Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quinta-feira, 1 de março de 2007

Gajo Bom

Ouvi dizer que fazias anos.
Desmentiste, mas eu confio no tipo que teve a lata de me dizer que hoje fazes 42 anos.
Eu devia ter uns 6 anos mal acabados de fazer quando te conheci… Eras tu um puto giro. Hoje, nada disso. Como eu gosto de confirmar, hoje és um gajo bom.
Bom amigo, bom ouvinte, boa pessoa… enfim, um gajo bom de ter por perto. Nas horas boas para a galhofa e nas horas más para muito mais galhofa.
Nas nossas conversas a perder de vista (muitas vezes em alturas tão desadequadas, como a Homília do Padre Chico na Missa da 17h30…) cada vez mais me tenho apercebido da importância de ter quem nos ouça. Mas ouça mesmo! Com atenção. Mesmo que aquilo que estou a dizer não faça um pingo de sentido, não tenha uma ponta de interesse, ou não traga nada de novo. E tu ouves-me. Há muito tempo.
E depois de me ouvires ainda me consegues pôr o ego lá em cima.
Gabo-te a paciência, amigo.

Aproveito a oportunidade para te dizer, publicamente, que não há prendinha. Não só por não haver orçamento, mas principalmente porque não saberia o que oferecer-te. Música estaria fora de questão, já que és o rei dos sacanços na net… o mesmo se aplicaria a gadgets informáticos, coisa que para além de eu não perceber muito, tu entendes muito mais que eu. Coisas pessoais como perfumes, boxers e pares de meias, nada melhor que a namorada, os papás e as manas, não concordas?
Portanto, pouca ou nenhuma escolha teria para te oferecer alguma coisa que, das duas uma, ou precisasses, ou gostasses.
Ficamos assim, não te parece bem?
E já agora, e só porque é da praxe e fica sempre bonito dizê-lo “PARABÉNS”. Muitos anos de vida.
Sim, porque não tenho muitos tipos que dêem atenção como tu dás. Tirando tu, é só mesmo aquele estupor que conheces.
Aguenta-te quarentão jeitoso!

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu mandei-lhe um mail, estilo telegrama ontem...Espero q o bacano o tenha recebido. Tive visitas esta semana e como tal não dei prioridade à net.

Mas estou de volta...

ac (aka "o estupor")