Tenho mais 300 km em cima. E um negócio fechado, e cinema e não jantei (convenientemente) e mais umas coisitas que ninguém tem nada a ver com elas! Realmente, há coisas na província que não há aqui na capital. Uma delas é a possibilidade de ter acesso às rádios locais e ouvir coisas que em outras ocasiões seria, no mínimo, desagradável, para não dizer muito mau. Foi o caso. Quando falhou a Comercial, a RFM e a Mega e até, pasmem-se, a Antena 3... a busca automática parou numa estação, de seu nome, Rádio Pernes. E o que passava? (perguntam vocês)... Passava uma coisa apelidada de música pimba (não, não era Sardet!) de um puto engraçado (para as miúdas dele) que é filho de um outro senhor engraçado (para senhoras mais velhinhas, viúvas, ressabiadas, mal amadas e coisas do género) ambos apelidados de Carreira. E que bela carreira se auspicia a este menino. Como não tenho muitas oportunidades de ouvir este tipo de "música"... deixei-me ficar. E confesso que fiquei um bocadinho (mas só um bocadinho) desiludida. Então não é que a meio do refrão, o miúdo se sai com "vou pa'parte incerta"?!? Quer-se dizer... o puto precisa mas é de terapia da fala, em vez das aulas das canto que o papá Carreira andou a pagar... ou então é daquelas letras com mensagens sublimares... Mas que não me soou bem, não soou. Enfim... Que caraças de dia grande. Mas correu bem. O negócio ficou bem fechado, o filme era bom, o cafezinho, pagaram-mo... O que é que eu posso querer mais? Sarna para me coçar? Também se arranja... eu, como sempre, tenho de tudo. Mais do bom que do mau, Graças a Deus Nosso Senhor que me acompanha e ilumina. Já é quase uma da manhã. Vou para a caminha. Sonhar com o que me reservaram. Amanhã conto o resto. Ou não. |
Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Pa'parte incerta
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