É suposto estarmos numa fase de reflexão. De renovação.
Pelo menos para os cristãos, como eu.
Gosto especialmente da minha Igreja. Pelas pessoas que lá encontro, pela paz interior que me transmite, mas especialmente porque me conhece. Além de saberem o meu nome, são muitos os que conhecem a minha essência.
Muitos anos, muitas vivências, muito companheirismo... Pessoas que quando perguntam “como estás?” não o fazem por uma questão de educação, mas porque querem mesmo saber como estou. Como o que sentou hoje ao meu lado.
Cheguei há pouco da Via Sacra e fiz uma coisa que não fazia há muitos, muitos anos: confessei-me.
Será conveniente explicar que a confissão com o Padre da minha paróquia, não é uma confissão dentro dos moldes normais. Primeiro porque ele me conhece há muitos anos. Depois porque ele não é um padre como os normais. No bom sentido, é claro.
Ás vezes, esquece-se do meu nome. E para se lembrar, faz piadas - de gosto duvidável - com ele, do tipo “lembrei-me porque andava com problemas intestinais” (flora intestinal....). Mas hoje lembrava-se.
Além de me segurar nas mãos e olhar-me nos olhos, enquanto lhe falo, o Padre da minha paróquia pergunta-me coisas como "aguentas-te à pastilha?" como quem diz "não te vais abaixo com isso, pois não?".
Acaba por ser mais uma conversa informal sobre o estado geral da minha vida, do que propriamente uma confissão. É por isso que gosto.
E depois de me ouvir, de me dizer que realmente não é fácil, diz-me que nunca é tarde para encontrarmos o nosso caminho.
Acabo por concluir que tenho muita a coisa a meu favor. Posso não saber para onde vou, mas sei que nunca irei sozinha. Por isso, tenho mais é que me aguentar à pastilha.
Pelo menos para os cristãos, como eu.
Gosto especialmente da minha Igreja. Pelas pessoas que lá encontro, pela paz interior que me transmite, mas especialmente porque me conhece. Além de saberem o meu nome, são muitos os que conhecem a minha essência.
Muitos anos, muitas vivências, muito companheirismo... Pessoas que quando perguntam “como estás?” não o fazem por uma questão de educação, mas porque querem mesmo saber como estou. Como o que sentou hoje ao meu lado.
Cheguei há pouco da Via Sacra e fiz uma coisa que não fazia há muitos, muitos anos: confessei-me.
Será conveniente explicar que a confissão com o Padre da minha paróquia, não é uma confissão dentro dos moldes normais. Primeiro porque ele me conhece há muitos anos. Depois porque ele não é um padre como os normais. No bom sentido, é claro.
Ás vezes, esquece-se do meu nome. E para se lembrar, faz piadas - de gosto duvidável - com ele, do tipo “lembrei-me porque andava com problemas intestinais” (flora intestinal....). Mas hoje lembrava-se.
Além de me segurar nas mãos e olhar-me nos olhos, enquanto lhe falo, o Padre da minha paróquia pergunta-me coisas como "aguentas-te à pastilha?" como quem diz "não te vais abaixo com isso, pois não?".
Acaba por ser mais uma conversa informal sobre o estado geral da minha vida, do que propriamente uma confissão. É por isso que gosto.
E depois de me ouvir, de me dizer que realmente não é fácil, diz-me que nunca é tarde para encontrarmos o nosso caminho.
Acabo por concluir que tenho muita a coisa a meu favor. Posso não saber para onde vou, mas sei que nunca irei sozinha. Por isso, tenho mais é que me aguentar à pastilha.
2 comentários:
Só porque me identifiquei com muita coisa que aí dizes ( pelos motivos que são obvios para quem sabe quem sou ).
***ac
E eu sei quem tu és, estupor:)
***
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