Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Divagações

Vou divagar um bocadinho. Não que não o faça habitualmente, mas tenho-me cingido mais a comentar factos que acontecem na minha vida do que propriamente a divagar.

Este espaço já teve tantos registos desde que começou, há pouco mais de 4 meses… ele eram canções que me cantavam ao ouvido, ele foi um chorrilho de jantares e saídas… e mais os sonhos.

Estou na minha hora de almoço e apetece-me escrever. É melhor aproveitar. Porque depois, das duas três: ou não tenho tempo, ou tenho tempo e não tenho net, ou tenho net o que também pode significar que não tenho tempo… Baralhados? O costume.

Há pouco, disse a alguém que não me lembro do que tenho sonhado nas últimas noites. O que para mim é estranho. Normalmente, poucos minutos depois de acordar, entre o sair do banho e o lavar os dentes, lembro-me do que sonhei durante a noite. Já me disseram que tenho sonhos engraçados. Muitos deles quando pego no livro do Freud, batem certinho com o meu estado de espírito.

Mas tal como também já disse a alguém, estou cansada de virtualidades (o que não é o mesmo que estar farta de sonhar, atenção). Desliguei-me um bocado de conceitos tipo Hi5, de onde cada vez mais me chegavam e-mails do tipo "parece-me que és boa onda” ou “tens uns olhos tão bonitos”… odeio que se metam comigo achando que me conhecem por uma foto, ou pelas bacuradas que escrevo no meu perfil. Por isso apaguei quase todas as fotos e cortei as opções de músicas preferidas, filme da minha vida e o que ando à procura.

Sinceramente, não ando à procura de nada. Quem mais procura menos acha e quem acha sem procurar, é porque muito procurou sem achar… e devem haver mais ditados sobre o assunto, com certeza.

Andei à minha procura durante uns tempos e desde que me encontrei, que gosto do que vejo. Durmo descansada (embora esta noite tenha acordado com os pés frios) com sonhos ou sem eles, e tenho sorrido muito mais do que qualquer outra coisa.

Cada vez mais me dizem que o meu mau feitio é fachada, muros altos que ergo à minha volta, marketing enganoso para despertar curiosidade sobre o que está dentro do pacote. Será? Não sei… Talvez sim, talvez não. Não me compete a mim avaliá-lo.

Com ou sem mau feitio, estou no bom caminho… entre o alvo e a seta. Sei que alguma grande coisa vai acontecer. O quê, não sei, mas sei que vai.

Mas isto sou só eu a divagar.

Nota: A foto? Pareceu-me adequada... e eu sou daquelas que ainda gosta de brincar com Lego. Assumidamente.

5 comentários:

Anónimo disse...

Definitivamente, algo grande vai acontecer.

Porque, como se diz por ai, o que tem que ser tem muita forca. E mais importante ainda, porque tu o mereces. Ate porque eu (ainda) acredito que o que fazemos na vida, um dia sera retornado. Mais tarde ou mais cedo.

nf

Anónimo disse...

Divagar, mas com confiança! Assim é que é sobrinha!

o tio

Maria Feliz disse...

NF:
Acreditas tu e acredito eu!
Beijo

Tio:
A sobrinha está um bocado gaga, de ter o tio a comentar aqui no blog;)
Beijo

João Paulo Cardoso disse...

Humm... mais material para psicanálise... mas é bom que a catarse seja feita via net, onde não se conhece a maior parte do pessoal, né?

Quanto "a alguma grande coisa que vai acontecer"...

Diria para teres mais cuidado ao passares perto de prédios em construção.
Deduzo que possa cair-te um bloco de cimento em cima, por causa da foto do lego.

Mas se calhar sou eu que leio Freud ao mesmo tempo que espreito o CSI.

Beijos.

Maria Feliz disse...

JP:
Eu olho para o bloco de lego e imagino um cruzeiro... Tu vês um bloco de cimento a cair-me na tola!!!

Simpático este meu comentador:(
Mais Freud e menos CSI... ou vice versa!
Beijoca