Nada de interpretações dúbias. Eu passo a esclarecer.
Quando era miúda, como todas as miúdas, tinha um bebé chorão. De seu nome Nuno Gonçalo. O nome do meu irmão mais novo era Nuno, fui eu que escolhi. E quando ele morreu, tinha eu 7 anos, todos os bonecos passaram a ser Nunos.
Voltando ao chorão. Sempre tive paixão por todas as minhas bonecas e bonecos, mas há uns anos atrás fiz-lhes uma escolha e dei alguns. O chorão foi no rol. Nem sabia a quem a minha mãe os tinha dado.
Este domingo tive um reencontro surreal com o Nuno Gonçalo. A minha filha apareceu com ele ao colo e disse-me entusiasmada “Olha mãe, não era teu?”
Após uma observação cuidada, constatei que era realmente o meu chorão. Pela metade da pestana que lhe falta no olho direito, mas principalmente pelo cheiro.
Como é que o boneco reapareceu lá em casa? Simples. A minha mãe deu os bonecos todos à nossa vizinha e ela guardou alguns, a pensar que um dia poderia vir a ter uma neta. Teve um neto. E lembrou-se da minha filha, quando pegou no Nuno Gonçalo para lhe dar outro destino.
Não há coincidências? Claro que não. Se o filho da vizinha tivesse tido uma menina, o boneco não voltaria às nossas mãos.
A parte mais engraçada da história é que depois do Nuno Gonçalo ter recebido um enchimento novo, estar lavadinho e composto com roupinhas novas (obrigada mãe!) a Raquel decidiu que era uma menina: “Gostas de Beatriz, mãe? É giro, não é? Mas era teu, não te importas?”
Não filhota, Nuno Gonçalo, Beatriz… é o que tu quiseres. Estou toda lamechas por ter o meu chorão outra vez lá em casa.
Este domingo tive um reencontro surreal com o Nuno Gonçalo. A minha filha apareceu com ele ao colo e disse-me entusiasmada “Olha mãe, não era teu?”
Após uma observação cuidada, constatei que era realmente o meu chorão. Pela metade da pestana que lhe falta no olho direito, mas principalmente pelo cheiro.
Como é que o boneco reapareceu lá em casa? Simples. A minha mãe deu os bonecos todos à nossa vizinha e ela guardou alguns, a pensar que um dia poderia vir a ter uma neta. Teve um neto. E lembrou-se da minha filha, quando pegou no Nuno Gonçalo para lhe dar outro destino.
Não há coincidências? Claro que não. Se o filho da vizinha tivesse tido uma menina, o boneco não voltaria às nossas mãos.
A parte mais engraçada da história é que depois do Nuno Gonçalo ter recebido um enchimento novo, estar lavadinho e composto com roupinhas novas (obrigada mãe!) a Raquel decidiu que era uma menina: “Gostas de Beatriz, mãe? É giro, não é? Mas era teu, não te importas?”
Não filhota, Nuno Gonçalo, Beatriz… é o que tu quiseres. Estou toda lamechas por ter o meu chorão outra vez lá em casa.
2 comentários:
Bem... escreve-se sobre transsexuais do Rio (http://oeldorado.blogspot.com/)e eles aparecem... noutro blog, e como bebé chorão!
Entretanto estou há horas a salivar com a discrição do fondue de chocolate...
... só que o espelho mandou-me ter juízo...
Até breve.
João,
O meu Gonçalito não tem nada a ver com os "seus" transsexuais... Fazer o favor de não conspurcar:)
E já agora... o fondue de chocolate nada tinha de discreto!
Acho que deu para entender pela minha descrição (gosto tanto de brincar com palavras).
O seu espelho tem futuro;)
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