Novela (que podia ser mexicana) com um número infindável de episódios e protagonistas a mais, vendida em pacotes económicos aos países do leste europeu. Enredo muito intrincado, malfeitores qb, doses exageradas de sacanices, facadas nas costas e muitas figurantes com língua de porteira. A única coisa que vale a pena no meio desta salganhada toda?! A protagonista, que interpreta este argumento sem mudar uma vírgula... ou não fosse isto a sua vida.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Em casa do mano

Jantar de aniversário do melhor. Ui, ui.
Realmente aqueles dois recebem que é uma coisa…
Mal esteve a tarte. É o que dá querer fazer as coisas a quatro mãos. Bom, ficou a lição: mãe nunca mais faz a tarte a meias comigo.

Bom, mas mesmo muito bom mesmo, foi o que eles tinham para sobremesa. Com vontade de mostrar trabalho eu a a madrinha fomos para a cozinha derreter chocolate. Entre um “não me espiches” e “deixa lá… andas nas obras, já não estranhas” lá fomos sabendo da vidinha uma da outra (e lambendo os dedos, claro).

O fondue de chocolate estava divinal. Morangos e bananas… e como a malta estava bem disposta, quando alguém deixou cair a banana no chocolate eu saio-me com esta “isso é que é, afogar a banana!
Deu gargalhada geral, mas eu, que nem é costume, corei! Afinal, estavam à mesa três sexagenários e uma jovem de 95 anos (que como é lógico, foram os que mais riram!).

E é sempre bom constatar que aos 34 anos ainda se pode ter um bolo de aniversário do Noddy, com a desculpa que os putos gostam. Eu, este ano, quero da Cinderela, ok mano? A miúda gosta!!
Já que o jantar foi assim como que a puxar para o “alambazado”, nada melhor para acamar que uma aguardente de medronho com mel. Daquelas que é proibido fabricar, proibido vender e, logo, proibido comprar. O proibido é sempre uma coisa fantástica.

Gosto imenso destes jantar de família. E quando chegam ao fim há sempre coisas deste tipo:
“Raquel, vamos embora.
- Oh mãe vai andando sozinha que eu quero ficar mais um bocadinho!!”

O próximo a fazer anos é o avô do meu sobrinho, o sogro do meu irmão, ou melhor, o pai da minha cunhada. Esta coisa dos graus de parentesco é muita gira. O senhor a mim não me é nada, mas convida-me sempre. É um castiço.

3 comentários:

Anónimo disse...

Correcção: Dois sexagenários, uma septuagenária e a criança tem 96 anos (quase, quase 97)...
Ass: O mano

Maria Feliz disse...

Nada como o mano velho para corrigir!
És grande (com quase 1,90m também não é difícil!)

Anónimo disse...

Adorei este post. Quase que consigo pintar o quadro familiar :)

NullFame