Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

domingo, 15 de abril de 2007

Dia de Domingo

Para começar o dia, fui a pé ao Pingo Doce, depois de tomar o meu café no outro sítio do costume. Gosto de rotinas (apesar do que está no post abaixo).

Logo ao fundo da rua, encontro um amigo muito querido, que não via há tempos. Daqueles que me fazem um sorriso sincero, me dão um abraço apertado e continuam a chamar-me “Florinha”. Menos mal... podia-me continuar a chamar a minha alcunha de infância (ainda bem que não há muita gente a sabê-la).
Também o trato por “Paulinho” embora o cabelo dele já esteja mais para grisalho, do que para o loiro que em tempos foi. Achei piada ver que ele continua a usar o brinco na orelha esquerda, como que em recordação dos muitos anos de rebeldia.
Fez-se um bocadinho de conversa de circunstância... Recordam-se os nossos: a mãe dele morreu, o meu pai também. Ao olhar para ele, lembro-me invariavelmente da mãe dele. Ele está parecido com ela. Nos gestos, no andar, nas expressões. Que falta me fazem todos os que já se foram.
E depois, olhámos um para um outro e rimos, como quando éramos putos. Fiquei contente por vê-lo.
E lá fui fazer compras ao sítio do costume.
O resto do dia correu muito bem, com mais compras pelo meio e um gelado que, apesar de me ter custado 2,50€ e me ter feito estar mais de 10 minutos na fila... me soube pela vida. Comi o gelado a olhar para o rio, com o vento a bater na cara e a sorrir.

Há coisas tão boas e tão simples que nos fazem sentir muito, muito bem. Como a cara de felicidade da minha princesa, quando lhe mostrei os envelopes para os convites da festa de anos dela.
Gosto de domingos. Aliás, não há dia nenhum que eu não goste especialmente. Nem mesmo a 2ª Feira.
Se acordo de manhã, já é um bom dia. Basta-me isso.

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