Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Múltipla escolha

Olha, lembras-te de eu te ter dito que tinha deixado a minha namorada há seis meses?
Pois, não é bem assim… eu comecei com ela, há seis meses.
Bem sei que não é a mesma coisa, mas baralhei-me… sabes, esses teus olhos… não resisti.
Desculpa, não foi por mal… os verbos até são parecidos, “comecei”, “deixei”… um gajo baralha-se.
Mas eu gosto mesmo é de ti, tu sabes…
Podíamos continuar assim… como amantes! Que me dizes?


Eu não digo nada, que a conversa não foi comigo, mas acho que o que ficava bem aqui era algo do género:

1. Esquece lá isso… já tive melhor e a pagar!
2. Oh querido, eu sei que ser amante dá muito menos trabalho, mas se ao menos fosses bom na cama...
3. Amantes? Parece-me bem, ela também entra? É que só contigo, não tem piada.
4. Eu até aceitava, mas sabes, estou mais para te partir o focinho, do que propriamente para me amancebar contigo.
5. E um ferro em brasa pelo “sim senhor” acima, não gostavas?
6. Sabes, eu sempre suspeitei desse teu ar… tens a certeza que não és não paneleiro?

Mas pronto, isto sou só eu e o meu mau feitio…

1 comentário:

Anónimo disse...

E ainda era pouco.

NullFame