Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

sábado, 3 de março de 2007

Campeonato de Bolinhas

Vamos lá voltar aos relatos das saídas, jantarinhos e afins, boa?
Malta conhecida, da melhor, daquela que se conhece há muitos, muitos anos. São aqueles que até quando nos tratam mal, a gente acha piada e enfim, lá os vai aturando. São muitos anos, é o que é.
Não sei se foi por falta de assunto, ou porque realmente o assunto até tem interesse (!) a dada altura o tema de conversa foi o meu blog... O porquê de ter ido para um serviço espanhol. Eu lá sabia que o Blogger era espanhol, tu é que és engenheiro! Ai desculpa, Senhor Engenheiro, ou melhor... Senhor Engenheiro Môre (também conhecido por FC, ou emigrante em Espanha em regime de part-time).
E depois lá tive que explicar algumas coisas, pois não sei quem não tinha lido (Ó Martinha, eu sei que os velhinhos deliram contigo a dar-lhes a comidinha à boca, mas miúda... tira um tempinho e lê o meu blog, a sério!).
Acabei por desistir, porque o engraçadinho do Xôr'enfermeiro não parava de me interromper (esta treta de ter amigos que insistem em ser tratados por “senhor” chateia um bocado). Martinha, miúda, eu até simpatizo contigo, mas esse tipo com quem tu casaste (e vais casar outra vez!!!) parece-me um tanto ou quanto chatinho. Será de mim? E já agora, que me dirijo a ti: rapa-lhe lá o pouco cabelito que ele ainda tem, que aquela careca já teve dias mais brilhantes!
Fofa, posso contar aquela do tacho da Silampos, que quase foi parar ao lixo? Ainda bem que deixas.
A Martinha e o Xôr'enfermeiro acabaram de montar a casinha deles, e no meio de tanta confusão de caixotes e coisas novas, houve um tachito da Silampos (coisa barata, portanto) que ia tendo um fim que não arroz de polvo ou frango estufado. Era mais... LIXO! Não fosse o Xôr'enfermeiro ter estranhado o peso do caixote e lá ficava o trem de cozinha incompleto. Parece que a Martinha, depois da descasca, foi a correr contar as peças todas do faqueiro, não fosse ter de ir ao lixo vasculhar o resto dos caixotes.
Não era para contar? Eu avisei...
E porque é que esta geração só bebe Super Bock preta? Que falta de imaginação... Eu mantenho-me a água e de quando em vez, uma coca-cola, no máximo uma pedras limão... E em dias de loucura, uma cuba libre.
O PRê não me foi apresentado oficialmente, mas como toda a gente faz questão de afirmar que nós já nos conhecemos... não teimo! Dizem que já foi há muitos anos, sinceramente, não me lembro, mas está bem. A mulher dele (que obviamente também não me foi apresentada) estava pasmada com a súbita constatação que ele afinal até gosta de novelas.Aquilo é que era atenção à “Doce Fugitiva” e ao “Tempo de Viver”... e dizia ela “Ele sempre disse que não gostava!”. Pois é... eu que continuo a dizer que não o conheço, não sei de nada!
Em conversa com a Martinha e a CQ (a tia, e não a sobrinha... é o que dá usar iniciais) houve um momento lindo, que comprovou que efectivamente só muitos anos de amizade nos fazem aturar certas coisas. No discorrer do meu discurso disse algo do género “eu era chata”. A isto a CQ respondeu com um silêncio de tal forma pronunciado que mais parecia que gritava a plenos pulmões “Eras?!?”. Se não fosses tão “antiga”, como diz a Martinha... eu respondia-te! Mas como és, eu deixo! Há coisas que só aceitamos ouvir de quem gosta mesmo de nós.
O bom do PQ tem um palm novo. Daqueles que dá para receber e mandar e-mails, ouvir música e até para fazer chamadas. E no palm novo há um jogo altamente viciante. Não sei o nome do dito, tem bolinhas às cores que é preciso juntar e ir retirando. Tipo tetris, mas mais desenvolvido. A certa altura a malta já discutia quem era a seguir e já se faziam inscrições para o próximo fim-de-semana.
Tenho em mim a convicção de que haveriam alguns lobbies montados, pois eu apenas joguei uma vez e, por exemplo, o Xôr'enfermeiro jogou, no mínimo, umas três. Eu não tenho muita experiência no jogo e a última vez que joguei, houve alguém que me chamou “burra” o que me traumatizou um bocadinho, mas lá me ajeito.
Foi só nessa altura que vi o PRê em acção (tirando essa, foi só mesmo quando se atirou à tarte de leite condensado). Na vez da AnaB jogar, ele passou o tempo todo a dar-lhe calduços. Toda a gente foi unânime em que se ela estava a apanhar e não conseguia prestar atenção ao jogo, devia passar a vez a outro!
O vício estava em tais proporções que o FC foi à net pesquisar para ver se encontrava uma versão para computador... Quem souber se existe e onde se encontra, a malta agradece. Até porque me apercebi que havia gente já com tiques estranhos, tipo palitar os dentes com o apontador (PQ desinfecta essa coisa, a sério).
Não cheguei a entender quem ganhou, se é que alguém ganhou.
Também não vale a pena contar a parte em que fui atirada ao tapete, à traição, pela AnaQC. Asseguro-vos que estas iniciais deram celeuma... oh se deram! Mas foi giro verificar que nem ela tem bem a certeza de quais são as iniciais do seu nome.
E como os ausentes também se fazem presentes, é obvio que se falou do AC. De várias formas, mas a que mais me agradou foi quando comentei a sua tendência mesquinha de me corrigir a escrita em público. Parece que o bom do menino, nos tempos da TVI, dava umas calinadas jeitosas nos rodapés... que pena eu não ter provas disso! Estupor.
Aguardo a todo o momento que o PQ me envie as fotos que atestam o que escrevi! Quer dizer, da cena do tacho não há fotos, que a Martinha tem mau feitio e não tirou!
(As fotos já cá estão... peço desculpa pela demora, mas a culpa foi mesmo do PQ!)

4 comentários:

Anónimo disse...

Para informação de todos vós e de toda a população que fique bem assente que NUNCA houve uma calinada desse tal AC nos seus tempos aúreos no canal de Queluz. Aliás, estivesse ele de serviço e nenhum "crawl" ( porque é esse o nome técnico da dita "nota de rodapé" )foi para o ar sem que este passesse sob o seu olhar gramaticalmente censorial.

Já quando ele não lá estava tudo era permitido; até letras maiúsculas depois de dois pontos,frases sem verbo ou aberrações do género.

Já agora, alguém conhece a palavra "incidências"? Naquele tempo davam-se alvíssaras...

O tal AC

Maria Feliz disse...

Talvez nessa altura se "passesse" algo estranho:)Decide-te: ou é "sensorial" ou "censurial" (em inglês, claro)... "censorial" não existe! Estamos todos plenamente convictos que não te escapava népia;)A desculpa de estares fora do país há mais de 5 anos não serve! Tens um curso de línguas, PORRA!
E já agora... tu tens é falta de protagonismo! Escreves comments quase do tamanho dos meus posts!!! Arranja um blog só teu, meu querido estupor.
Beijo
PS: "incidência, s.f. acto de incidir; encontro; ocorrência" Qual é a dúvida?!

Anónimo disse...

Censorial não existe efectivamente mas está extremamente próximo da versão correcta que é "censorio/a".

Censurial...jamais vu!

"Passesse" é uma gralha, não um erro; e na TVI quando a palavra "incidências" foi para o ar choveram telefonemas para a régie de emissao:)

Assim se fala em bom português

E eu escrevo comments do tamanho que me apetece. Se não os quiseres fecha o blog como a Di fez...hihihihi

bj maior q o comment

ac

Maria Feliz disse...

"Como a Di fez"?!? Isso é sugestão que se dê a alguém??? Posso sempre apagar os comments que quiser! O BLOG É MEU!!! Nha, nha, nha ,nha:)