê-lo posto a dormir nos carrilhões do convento…
Oh por favor… ainda bem que é 6ª feira!
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Telha
A ver se eu me consigo explicar com uma analogia estapafúrdia (ai, o que eu gosto de analogias... estapafúrdias então, nem se fala) .
Às vezes sinto-me como alguém que se queixa de uma unha encravada, rodeada de manetas e pernetas. Ou seja, não tenho mesmo muito do que me queixar.
E nem me estou a queixar. Estou é com os tais 0,5% de telha, que me incomodam.
domingo, 21 de outubro de 2007
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Macarrónico!
“Olha o funcionalismo público!!”… costuma ser o comentário preferido quando eu cumpro literalmente o meu horário. Mas atenção, que eu cumpro tanto o de saída como o de entrada. Eu gosto de ser certinha nos flancos todos.
Nunca fui bajuladora, se não tenho trabalho para fazer, horário foi feito para se cumprir. E o meu contrato diz “das 9h às 18h”.
Mas há dias, estava o Mr. Stress em… stress e vem-me com a conversa a começar por “Florita” que é como quem diz “Tenho um trabalhinho de seca para fazer. Fazes tu, boa?"
E toca de fazer os procedimentos do nosso departamento, de raiz e ainda por cima em francês. Pronto, o Mr. Stress deu-me uns tópicos, não fiz tudo sozinha (!!!!).
Na passada 3ª feira, fiquei no escritório até às 19h30 a tratar dos referidos procedimentos. Ontem andei a acelerar a tarde toda para terminar mais um, que foi pedido à última da hora.
E agora vem-me o Mr. Stress, com ar de gozo… “Olha afinal, os procedimentos… eram em português!”. Os meus outros dois colegas rebentaram a rir (sabiam que eu tinha ficado até mais tarde). Eu, que tento ver sempre o lado bom da coisa, sai-me com um sarcástico “Ora aí está porque é que eu não fico cá mais vezes até às 19h30!!".
Depois de umas gargalhadas e de eu atirar uns clips ao adjunto em sinal de protesto pelo seu ar divertido, o sacana do meu superior hierárquico ainda se saiu com mais uma.
Parece que o supremo cá do burgo, quando leu os meus procedimentos, depois de ter advertido que deveriam ter sido apresentados em português, ainda rematou com um “e também não era neste francês macarrónico!!”
Sinceramente que me deu uma vontade enorme de mandar estes senhores todos à fava!
Mas em cinco segundos já me tinha lembrado de todas as coisas boas que tenho na minha vida (e que são muitas) e que também é sempre uma atitude inteligente e bastante positiva rirmos de nós próprios e das situações mais estapafúrdias.
Até porque, hoje é 6ª feira!
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
A Valente
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
O Bom
terça-feira, 16 de outubro de 2007
70 anos
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Ainda não são 6 da tarde?
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
Existencialismos
Se eu tenho bons amigos que me dão bons conselhos, me ouvem, me mimam, porque é que há gente que só faz merda e parece que se aconselha com o belzebu?
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Vida doméstica
Ela diz que vai começar a preparar o jantar.
Ele olha-a de soslaio, faz um sorriso maroto enquanto abre o frigorífico e diz, triunfante, “Vou realizar um sonho!”
Ela - “Hummm?!”
Ele, enquanto se refastela numa cadeira, põe os pés em cima da mesa e abre uma mini - “Tu realizas todos os meus sonhos... Sempre quis fazer isto!!!”
Ela - “Ai sim?... E tomate pelado, tens?”
Ele - “Não. Acabou ontem!”
Ela - “E????.....”
Ele, enquanto se levanta contrariado - “Vou à mercearia… durou pouco o meu sonho!”
Moral da história - a felicidade faz-se de momentos... e de sonhos por realizar!
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Pedacinhos
Viagem deliciosa, com paisagens fantásticas.
Todos repararam na empatia espantosa dos miúdos, que apesar de não falarem a mesma língua, se entenderam às mil maravilhas e era vê-los a jogar às escondidas.
Matámos as saudades dos amigos, mas a vontade de lá voltar já é grande.
Foi uma aventura e tanto. E a princesa portou-se à altura.
E mais...
:: As corridas para não perder as conexões
:: As quedas do carrinho das malas
:: O cartaz na estação do Luxemburgo "Vende-se Leitaõ - 109€" (!!!)
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
E tu?
Algumas estão tristes, outras radiantes.
Algumas estão a fugir assustadas.
Algumas estão de regresso a casa.
Algumas mentem para chegar ao fim do dia.
Outras, estão a enfrentar a verdade.
Alguns são homens perdidos, em guerra com os bons.
E outros são bons, a lutar pelos perdidos.
Seis mil milhões de pessoas no mundo.
Seis mil milhões de almas.
E às vezes, só precisas de uma delas para todo o teu mundo fazer sentido...
6,470,818,671
E tu?
Identificas-te?
Ida e Volta
Lisboa - Madrid
Madrid - Frankfurt
Sábado
Frankfurt - Luxemburgo
Domingo
Luxemburgo - Frankfurt
Frankfurt - Madrid
Madrid - Lisboa
Quem corre por gosto não cansa!
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Out of Office
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
O 1º presente
O giro de se comer castanhas piladas é a surpresa. Normalmente são todas duras e é preciso deixá-las amolecer na boca, como se de um caramelo se tratasse. Mas no meio, de vez em quando, lá aparece uma molinha, que se pode trincar logo.
Lembro-me de ser miúda e a minha mãe as comprar numa lojinha que vendia café e frutos secos ao quilo. O cheiro daquela casa era uma coisa indescritível. Os vários lotes de café, ainda em grão, em sacos de sarapilheira, misturavam-se com figos secos, amêndoas torradas, pinhões, avelãs e nozes, chocolate em pó. Mesmo não indo lá há anos, não preciso de me esforçar muito para recordar aquele cheiro característico.

Este fim-de-semana, entre passeios por belas aldeias, mostraram-me uma loja deliciosa. No meio de artesanato fantástico, pinturas e bordados de encher o olho, demorámos um bocadinho mais nas prateleiras dos bebíveis e comestíveis.
Poejo, alecrim, licor de pinho, patê de javali e a alegre descoberta de castanhas piladas. Tão alegre que deixou escapar um sincero “Gosto tanto disto. Há que tempos que não como!”. Muito bem embaladas, numa caixinha de papelão, onde até receitas havia. Um mimo, produzido por "Obras do Caratão".
Não saí da loja sem pegar em (quase) todos os porta-chaves e bonecos de feltro que lá havia. Todos mentalmente fotografados para posterior recriação. Todos tão bonitos e tão caros me levaram a pensar que um dia me posso dedicar exclusivamente ao assunto e conseguir sobreviver com isso.
(Sym) pathetic…
Os “sic” a seguir às gaffes do Sr. Sousa são sublimes. Alta diplomacia que significa alguma coisa do tipo “foi ele que disse, não fomos nós, ok?"
PRIME MINISTER SÓCRATES: Thank you, Mr. President. It was a very sympathetic conversation with you. And thank you for the invitation and the opportunity to present to you what are the priorities for Europe in the months ahead. In particular, we had the opportunity to discuss the transatlantic relation, and importance to Europe on the relation with the United States. As a matter of fact, I don't see any strategic question for the world that don't demand, require the most -- better relations with Europe and United States.
And thank you also for the opportunity to discuss some of our more delicate matters in the international agenda, mainly the question of Kosovo and the Middle West [sic] problem. I had the opportunity to tell the President how Europe can see with good (inaudible) the declaration on Middle East of President Bush, the nomination of Tony Blair. And we are feeling that the peace process is moving, and it's very good for Middle East, of course, for Europe, and for the world.
Also our discussions about Kosovo show that the cooperation between Europe and the United States is very important for safety and for stability in the world. And I guaranteed to the President that the first priority I have in my mind regarding Kosovo is keep Europe united. And we will do my [sic] best in order to face the delicate problem, but important for Europe in order to show a strong and united Europe.
Well, thank you very much.
Comunicação da Gerência
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Sorrisos
Depois da palmada, do ralhete e do sermão a puxar ao sentimento, fez um berreiro como se a estivessem a torturar sem dó nem piedade...
Mandei-a para a cama e ela ainda me apareceu com um sorriso malandro, a dizer que me queria dar um beijo. Respondi que estava triste por ela não estar arrependida do que tinha feito. Com um ar insolente e sacana, confirmou que não estava arrependida.
Passado um bocado, chamou-me ao quarto. "Se não me deres um sorriso, não vou dormir bem!".
Voltei a explicar-lhe o que tinha feito de errado e ela lá entendeu. Rematou com um "Vou tentar portar-me bem". Que é bem mais honesto do que um "Eu vou portar-me bem".
Hoje acordou bem disposta. A sair da casa de banho, numa manobra à contorcionista, dizia-me "Óh mãe, a minha perna 'torçou-se'...". Ri-me."Torceu-se, filhota, torceu-se".
Disse-lhe para se despachar, pois eu é que a ia levar à escola. No caminho, perguntei-lhe se ela gostava que a fosse levar e buscar mais vezes. Só não a levo porque ela teria de se levantar mais cedo. E parece-me despropositado deixá-la na escola até às 18h30, se a minha mãe a pode ir buscar duas horas mais cedo.
Disse-me que sim, e que até não se importava de ficar lá até mais tarde. A Maria também fica e assim eu posso ir buscá-la.
"De manhã eu sei porque é que não podes"... Ah sabes? Porquê? "Porque te atrasas e o teu chefe ralha!"... Pois.
A certa altura perguntou-me "O teu chefe é mesmo mau?". Tive vontade de lhe responder que sim. Mas para não a assustar disse-lhe só "Não filha, até nem é mau rapaz. Tem é dias!"
Para a semana vamos passar uns dias só as duas e já lhe disse que a vou poder ir buscar à escola. Coisas simples, boas. Mas que de tão simples e boas, me fazem pensar "é mesmo isto!"
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Excuse me?!
Se me rio, é porque me rio.
Ao que eu, prontamente, respondo com o ar mais sério do mundo... “Não só, mas também!”
E depois de três dias a levar bocas e a ficar de saco cheio destes sacanas (para não lhes chamar filhos da p*** que as senhoras suas mães não têm culpa...) agora levo com um de cada lado, a fazer comentários... à bolsa!
Já viste?
Desceu
Estiveste bem...
Já te safaste.
Pois, são 17h30 e a malta devia estar a trabalhar, não é?
Sabem do que estou a precisar rapidamente? Mudar de emprego! Essa é que é essa.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
I'll follow you
Psst! Anda cá!
Sim, tu... chega aqui para eu te dizer uma coisa.
É para ti, mas não digas a ninguém! É segredo:)
Estás tramado: amo-te pá!
Há tardes assim!
Mas isto hoje não está a funcionar.
Assim, devido à falta de reconhecimento, à desmotivação ascendente e ao facto de me considerar muito bem educada e não ter feito isto pessoalmente...
"Oh Mr. Stress... VAI BARDAMERDA"! E já agora... faz-me um favor: leva o adjunto e a outra contigo!
Ufffa, desabafei. Soube bem!
Home
Acordei com esta música e o refrão não me sai... I WANNA GO HOME!
Another summer day
Has come and gone away
In Paris and Rome
But I wanna go home
Mmmmmmmm
Maybe surrounded by a million people
I still feel all alone
I just wanna go home
Oh, I miss you, you know
And I’ve been keeping all the letters that I wrote to you
Each one a line or two “I’m fine baby, how are you?”
Well I would send them but I know that it’s just not enough
My words were cold and flat
And you deserve more than that
Another aeroplane
Another sunny place
I’m lucky I know
But I wanna go home
Mmmm, I’ve got to go home
Let me go home
I’m just too far from where you are
I wanna come home
And I feel just like I’m living someone else’s life
It’s like I just stepped outside
When everything was going right
And I know just why you could not
Come along with me
'Cause this was not your dream
But you always believed in me
Another winter day has come
And gone away
In even Paris and Rome
And I wanna go home
Let me go home
And I’m surrounded by a million people
I still feel all alone
Oh, let me go home
Oh, I miss you, you know
Let me go home
I’ve had my run
Baby, I’m done
I gotta go home
Let me go home
It will all be all right
I’ll be home tonight
I’m coming back home
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