Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Viva la España

Muita tortilha de batata, muita salada de tomate com alho e mais a paella de marisco e as conquilhas e hajam saúde e boa disposição.

O tempo não esteve grande coisa, mas férias são férias. E deu para pôr as encomendas em dia... quer dizer, vamos ver. Se começar a mostrar, já sei que vendo tudo antes de chegar ao destino. Do mal o menos, é preciso é vender, certo?

Coisas giras... as conversas da Raquel:

- Para a avó depois de perder um jogo: "Ó ‘vó agora a seguir perdes tu, boa?"
- No meio da rua, a entrar e a sair de lojas: “Ó mãe, isto é que é vida!

Parece que estou a criar uma consumista compulsiva e com mau perder. Tem a quem sair a miúda!

Os dias em Espanha correram muito bem. Confesso, adoro Espanha, adoro comida espanhola, adoro a forma de vida, adoro a língua. Sou fã de Espanha.

E por falar em fãs, tenho a convicção que houve aí malta a passar um mau bocado com a minha ausência. Ai, esta minha presunção... Mas sabem, quando me desculpei com um “estive fora” e me atiraram com um “e o agarrado compreende que o passador está preso?” parece-me que há aqui casos sérios de dependência. Digo eu.

Mas voltei. Dizem-me que estou perdoada, menos mal. Estou retemperada para mais uns tempos. Que férias só voltará a haver em Julho. Até lá é trabucar no duro. Os feriados de Junho hão-de ajudar.
Curada nunca hei-de estar, que há coisas que não se curam. E há fantasmas que, por muito que queiramos vermo-nos livres deles, o subconsciente martela-nos e eles insistem em andar por aí.

Sabem que mais? Já me dizia um amigo que eu tenho tomates para eles todos! Metaforicamente falando, óbvio. E eu até concordo com ele!

Cinco dias, no apartamento cinquenta, no quinto piso. E eu disse algures que não gostava do número cinco. Devia estar louca.

2 comentários:

João Paulo Cardoso disse...

Sabes que só neste post, tens vasta matéria para múltiplas sessões de psicanálise?

Estou a brincar...

Não, a sério. Acho que Espanha, França, Malásia ou Uganda é igual, quando, juntamente com roupa e livros, embalamos os nossos fantasmas.

Bom fim de semana, Flora.

Maria Feliz disse...

Fui promovida! O JP já me trata por tu!!!! Acho que até vou beber um copo à tua pála... (quer dizer pago eu, mas é em tua honra, ok?)
Grande JP... isso deve ser de família;)
Bom fim de semana também para TI!