Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

domingo, 13 de maio de 2007

Rebentar balões

Ontem e hoje num só texto. Estou um bocadito preguiçosa...


O dia de ontem foi cansativo, mas a pequenada estava eufórica e correu tudo muito bem. Tirando a hora de ir embora em que houve choro desconsolado. O normal. Muito balão, muito chupa-chupa, muita Barbie (pouco Ken), muita gargalhada e disparate.

É engraçado ver como os adultos gostam de festas de aniversário. Podem comer um chupa que ninguém leva à mal... encher a boca de sugus como se não houvesse amanhã... atacar o salame de chocolate (caseirinho... do melhor) com se disso dependesse a nossa sobrevivência... e mais, rebentar balões e fazer um ar descomprometido dizendo “foi sem querer” enquanto toda a gente vê o palito acusador na mão.

A vergonha de comer a segunda fatia de tarte, que desta vez saiu perfeita e com um “R” a decorar, depressa se desvanece... as conversas picantes são tidas na cozinha, para não chocar crianças e maiores de 60. O pior é quando os maiores de 60 se juntam a nós e também querem saber do que conversamos...

O Pirilinho e a Tuga (respectivamente o nosso peixinho dourado e a nossa tartaruga) resistiram estoicamente às tentativas de assassinato por ataque cardíaco, como gritos de boca colada ao aquário ou introdução de Tazos no mesmo. Mas acho que nunca mais voltarão a ser o que eram.

À parte disso, da gelatina e da água entornada no chão, das migalhas de salame de chocolate e dos muitos balões estourados, quando hoje fui arrumar os brinquedos, percebi uma coisa. A maneira preferida das crianças brincarem é pegar em tudo o que tiver brinquedos dentro e esvaziar! Pelo menos foi isso que fizeram aqui em casa. Nem se via a cor do chão.

Mas foi giro. O miúdos estavam divertidos, os graúdos também e tenho gelatina para a semana toda.

As fotos que junto não são muito elucidativas da alegria e entusiasmo que imperaram, mas a malta não é muito dada a publicidade gratuita... e eu já tenho amigos que não falam perto de mim, com medo que eu escreva tudo no blog... se eu pusesse fotos deles então!


Hoje passou-se depressa. Sair da cama quase à 1h da tarde contribui para que o dia seja mais curto. Mas ainda deu para um bom passeio à beira-mar, uns caracóis e uns panachés no Barbas e... a companhia do costume.

E amanhã já é 2ª feira outra vez. E o que tem de ser tem muita força, portanto, siga!

2 comentários:

Anónimo disse...

Falta ai qq coisa entre as barbas e o siga? Pra onde foi o freedom of speech?

nf

Maria Feliz disse...

Tens razão! Faltou dizer que havia música ao vivo, com um dos vocalistas do "Trio Odemira" a cantar "A Igreja estava toda iluminada..." presisamente enquanto falávamos de... casamentos!!! Foi um momento lindo!
Ou estavas a falar da cena dos tremoços? Xiu!!! Isso não se conta.

Beijo