Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

domingo, 4 de março de 2007

Moedas

Sábado à noite, margem errada... passava da meia-noite e saíamos daquele restaurante em que servem café em chávenas Tofa, mas os pacotes de açúcar são da Nicola. Não sei porque continuo a lá ir! Os hambúrgueres são bons, o resto é igual ou pior do que em qualquer outro lado. A cuba libre é cuba libre, nem mais, nem menos.

Enfim, saíamos... nem sequer costumo andar cabisbaixa, mas naquela altura olhava para o chão e houve uma coisa que me chamou a atenção. Uma moeda. Parecia de cinco cêntimos, mas maior. Baixei-me e apanhei-a. Uma moeda de um escudo, preta... das antigas. Comentei o facto com quem estava comigo e guardei a moeda. Continuámos em direcção ao carro, subimos as escadas e quando vou a abrir o carro reparo noutra coisa que me chama a atenção... outra moeda? Isto não é muito normal. Apanhei a segunda moeda, com um sentimento de que aquilo era, no mínimo, estranho.

Guardei as duas moedas. Uma é de 1973 a outra de 1979. Sei que não têm qualquer valor, mas ando com elas no bolso desde essa noite. Superstição? Não creio. Apenas achei estranho e curioso ter encontrado, na mesma noite, duas moedas que não estão em circulação há tantos anos.

A primeira coisa de que me lembrei foi de que o meu pai tinha dezenas de moedas destas, guardadas em frascos de vidro, que em tempos tinham rótulos de Mokambo. Desfez-se de todas quando vendeu a colecção de moedas há muitos anos atrás.

Não sei porquê, relacionei o facto de ter encontrado as moedas com o meu pai... por isso achei melhor guardá-las.

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