Velórios. Lembro-me invariavelmente do meu pai. E do que mais sinto falta: o cheiro e o abraço.
Este fim-de-semana tive abraços e sorrisos especiais. Daqueles que nada substitui. Daqueles mesmo sinceros. Se há coisas que na vida não se explicam, a amizade é, com certeza, uma delas.
Nos 80 km que fiz há pouco, para ir um a velório, estive sozinha. É uma coisa que me acontece raramente nos últimos tempos, e tenho tendência para, quando acontece, me deixar divagar por pensamentos, para os quais no dia-a-dia não consigo ter tempo.
Conclusões? Nunca chego a nenhuma. Mas nem por isso deixo de pensar. Pensei na minha vida, que ainda hoje alguém me dizia que parecia um filme. Pensei nos bons amigos que tenho e que há pouco me diziam “Estás igual!” (não me viam há 3 anos). Pensei que esta vida é demasiado curta para perdermos tempo. Com insignificâncias, com mesquinhices, com faltas de afecto, enfim com tudo o que não merece a pena.
Sei que o que acabei de escrever é um enormíssimo lugar comum. Um cliché de primeira apanha, que se usa quando alguém morre. Mas nem por isso deixa de ser uma verdade inegável.
Lembro-me da minha vida. Das voltas que dei para chegar onde estou. Do que ficou pelo caminho. Do que ganhei com as cabeçadas que dei na parede.
Voltava atrás e mudava alguma coisa? Não. Deixaria de ser eu, e se mudasse um só milímetro, corria o risco de não ter os tesouros que tenho hoje.
Se não chego a conclusões, não posso dar conselhos.
Este fim-de-semana tive abraços e sorrisos especiais. Daqueles que nada substitui. Daqueles mesmo sinceros. Se há coisas que na vida não se explicam, a amizade é, com certeza, uma delas.
Nos 80 km que fiz há pouco, para ir um a velório, estive sozinha. É uma coisa que me acontece raramente nos últimos tempos, e tenho tendência para, quando acontece, me deixar divagar por pensamentos, para os quais no dia-a-dia não consigo ter tempo.
Conclusões? Nunca chego a nenhuma. Mas nem por isso deixo de pensar. Pensei na minha vida, que ainda hoje alguém me dizia que parecia um filme. Pensei nos bons amigos que tenho e que há pouco me diziam “Estás igual!” (não me viam há 3 anos). Pensei que esta vida é demasiado curta para perdermos tempo. Com insignificâncias, com mesquinhices, com faltas de afecto, enfim com tudo o que não merece a pena.
Sei que o que acabei de escrever é um enormíssimo lugar comum. Um cliché de primeira apanha, que se usa quando alguém morre. Mas nem por isso deixa de ser uma verdade inegável.
Lembro-me da minha vida. Das voltas que dei para chegar onde estou. Do que ficou pelo caminho. Do que ganhei com as cabeçadas que dei na parede.
Voltava atrás e mudava alguma coisa? Não. Deixaria de ser eu, e se mudasse um só milímetro, corria o risco de não ter os tesouros que tenho hoje.
Se não chego a conclusões, não posso dar conselhos.
Mas há um que não me sai da cabeça: mimem os vossos, comecem já hoje.
Por muito que a vida seja a correr, por muito que não haja tempo. Arranjem-no.
2 comentários:
Impossivel comentar. Nao ha uma virgula a alterar.
nf
E não é que tu fazes o impossível?
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