Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

domingo, 1 de abril de 2007

Você pensa demais?

Vá lá... não choveu.
Pelo menos eu não dei por isso. Está a tornar-se uma raridade sábado ou domingo em que não vejo as costas ao Cristo Rei. Mais um...

Desta feita na Fnac, de nariz enfiado nas novidades e não um, não dois, mas sim TRÊS livros para aumentar a pilha da mesa de cabeceira. Um de poesia, uma história de amor e mais um para reflectir.

Depois... depois, um lanche simpático no café do Museu da Cidade. E atenção que aquilo é terra pequena e encontram-se sempre caras conhecidas. Mas daquelas que nem nos falam. Do tipo, "ahhh eu até te conheço, mas já não sei bem de onde e esquece lá isso" e portanto, menos mal...

Mais chá, mais conversas profundas, mais livros, mais galhofa, e mais do mesmo. Mas do bom.

E mais a minha princesa a querer colo e comida à boca e muito mimo. E mais uns colares e desta vez uns brincos.

E para acabar em beleza, Camões, esse grande português.
Para me fazer lembrar que o que se escreve é, quase sempre, o que se sente...

Erros meus, má fortuna, amor ardente
em minha perdição se conjuraram;
os erros e a fortuna sobejaram,
que para mim bastava o amor somente.

Tudo passei; mas tenho tão presente
a grande dor das coisas que passaram,
que as magoadas iras me ensinaram
a não querer já nunca ser contente.

Errei todo o discurso de meus anos;
dei causa a que a Fortuna castigasse
as minhas mal fundadas esperanças.

De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse que fartasse
este meu duro génio de vinganças!

E já passou o fim-de-semana... Bom, mas soube a pouco.
Amanhã é 2ª feira e há que ir trabalhar.

E sim, eu penso demais.

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