Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

My Pie

O que vocês querem sei eu… é pôr-me a falar. Ou melhor, a escrever.

Ou há-de ser porque a gaja tem olhos esverdeados, ou porque parece que engoliu um Hi-fi… agora é a tarte! Eu dou-vos a tarte.

Esclareço desde já que não engoli um Hi-fi. Sou, com todo o orgulho, um ipod Nano, daqueles com colunas para acoplar. Nano porque é pequenino e é mais fácil de transportar. E em verde eléctrico, que é uma cor que me fascina. Com a (des)vantagem de não ter botão de on/off!
E se passam a vida a dizer-me que eu posso ser o que quiser, porque é que eu não hei-de ser um ipod? Nano? E só dou música a quem eu quero.

Back to the pie... Deixo-vos um excerto do que recebi há pouco.

Quem faz a tarte sou eu, mas o segredo, explica-o quem a comeu: O segredo está na "ligeira" acidez do mirtilo.

Conselho do menino (estava "concelho" mas houve um anónimo simpático que me corrigiu): deves fazer num dia e comer no outro... fica mais apurada... uma delícia.

E passa a explicar: Os meus sogros estiveram lá no dia seguinte e tentei impingir-lhes o resto da tarte... sim, porque nós não gostamos de atirar comida ao lixo (com a "fominha” que por aí há!). Mas olha, disseram tão bem daquilo (como eles mentem para serem simpáticos) que fui mesmo tentado a experimentar, e olha não penses que não se comeu... foi todinha.
Deve ser o processo de amadurecimento dos frutos silvestres.

A receita.
Sim, eu sou uma tipa porreirinha e gosto de partilhar.
Não tão porreirinha como vocês já estão a pensar, nem tão fã de partilhar como muitos gostariam...

Vamos à receita, que é o que interessa:

Massa
1 ¼ pacote de bolacha Maria
200 g de margarina

Recheio
2 pacotes de natas
1 lata de leite condensado
5 folhas de gelatina
Frutos silvestres e doce 4 Frutos St. Dalfour q.b.
  • Partir a margarina em pedaços pequenos e amassá-la com a bolacha finamente picada (ah… sim, pensam o quê? É preciso sujar as mãozinhas!);
  • Quando estiver tudo ligado homogeneamente, forrar uma tarteira de fundo amovível (como aquela que ficou em casa da Tété) e deixar no frigorífico durante uma hora (para ficar dura!);
  • Entretanto, misturar as natas com o leite condensado e as folhas de gelatinas diluídas (eu diluo-as em lume brando, vocês, é como quiserem);
  • Verter o preparado por cima da massa e levar de novo ao frigorífico;
  • Quando estiver com uma consistência de pudim, colocar os frutos silvestres misturados com o doce por cima e voilá:
My Pie!

Vós que a comeis… sabeis do que falo.

4 comentários:

Anónimo disse...

Concelho!!! do menino deve ser Seixal ou coisa do género, mas pronto vindo de perfeccionistas é de deixar qualquer um boquiaberto!

Maria Feliz disse...

Muito agradecida pela correcção! E já agora... PERFECCIONISTA, eu?!
Naaaaaa

João Paulo Cardoso disse...

Parece saborosa essa tarte repleta de sabores e private jokes...

Talvez a coma nesta Páscoa.

Peço desculpa, refiro-me à tarte, obviamente.

Reparei, com agrado, que colocou um link no seu blog, para o meu "Eldorado".

Como gosto muito do seu blog e ainda mais da maneira como escreve, coloquei, tambéu eu, um link no meu blog, para este "Devagar, mas com confiança".

Ah!Boa Páscoa!

Maria Feliz disse...

A língua portuguesa é deveras traiçoeira!

Link para cá, link para lá, tenho em mim a convicção de que Devagar, mas com confiança, ambos descobriremos o nosso Eldorado.

Boa sorte com a tarte. E boa Páscoa para si também.