Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

sábado, 14 de abril de 2007

Sol da Caparica

A Nonô não conhecia a Costa. E vai daí a mãe, a tia e esta amiga, combinaram de ir à Caparica satisfazer a curiosidade da pequena. É o que dá por miúdas de 4 anos a ouvir músicas estranhas.

E como isto de passar a ponte já é mais um vício que uma vontade, lá fomos almoçar para a outra banda.
Deveria ter digno de registo fotográfico (e já agora vídeo também, porque não). Três trintonas giras e bem dispostas com duas pirralhas eufóricas, a entrar na Costa da Caparica e a cantar a plenos pulmões:

Aqui vou eu para a Costa
Aqui vou eu cheio de pica
De Lisboa vou fugir
Vou p'ró sol da Caparica

Almoço fantástico, companhia garganeira e sempre pronta para a maledicência e língua mais que viperina. Miúdas lindas, sem birras e a portarem-se como crianças que são. Do melhor.
O dia esteve fantástico. O mar estava qualquer coisa de muito, muito lindo. As princesas comeram Calipos, nós bebemos café.

No regresso, as meninas queriam mais música. À falta de melhor, lá se colocou o CD do Mika (a opção era isto ou a Floribella... valeu o bom senso e a maioridade das duas mães e da tia).
E foi vê-las novamente em grande disposição. Enquantos as mães e a tia cantavam "I could be brown I could be blue..." as miúdas dançavam e riam, enquanto me abanavam a carrinha.
E a Nonô dizia bem alto “Ca granda festa!”

Mais? Para quê? Está tão bom assim!

Sem comentários: