Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Aberto ou fechado?!

Isto de ir ao cinema a meio da semana, tem alguns efeitos nefastos. Como as brutais olheiras que tenho hoje, ou o facto de ter sido advertida, pela primeira vez em toda a minha vida, para fazer o favor de me calar durante um filme. Juro que a culpa não foi minha. É obvio que a culpa foi da outra, a que foi comigo.

Passo a explicar.

Convite duplo para a antestreia do filme português dot.com. Porque sou uma boa amiga e sei que a mocita anda a precisar de se distrair, fiz a gentileza de a convidar.
Tal como vem sido hábito nos últimos tempos, nem é preciso puxar pelo assunto, nem é preciso insistir… a conversa vai lá sempre parar. E novamente por ser uma boa amiga, lá estou eu para ouvir. Sim, porque eu até me calo quando ela fala!

Voltando ao filme. É português e é bom. Parece um paradoxo, mas é verdade. Eu gostei mesmo. Adorei a imagem, actores muito bons e nada de planos à Manoel de Oliveira. Simples mas no conjunto, muito arranjadinho e apreciável.

Como eu e a outra relacionamos tudo o que se passa à nossa volta com as nossas próprias histórias, há sempre coincidências que dão que falar. Na história há um Mário, um Pedro, um Vítor, um Fernando, um Osvaldo… uma Clara, uma Maria Madalena, uma Luísa. Até aqui tudo bem.
Pior, pior foi quando apareceu a Ana… Alves! Tanto nome, tanto apelido… e a moça tinha de ser “Ana Alves”!! Isto deu azo a um grandessíssimo bloqueio na minha querida amiga, só desfeito à custa de muita conversa.

Ora aí está porque me mandaram calar. Eu ainda estive para explicar à queixosa que a miúda está a passar uma fase má… mas fiquei-me por um pedido de desculpas encolhido e envergonhado. E mandei calar a outra: “desbloqueia e vê o filme, pá!”

Quando ao filme em si, espreitem aqui, mas acho melhor verem mesmo.
Moral da história? Eu tenho uma: tuga que é tuga não se encolhe, vai à luta e faz tudo por aquilo em que acredita. Não se deixa enrabar por ninguém e, no fim, ainda fica com a espanhola.
Mas é uma pena… é só um filme!

E quanto ao site… aberto, porra!

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